"Se quisermos que tudo fique como está, é preciso que tudo mude”
A imortal frase do personagem principal de "Leopardo" é, especialmente hoje, de uma actualidade inquestionável. Celebra-se hoje mais um mito/dogma da História de Portugal. Enquanto Republicano por convicção, não me impressionam os discursos grandiloquentes que adaptam o que se passou há 100 anos por mera conveniência. A República, no sentido de termos uma democracia representativa, com igualdade de oportunidades sem depender de privilégios de nascença e uma relação com o Estado construída em Direitos e Deveres recíprocos, não nasceu a 5 de Outubro, mas sim 76 anos antes e não se começou verdadeiramente a cumprir com aquela data, mas sim 64 anos depois. O 5 de Outubro foi um golpe de Estado sem o qual dificilmente se compreende a História do nosso Século XX. Por isso relembro hoje a importância, não tanto de um símbolo histórico, mas de uma ideia, pilar de uma República funcional (e também certamente de uma Monarquia) do Estado de Direito em todas as suas acepções. Dias como este não existem para celebrar dogmas, mas para relembrar que devemos aperfeiçoar constantemente a democracia em que vivemos.
E por isso acho duplamente irónico viver este dia no cenário em que o vivemos. Nacionalmente por motivos que me dispenso repetir, mas dos quais retiro essencialmente a desresponsabilização e a impunidade de quem vive, em alternância, garantindo um Estado disfuncional que manieta um País. Localmente pela aparentemente inenarrável descrição de como órgãos autárquicos se comportam perante os seus eleitos. É fácil culpar os eleitores pela ausência de um real escrutínio fora dos ciclos eleitorais, mas a legitimidade eleitoral é um princípio intocável. No entanto, tal não invalida que uma pessoa se questione como é possível que num órgão o Presidente do mesmo insulte um deputado ou se escuse, por completo, a actuar de forma imparcial tentando exercer a função de fiscalizador. Recuso-me a acreditar que, mantendo-se o anterior Presidente em funções a AM funcionasse como agora funciona. E para que se torne claro, ao contrário da clique do poder e do seu gosto pelos ataques "ad hominem", não são os homens que ocupam os cargos, mas a forma como ocupam os cargos que merecem a minha crítica. Admito obviamente que haja visões bastante diferentes sobre a pertinência da discussão de alguns assuntos, mas não admito, pelo menos não num Estado de Direito (que manifesta e felizmente não é o mesmo que o do Presidente da Câmara), que órgãos autárquicos sejam manietados por muitos dos seus próprios membros. Celebrem-se os símbolos que se quiserem, que sem se reflectir seriamente como o Estado deveria funcionar - de baixo até cima e vice-versa - continuaremos a celebrar apenas símbolos, nunca ideias e verdadeiras conquistas.
A imortal frase do personagem principal de "Leopardo" é, especialmente hoje, de uma actualidade inquestionável. Celebra-se hoje mais um mito/dogma da História de Portugal. Enquanto Republicano por convicção, não me impressionam os discursos grandiloquentes que adaptam o que se passou há 100 anos por mera conveniência. A República, no sentido de termos uma democracia representativa, com igualdade de oportunidades sem depender de privilégios de nascença e uma relação com o Estado construída em Direitos e Deveres recíprocos, não nasceu a 5 de Outubro, mas sim 76 anos antes e não se começou verdadeiramente a cumprir com aquela data, mas sim 64 anos depois. O 5 de Outubro foi um golpe de Estado sem o qual dificilmente se compreende a História do nosso Século XX. Por isso relembro hoje a importância, não tanto de um símbolo histórico, mas de uma ideia, pilar de uma República funcional (e também certamente de uma Monarquia) do Estado de Direito em todas as suas acepções. Dias como este não existem para celebrar dogmas, mas para relembrar que devemos aperfeiçoar constantemente a democracia em que vivemos.
