22 de janeiro de 2020

Nós, os burros!


A política pombalense passa por tempos muito difíceis. Faz lembrar levemente a Idade das Trevas. Esse período longínquo da História caracterizou-se, para além da deterioração cultural, económica e demográfica, pela escassez de registos históricos e outros escritos. Tudo o que se passou nessa altura permanece envolto no mais impenetrável negrume.
Quem nos comanda já acusou o ex-mandante de favorecimento sem nunca o concretizar, já incriminou um vereador de gravíssimas imparidades sem as evidenciar e agora cochichou-a em surdina (aos seus pares) que não se voltará a candidatar ao cargo.
Será que nós (os comuns) não teremos o direito de estar ao corrente destes apólogos, que a todos dizem respeito. Se nos explicassem, como se fossemos muito burros, talvez compreendêssemos.

6 comentários:

  1. Anibal, tudo não passa de encenações e conflitos de personagens. Vais ver que na altura certa estão todos mais unidos que os outros em que é tudo paz, tranquilidade e unanimidade. Sabes para proteger o poder, que já vem desde 1993, eles baralham, partem e dão novamente as cartas.

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  2. Amigo e companheiro Aníbal Cardona, fico triste por ter sido tu a colocar este post.
    Se tivesse sido o Adelino eu escrevia: são solipedes, seu burro.
    Abraço amigo
    PS Sei que o lápis azul vai vetar o meu comentário mas vou colocá-lo no Face

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  3. Amigo Aníbal, sobre estas suas interrogações e lamentos pouco sei adiantar. Há momentos tão insondáveis que o melhor é mesmo esperar para ver.
    Aliás, de que serviria discorrer sobre as suspeitas que adianta senão para intrigar um pouco mais a nossa vivência política?
    Já sobre a foto de família que utilizou aqui no post parece-me identificar no da esquerda o meu amigo pelo ar calmo e suave que apresenta, ao meio talvez o malho, porque aquelas orelhas arrebitadas e o ar de gozo não enganam ninguém, à direita, o mais pequenito, preto e com ar de reguila só pode ser o Roque....
    Não lhe perdoo contudo não ter incluído um quarto elemento, todo branco, já que não há jericos laranjas, que representasse este vosso colega de opinião diferente mas sempre solidário na luta de encontrar o melhor para o nosso concelho e as nossas gentes; Talvez da próxima não se esqueça!
    Um abraço a todos e perdoem-me este momento de humor, mas não resisti a meter-me convosco porque sou vosso amigo e sei que não me levam a mal.
    Um momento de humor é algo sempre relaxante e relaxar faz bem à alma.
    Um abraço a todos.

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    1. Caro Manuel Serra,
      Nunca poderia levar a mal. Até porque estou favorecido na fotografia. Se não pudermos brincar com os nossos amigos, brincaremos com quem? Mas registo que quando se trata do universo laranja nunca se fica a perceber muito bem a sua opinião. Seria legítimo pensar que um presidente em funções não tem a obrigação de tornar público o facto de ter a intenção de se recandidatar ou não se recandidatar. Para quê ocupar as nossas cabecinhas de jerico com essas minúcias.
      Forte abraço. Conto vê-lo na segunda-feira no Café-Concerto.

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    2. Amigo Aníbal, obrigado pela sua fleuma que vem de encontro ao que eu esperava.
      Sobre as interrogações que coloca há-de reparar que nada foi publicamente anunciado, logo, dos boatos, mesmo com fundamento não reza a história. Assim sendo, como queria que eu, filiado e até membro da CP, viesse publicamente dar opinião sobre tudo o que manda a ética e lealdade que não divulgue? E se não devo divulgar muito menos devo opinar.
      Mesmo assim já faço muito mais do que muitos na minha posição e repare que quem estiver atento sempre vai conseguindo algum vislumbre do habitualmente especulado nas notícias.
      Vamos supor que o que referiu era verdade, que até podia ter sido dito num contexto privado e por razões que só o próprio poderia saber! Só ao próprio,nesse caso, caberia a iniciativa e oportunidade de o divulgar publicamente.
      Óbviamente que a oposição e até os média gostariam de saber das novidades antes dos próprios, é o jogo político a evidenciar-se.
      Logo,a minha opinião, no universo laranja, quando os assuntos são nebulosos,jamais pode ser límpida e cristalina...
      Mas considero muito útil as especulações avançadas pelo farpas porque não só levantam questões legítimas como alertam as forças políticas visadas para as defesas apropriadas.
      Espero ter tornada clara a habitual intervenção deste "desalinhado" do Farpas.
      Segunda feira lá estarei.
      Um abraço.

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  4. Caríssimo Sr, Serra uma vez que isto virou para o humor, fez me lembrar uma história da minha infância, passo a descrever: o meu pai tinha uma loja na aldeia onde as pessoas iam, ao sábado, fazer as suas compras! Um senhor veio à loja e trouxe um burro preto, enquanto se aviou, eu, olhei para o burro e disse para comigo: bom, tu eras bonito se fosses branco. o meu pai tinha andado a pintar a casa, estava um bidom de cal na zona e eu pego num, pincel pintei o burro de branco. O senhor procura o burro e não o vê, diz, ó António mais uma desgraça, roubaram-me o burro. Sorte a dele o solipede zurrou e eles conheceram se pela voz. O meu pai foi buscar um balde com água e os dois lavaram o coitado. De notar que a tinta da época para pintar as casas era cal, não havia tintas textura-das.

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