Anteontem, na AM,
Henrique Falcão insurgiu-se contra a deturpação que um pasquim da terra praticou
ao titular: “oposição chumba orçamento de 38 M€”. Na verdade, o orçamento foi
aprovado por maioria (grande).
A deturpação não foi
inocente: o pasquim sabe bem o que fez: procurou, mais uma vez, ajudar
uns, rebaixando outros (pensam eles). Neste caso, por falta de jeito congénita,
fê-lo mal: exagerou na dose. Mas, por este caminho, a medalha de ouro está
garantida.
PS: Não se percebe o agastamento de Henrique Falcão (ou do CDS): votou favoravelmente o orçamento; e não é oposição.
O deputado Henrique Falcão perdeu ali uma excelente oportunidade de estar calado, ou poupar energia para a viagem que iria fazer entretanto, como fez questão de anunciar publicamente na AM. Talvez lhe tenha feito falta assistir às assembleias, ao tempo do pai, Menezes Falcão, quer como presidente quer como membro de bancada. Acredito que a bajulação que sistematicamente faz a Diogo Mateus e à Câmara se traduza num agastamento seu e não do CDS. De resto, basta ver o registo das intervenções de Ricardo Ferreira (e agora de Pedro Pinto) para perceber isso mesmo. Nem se percebe como é que o PSD ainda não o acolheu.
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