E por isso acho duplamente irónico viver este dia no cenário em que o vivemos. Nacionalmente por motivos que me dispenso repetir, mas dos quais retiro essencialmente a desresponsabilização e a impunidade de quem vive, em alternância, garantindo um Estado disfuncional que manieta um País. Localmente pela aparentemente inenarrável descrição de como órgãos autárquicos se comportam perante os seus eleitos. É fácil culpar os eleitores pela ausência de um real escrutínio fora dos ciclos eleitorais, mas a legitimidade eleitoral é um princípio intocável. No entanto, tal não invalida que uma pessoa se questione como é possível que num órgão o Presidente do mesmo insulte um deputado ou se escuse, por completo, a actuar de forma imparcial tentando exercer a função de fiscalizador. Recuso-me a acreditar que, mantendo-se o anterior Presidente em funções a AM funcionasse como agora funciona. E para que se torne claro, ao contrário da clique do poder e do seu gosto pelos ataques "ad hominem", não são os homens que ocupam os cargos, mas a forma como ocupam os cargos que merecem a minha crítica. Admito obviamente que haja visões bastante diferentes sobre a pertinência da discussão de alguns assuntos, mas não admito, pelo menos não num Estado de Direito (que manifesta e felizmente não é o mesmo que o do Presidente da Câmara), que órgãos autárquicos sejam manietados por muitos dos seus próprios membros. Celebrem-se os símbolos que se quiserem, que sem se reflectir seriamente como o Estado deveria funcionar - de baixo até cima e vice-versa - continuaremos a celebrar apenas símbolos, nunca ideias e verdadeiras conquistas.
Amigo e Companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarNão te vi, como já te disse, nem aqui, nem acolá, (lê AM+inaugurações).
E logo eu que hoje estou, desde as 7 da manhã, voluntariamente, ao serviço da República.
Isto dá para compreender o quão cansado estou.
Mas por dever de consciência não posso deixar passar em claro as tuas levianas afirmações.
Respigo do teu post:
“Localmente pela aparentemente inenarrável descrição de como órgãos autárquicos se comportam perante os seus eleitos. É fácil culpar os eleitores pela ausência de um real escrutínio fora dos ciclos eleitorais, mas a legitimidade eleitoral é um princípio intocável. No entanto, tal não invalida que uma pessoa se questione como é possível que num órgão o Presidente do mesmo insulte um deputado ou se escuse, por completo, a actuar de forma imparcial tentando exercer a função de fiscalizador. Recuso-me a acreditar que, mantendo-se o anterior Presidente em funções a AM funcionasse como agora funciona. E para que se torne claro, ao contrário da clique do poder e do seu gosto pelos ataques "ad hominem", não são os homens que ocupam os cargos, mas a forma como ocupam os cargos que merecem a minha crítica. Admito obviamente que haja visões bastante diferentes sobre a pertinência da discussão de alguns assuntos, mas não admito, pelo menos não num Estado de Direito (que manifesta e felizmente não é o mesmo que o do Presidente da Câmara), que órgãos autárquicos sejam manietados por muitos dos seus próprios membros. Celebrem-se os símbolos que se quiserem, que sem se reflectir seriamente como o Estado deveria funcionar - de baixo até cima e vice-versa - continuaremos a celebrar apenas símbolos, nunca ideias e verdadeiras conquistas.”
Companheiro, a Bancada do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Pombal demitiu-se das suas funções ao abandonar a sessão.
Já não é a primeira vez que o faz.
Ingenuidade? Falta de preparação? Falta de argumentos?
Não sei. Mas sei que se demitiram das funções para que foram eleitos.
Chorar, agora, lágrimas de crocodilo não lava a sua falta.
O nosso mui ilustre Presidente da Assembleia Municipal, Dr. José Grilo Gonçalves, foi de uma elegância a toda a prova.
Foi um pai na forma pedagógica como conduziu a falta de cortesia do Senhor Deputado Municipal, para não o adjectivar de outra forma.
O Dr. José Grilo conduz a Assembleia Municipal à sua maneira, de uma forma eficaz, mas que funciona.
Agora que culpa tem ele de o Partido Socialista de Pombal ser trauliteiro e não ter rumo?
Nem estratégia, nem, ao menos, uma pequenina táctica, que te é tão cara?
Não seria bom, digo eu, reunirem-se na vossa minúscula sede e, aí, determinarem uma estratégia que, não digo para obter o poder local, fosse útil a Pombal?
Peço ao Partido Socialista de Pombal que ao invés de fazer fogo fátuo contribua para o desenvolvimento do concelho, sem que com isto eu pretenda dar conselhos.
Choro lágrimas autárquicas.
Dr. José Grilo, estás no BOM CAMINHO!
Não vaciles!
