Muitos municípios pelo país fora,
têm nos últimos anos apostado fortemente em programas de passagem de ano. Aperceberam-se
que as pessoas aderem positivamente à ideia de festejar na rua o virar de ano.
A verdade, é que estas organizações não são meras “festas” pois acarretam para
o comercio local e até para a cidade uma promoção da mesma. Os restaurantes
enchem, os bares e cafés enchem, os vendedores ambulantes (desde o que vende material
alusivo a festa, até aos balões, pipocas, bifanas, crepes…) fazem negócio. A
cidade enche-se de alegria e de vida. Até aquele que estando só ou não tendo
possibilidade de pagar um sitio para passar a passagem de ano, tem um sitio
onde por meros momentos, com certeza se sentirá menos só.
Pombal não teve nada disto.
Tirando algumas aldeias e algumas colectividades que vão tendo algumas
iniciativas, nada acontece em Pombal. É marasmo. É cinzento. É tudo o que
contrasta com vida e alegria.
Enquanto isso, vamo-nos
continuando a deslocar a outros concelhos, que ano após ano vão apostando neste
tipo de eventos (porque cedo perceberam que não se trata apenas de uma mera
festa) e nós por cá vamos continuar a questionarmo-nos porque em Pombal tem que
ser assim…
Ontem à noite em Pombal havia um nevoeiro imenso proveniente do fumo do fogo de artifício que foi lançado do castelo ... ... ADOREI, para a próxima passagem de ano, 2020/2021, podem repetir
ResponderEliminarMarlene está-se a referir concretamente à passagem de ano e sua festividade em local público e atrativo para todos aqueles que aderem e que refere.
ResponderEliminarÉ verdade que essa não tem sido a preferência dos que mandam, embora se note um esforço de promoção da época festiva, com pista de gelo, iluminações e até uma iniciativa inédita que inicialmente nem concordei mas que tenho de reconhecer de sucesso que são as fogueiras na rua que até estimulam a reunião das pessoas à volta da fogueira.
Concordo que talvez se devesse apostar também num reveillon público com festa na rua e fogo de artifício.
Julgo que pelo menos aqui fica a sugestão, embora em jeito de lamento opositor, que reputo de muito bem lembrada.
Tenho a certeza que também os decisores lêem estes posts e comentários e certamente irão acolher com muito interesse e empenho o que refere.
Para mim está forma de sugerir este tipo de eventos é a melhor contribuição da oposição que se tiver seguimento pode ser sempre reclamada como virtude da oposição que propôs algo e vingou...
Penso que é assim que uma boa oposição se vai afirmando como alternativa credível.
Não me canso de afirmar o campo em que milito, o PSD, mas respeito muito as opiniões de todos e as boas ideias não têm bandeira, posição ou dono, têm apenas boas inteligências a contribuir para o bem comum.
Venham mais sugestões assim.
Um bom 2020 para si.
Olhe, amigo Serra; eu sugiro duas grandes procissões: uma depois da Missa do Galo; e outra na noite da Passagem de Ano – outra no Dia de Reis também não era coisa despicienda.
ResponderEliminarSabe; cada um é como cada qual, e esta terra gosta e especializou-se em procissões e festas religiosas – já anseio pelo Santo Amaro, pela azáfama dos Pimpões e seus amigos naquela dávida ao Santo e aos bons-cristãos -; talvez não seja tempo de concorrer com os que vão muito à frente noutras formas de diversão e culto.
Não participo em procissões, mas, de tanto as ver passar, com toda aquela pompa e dissimulação, passei a apreciá-las.
Ao que uma pessoa chega! Quando se junta a certas companhias.
Oh amigo Malho, se há alguém sem nenhuma queda religiosa sou eu, embora me dê bem com os religiosos de profissão ou só de devoção...
EliminarPor mim não me fazem diferença ou vantagem as manifestações religiosas porque se há gente que aprecie nada tenho contra que se realizem embora comigo não possam contar.
As suas sugestões se não fossem irónicas seriam talvez exageradas...
Eu só pretendo fazer ver a todos que sugestões mais inovadoras ou simplesmente mais variadas podem ser o melhor caminho de quem pretende ser reconhecido como credível.
Dizer simplesmente que está tudo mal e tudo mal dirigido é oposição sim mas pouco credível, porque criticar é fácil. Com propriedade é que já não é tão garantido.