Amigo e Companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarNão te vi, como já te disse, nem aqui, nem acolá, (lê AM+inaugurações).
E logo eu que hoje estou, desde as 7 da manhã, voluntariamente, ao serviço da República.
Isto dá para compreender o quão cansado estou.
Mas por dever de consciência não posso deixar passar em claro as tuas levianas afirmações.
Respigo do teu post:
“Localmente pela aparentemente inenarrável descrição de como órgãos autárquicos se comportam perante os seus eleitos. É fácil culpar os eleitores pela ausência de um real escrutínio fora dos ciclos eleitorais, mas a legitimidade eleitoral é um princípio intocável. No entanto, tal não invalida que uma pessoa se questione como é possível que num órgão o Presidente do mesmo insulte um deputado ou se escuse, por completo, a actuar de forma imparcial tentando exercer a função de fiscalizador. Recuso-me a acreditar que, mantendo-se o anterior Presidente em funções a AM funcionasse como agora funciona. E para que se torne claro, ao contrário da clique do poder e do seu gosto pelos ataques "ad hominem", não são os homens que ocupam os cargos, mas a forma como ocupam os cargos que merecem a minha crítica. Admito obviamente que haja visões bastante diferentes sobre a pertinência da discussão de alguns assuntos, mas não admito, pelo menos não num Estado de Direito (que manifesta e felizmente não é o mesmo que o do Presidente da Câmara), que órgãos autárquicos sejam manietados por muitos dos seus próprios membros. Celebrem-se os símbolos que se quiserem, que sem se reflectir seriamente como o Estado deveria funcionar - de baixo até cima e vice-versa - continuaremos a celebrar apenas símbolos, nunca ideias e verdadeiras conquistas.”
Companheiro, a Bancada do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Pombal demitiu-se das suas funções ao abandonar a sessão.
Já não é a primeira vez que o faz.
Ingenuidade? Falta de preparação? Falta de argumentos?
Não sei. Mas sei que se demitiram das funções para que foram eleitos.
Chorar, agora, lágrimas de crocodilo não lava a sua falta.
O nosso mui ilustre Presidente da Assembleia Municipal, Dr. José Grilo Gonçalves, foi de uma elegância a toda a prova.
Foi um pai na forma pedagógica como conduziu a falta de cortesia do Senhor Deputado Municipal, para não o adjectivar de outra forma.
O Dr. José Grilo conduz a Assembleia Municipal à sua maneira, de uma forma eficaz, mas que funciona.
Agora que culpa tem ele de o Partido Socialista de Pombal ser trauliteiro e não ter rumo?
Nem estratégia, nem, ao menos, uma pequenina táctica, que te é tão cara?
Não seria bom, digo eu, reunirem-se na vossa minúscula sede e, aí, determinarem uma estratégia que, não digo para obter o poder local, fosse útil a Pombal?
Peço ao Partido Socialista de Pombal que ao invés de fazer fogo fátuo contribua para o desenvolvimento do concelho, sem que com isto eu pretenda dar conselhos.
Choro lágrimas autárquicas.
Dr. José Grilo, estás no BOM CAMINHO!
Não vaciles!
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ResponderEliminarO acriticismo da maioria é que corresponde a uma demissão dos deveres de fiscalização. Na minha opinião este acriticismo tem 16 anos. O que mais ofende nisto tudo é que isto é uma estratégia deliberada: silêncio na crítica, muito barulho no apoio. Vamos pagar isto caro, porque a geração que foi promovida nesta estratégia é daquela que sabe fazer muito barulho mas com pouco sentido crítico, até para aceitar humildemente que é normal e desejável que existam pontos de vista diferentes.
ResponderEliminarAguardo pacientemente por sentir os meus concidadãos representados também nas acções do PSD no meu concelho.
Agradeço ao Sr. Eng. Rodrigues Marques que não venha com estupidez redonda em resposta a isto, mas será difícil ver o meu desejo cumprido.
"Inenarrável" é, de facto, a palavra!...
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarO Sr. Sete balas acordou com instintos de escritor.
Com poucas palavras: feriado, dia da Restauração e da República um dia muito importante para a tribo à beira plantada, muito, muito mais importante que o 25 de Abril que nos permitiu demonstrar ao mundo a nossa PORTUGALIDADE
Amigo Rodrigues Marques,
ResponderEliminarA máquina está como eco, ou está a(máquina) a seguir os ensinamentos do Dr. Goebels de que uma inverdade tantas vezes repetida, acaba por se tornar verdade?
Espero que não se tenha empanturrado com tanta inauguração. Temo que o meu amigo, de tanta próximidade com o Ministro, esteja a passar pelo "sindroma de Estocolmo", e que ainda o vá ver, como vítima, a aplaudir o Sócrates e seu orçamento, oferecendo-se para ser um dos primeiros a colocar o património e o trabalho ao serviço do pagamento da crise? Mal por mal, prefiro antes que se apróxime da Barbara. Isto, só para o caso da Barbara não se ter já apróximado de si.
P.s.: O seu requerimento a pedir para passar ao ponto seguinte, foi à matador. Do ponto de vista da táctica: "um golpe de mestre"
Abraço.
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ResponderEliminarSr Jorge ha tacticas e rasteiras, pelo que só me parecia bem fazerem uma Assembleia extraordinaria para debater o desfalque, pois o dinheiro é de todos os contribuintes. Se a responsabilidade material do crime esta a ser resolvida nos tribunais, a responsabilidade politica tem de ser apurada no orgão proprio (AM) A culpa não pode morrer solteira. Por essa razão não me posso por em acordo com a atitude do Eng. Rodrigues Marques, alem de o respeitar muito como amigo, não posso ser conivente com atitudes que só visam a proteção do CHEFE.
ResponderEliminarEng.
ResponderEliminarJá o Woody Allen dizia que 80% do sucesso está em aparecer e suponho que seja nesse sentido que compartilha a sua agenda. Eu, felizmente, não tenho que prestar contas da minha, já que o que conta é não é quantidade mas sim a qualidade. Aliás, queira o Engenheiro substituir quem paga o meu trabalho ou assumir outros compromissos e aí, sim, pode falar de agendas comigo.
Depois da cortina de fumo, a coluna de fumo: leviandade é ainda achar que consegue esconder o que está à vista de todos.
Respigo (apenas este):
"O Dr. José Grilo conduz a Assembleia Municipal à sua maneira, de uma forma eficaz, mas que funciona."
Eficaz só se for para os interesses de quem não quer fiscalizar nada e nada fiscalizado. A esse propósito, faço minha«, com uma pequena alteração, as palavras do nosso amigo Jorge: belíssima táctica a do requerimento.
Eu choraria lágrimas democráticas, mas como me parece que há dicionários que não tem algumas entradas, apenas me ia cansar.
Amigo Jorge, Marquês de Lagos, visconde da Chã de Cima: para a jornada do engº Marques ser completa só lhe faltou ir a uma certa vindima, que nós cá sabemos.
ResponderEliminarParece-me que não lhe resta outra alternativa. Perante a insistência generalizada e -sobretudo - o lobie que o outro engenheiro anda a fazer por esse concelho fora, vai ter mesmo de aceitar o desafio. Por isso, o melhor é ir treinando.
Desta vez não choro. Rio-me. Porque acredito que consigo na Câmara isto vai ser uma animação. Bisous.
Se daqui a 3 anos, tiver que escolher entre Engenheiros o meu voto vai certamente para o de Albergaria. Se for entre um Dr. e um Eng. ja a coisa muda de figura, depende de quem for o Dr.
ResponderEliminarAmigos, companheiros e camaradas, boa noite.
ResponderEliminarCamarada Jorge Ferreira, palavra, palavrinha que foi a máquina que entontou, duplicando o meu modesto e inócuo comentário e não quaisquer ensinamentos.
Relativamente “ao matador” permite-me dizer-te que nunca por nunca irei rivalizar com o meu amigo António Carrasqueira, de Abiul, mais a sua Praça de Touros, a mais antiga de Portugal.
Camarada João Coelho prometo dizer-te o que é fogo fátuo se tu me prometeres explicar o que é “estupidez redonda”.
Mas, mesmo assim, vou abrir as hostilidades.
No início dos anos 60 vivi no Casal Santo António, paredes meias com o cemitério de Leiria, e vi muitas vezes, com aqueles que a terra há-de comer (já testamentei que quero ser cremado), o fogo fátuo a sair do perímetro das sepulturas recentes.