Se quer saber sou um dos paladinos da separação das águas profanas das religiosas, mas as crenças têm destas coisas, detestam ver-se confrontadas com incongruências intrínsecas logo a reação dos crentes é afastar o crítico para não se terem de dirimir a critica.
E assim me quedo, desejando-lhe muito boas procissões com os meus protestos da maior consideração e pedindo desculpa por nestes casos não o poder acompanhar.,😉😉😉
Abraço
O amigo Serra não participa de umas tertúlias sobre fé que as elites do Cardal costumam realizar?
EliminarOlhe: por este andar já não me admiro que Pombal consiga a por muitos desejada escola superior, dessa grande “ciência do oculto” chamada Teologia. E assim ficaria assegurado o caminho para andarmos sempre para trás.
Oh Malho lá está o meu amigo a cair na tentação de confundir e nuvem por Juno.
EliminarSabe que a verdadeira independência faz-se pela afirmação de ideias e coerência com as mesmas.
As boas ideias fundamentam-se na apreciação das ideias de todos e não só da parte que mais gostamos, logo não há ambiente de adega, eira, tertúlia, ou conferência intelectual onde eu me ache deslocado.
A mesma provocação sectária acham alguns do PSD por eu comentar no Farpas e até ter o atrevimento de ir ao jantar desse " ninho de lacraus" onde se urdem mais umas iniciativas para chatear a "situação".
Olhe sou criticado cá e lá mas pelos motivos inversos, situação que só um verdadeiro espírito independente tem coragem de assumir.
E, mais difícil ainda, com lealdade para ambos os lados.
Eu sei que não é facilmente aceitável mas, neste caso, serão os críticos que terão de se guindar ao meu nível porque eu não desço ao deles.
Sabe que discuto religião e tento percebê-la e por isso discuto a proto igreja, as cruzadas, os cismas do Vaticano, a inquisição, os hugenotes e sua perseguição, os alquimistas, os teosofistas, os espíritas, a astrologia e a cabala.
Mas também os Budismo, o Hinduísmo e o Xantoísmo e ainda essa praga dos nossos tempos que dá pelo nome de islamismo.
Depois de muito atentamente ouvir o nosso pároco sobre as suas ideias fui o único que perguntou:
Para quem nada espera do além, nada se preocupa pelo antes do nascimento e só se empenha em fazer o bem aos outros e viver com alegria está vida que temos consciência, qual é o lugar de Deus nestes casos? Olhe que tive uma resposta honesta:
Nesses casos Deus não tem sentido nem faz falta!
Será que o meu amigo agora me fica a perceber melhor e me deixa de provocar com essas rasteiras marotas?
Se quiser vir a una tertúlia será bem vindo como meu convidado.
Aguardo resposta.
Um abraço.
Ah, esqueci-me de referir o ateísmo e seus seguidores.
EliminarSe quiser consultar no YouTube procure christofer hitchens ( já falecido) , Richard Dawkins e seu livro "the God delusion" e o brasileiro Leandro Karnal.
Muito poderá aprender e ponderar não só sobre o ateísmo mas essencialmente sobre o conceito de Deus e se isso faz sentido.
Há muitos mais contestatários da religião.
Eu sendo agnóstico não sou anti-religiao exatamente porque respeito e até percebo as opções dessas preferências.
Cabemos cá todos, com tolerância, graças a deus...
Oh amigo Serra,
EliminarEu não critiquei nada, só constatei, e relacionei com o objecto de conversa.
Sobre liberdade individual, escolhas pessoais, pensamento mais ou menos alinhado, tudo bem…
Penso que aquilo das tertúlias não é uma coisa secreta de que as pessoas que participam se envergonham; daí não perceber a sua grande necessidade de se justificar, nem algum azedume. Aquilo encaixa (bem) com o espirito da terra. Ponto. E como o ilustra bem, resolvi trazê-lo a esta discussão.
Compreendo a sua postura; e até eu, como (bom) ateu, admito participar numa discussão sobre religião, não numa catequização.
Em 2021 como é ano de eleições, a festa deveria ser feita no Parque Expocentro...Com música, cor e alegria e como é ano de eleições...Porcos no espeto...Que saudades que eu estou daquelas sandocas. Narciso peça para si o Pelouro do Réveillon, convoque o JVV para o assessorar e vamos tirar o protagonismo á Figueira e a Coimbra.
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