Fogo fátuo é, cientificamente, uma labareda ténue e fugitiva produzida pelas emanações de hidrogénio fosforado, ou metano (?), espontaneamente inflamável, que se evola dos pântanos e dos lugares onde se encontram matérias animais em decomposição.
Cá para mim parece-me mais electricidade estática. Mas não sou capaz de o provar.
Vamos, agora, centrar-nos no contexto, respigando, “Peço ao Partido Socialista de Pombal que, ao invés de fugir do fogo fátuo, contribua para o desenvolvimento do concelho… aproximando-se…” (esta foi à última da hora).
É que muitos dos que avistam o fenómeno tendem a evacuar o local rapidamente, o que, devido à deslocação do ar, faz com que o fogo fátuo se mova na sua direcção, perseguindo-os.
Se não tiverem medo, enfrentando a coisa, o fogo fátuo “foge” à sua frente.
Isto leva muitos a acreditar que se trata de uma coisa sobrenatural, onde abundam espíritos malignos, fantasmas, duendos, vampiros, Barbaras e outras que tais.
Companheiro João Alvim, eu sou magnanimo nos meus perdões.
É fácil perdoar. Já é mais difícil ser-se perdoado.
Está visto que tens visto muitos filmes.
Companheira Paula Sofia não há nenhum desafio para aceitar.
Restam-me as pantufas e um chazinho (no Palácio do Gelo ou na Cervejália).
Abraços e Beijinhos.
Eng.
ResponderEliminarSe errar é humano, perdoar é divino. O problema deve ser mesmo o meu ateísmo. Isso e os filmes. E tendo já visto muitos, nunca vi tragicomédia como a que a vida política de Pombal exibe. Haja imaginação.
Companheiro João Alvim é coisa de vida vivida.
ResponderEliminarE achas, mesmo, que é falta de imaginação?
Dou-te um doce por mais e melhor imaginação.
Perdoa-me, com
Abraço.
Eng.
ResponderEliminarEu não acho que há falta. Acho até que há a mais. Fosse ela criativa e se calhar ninguém chorava. Sendo ela o que é... enfim, vale a pena insistir... que seguramente também não serão anos a mais ou a menos que se substituirão à vontade de querer ver.
Redonda portanto.
ResponderEliminarCem anos depois estamos pior do que alguma vez os bombistas imaginaram que nos deixariam...
ResponderEliminarCaro Amigo Tiago
ResponderEliminarTambem sou dos que acho que esta Republica ja deu o que tinha a dar. Se houvesse referendo para voltarmos a Monarquia eu era dos primeiros a dizer o sim... Ninguem pode apagar os 18 seculos de historia e a valentia dos Portugueses de então. Muito diferente destes "Democratas" que so governam para o seu bolso e dos amigos
E á volta de 8.5 seculos, antes disso eramos arabes com capital em bagdad//cordoba
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ResponderEliminarMeu caro Alegria,
ResponderEliminarFoi, mais propriamente em 1492 que caiu Granada, o último reino do Al Andaluz,
fundado pelo grande Rei e Poeta I ibn al-Ahmar e que teve em Ibn al-Qaysi al-Basti o
último e poeta da despedida definitiva de Granada e do Al Andhaluz
Ataque contra Basa
(fragmento)
Por ello abandonamos los hogares
y nuestros párpados se embriagaron de desvelo.
No quedó allí, en este lugar, ningún ser humano
al que no vieras que el exilio le sobreviniera
por estos enemigos que nos dañaron, quemando
las cosechas de nuestra tierra que ardieron.
Uma parte preciosa de nós, e da nossa cultura que, imerecidamente, permanece no
esquecimento.
De certa maneira, infelizmente sim, meu caro Tiago, infelizmente sim...,
ResponderEliminarSó não é pior porque o nosso outro Engº nunca foi sapador ou artilheiro.
Imagine se o Ribeira Brava não tem - dizem - fornecido as armas aos carbonários, talvez o Sinel não tivesse corrido com o "mata frades", nem não nos teria trazido mais de quarenta anos de domínio do Botas de Santa Comba e tivesse-mos tido mais oportunidade para se fazer a pedagogia democrática.
Apesar de não ter estado na dita vindima, acredito que o D. Carlos, se ainda hoje fosse vivo, continuaria a andar - à conta do orçamento é certo - com outras senhoras de respeito "pelas suas sete quintas" sob a discrição protectora de algum Palmela ainda sobrevivente, que ao contrário do nosso Querido Líder, não o mandaria, como a mim, com a Bárbara, pelo caminho de “Los Malos Pasos”. Sempre melhor do que estes politicozinhos anódinos incapazes de se guiarem pela máxima de: "nem sempre galinha, nem sempre rainha". E que, por isso, acumulam, desnecessariamente, tensões que depois resolvem em explosões de testosterona ou em catarses sentimentais: `não imaginam quanto se me aperta o coração por ter de tomar estas medidas`. Antes uns deslizes com umas condessas ou umas sopeiras, do que este deslize permanente de nos irem sempre ao bolso, sem aviso e sem comedimento. Prefiro o destempero sexual não sublimado a esta compulsão cleptomaníaca. Com o D. Carlos, sabíamos, ou podíamos imaginar, onde ele derretia o dinheiro. Estes são tão vorazes que nem nos dão tempo para isso.
Dê oportunidade ao lado belo da política, cploque a Barbara no poder. Faça um favor a si mesmo, Vote Barbara!
P.s: Estão a ver como a ideia do calendário não era especialmente ousada e vanguardista. Já viram as meninas do jornalismo que decidiram animar o Putin com um calendário num estilo “Victoria` s Secret”, negro, que lhes dá um ar de sóbria dignidade que lhes fica tão bem e é tão estimulante. Nem Mayerhold faria melhor encenação.Assim até dá gosto fazer política
Rodrigues Marques que domina a tenologia, porque não faz uma parceria com o OCP e tomam a iniciativa de dar esta oportunidade às meninas modelos do concurso de prestarem um grande serviço à causa pública que seria o poderem animar o Presidente Narciso fazendo-o sair desta depressão outonal que parece querer pegar-se-lhe e projectarem nele a certeza de ter um 2011 bem mais iluminado. Olhe o Putin agradeceu e aplaudiu! Acho que ele lhe saberia agradecer também.
http://www.youtube.com/watch?v=AQ67eDvCoxU
P.s.: Um Farpas que anda numa fase de erotismo muito "lupmen proletariat" parecendo estar a organizar sessões contínuas de “Luta na Lama” poderá atrair mais público se colocasse o link directo. Conto com o apoio do Grilo Falante, do Gabriel e do Morcego Nidificador. Apesar das novidades,percorre-me sempre imensa saudade menina e sempre querida JA. Pode haver muitos amores na vida de um homem, mas nenhum como o primeiro.
Estimado Amigo Roque,
ResponderEliminarUm voto sensato. Esta semana estava no barbeiro e falavam na possibilidade de uma quarta República, estavam 6 pessoas presentes, sem contar comigo, e disseram em alta voz que havia ali sete votos a favor da República e eu levantei-me e disse que não contassem com o meu. Só faltou esfolarem-me.
Exmo. Senhor Jorge Ferreira,
S. M. El-Rei D. Carlos não andava à conta do orçamento, os bens privados de S. M. eram pagos com os rendimentos da Casa de Bragança que não pertencia à Casa Real. O "orçamento" era rídiculo, imagine o que era manterem um "salário" para a Coroa que sempre foi o mesmo desde os tempos de D. Maria II. Como podiam SS. MM. governar a Casa? Uma parente minha que esteve ao serviço de S. M. A Rainha D. Maria Pia relata nas memórias que felizmente ditou que a determinada altura para cortar nos gastos as sedas nas paredes do palácio da Ajuda foram viradas ao contrário para não se comprarem novas, entre outros episódios de poupança que ela bem descreve.
Ainda a propósito dos gastos de S. M., nunca sustentou sujeitas das que refere, nunca teve relacionamentos com Senhoras de sociedade e os casos que manteve por fora... que atire a primeira pedra quem nunca os teve.
Em determinado dia que agora não posso precisar por não me recordar onde o vi, S. M. desejava adquirir uma obra que se publicou em Inglaterra mas como a falta de verba era de tal modo surreal pediu ao Marquês de Soveral de forma discreta que falasse no assunto ao Eduardo VII que... acabou por oferecer a tal obra.
Se alguém gastou de forma louca foi S. M. A Rainha D. Maria Pia, mas nunca foi aos bolsos dos contribuintes... regia-se pela sua bolsa e quando lhe faltava o dinheiro ia fazendo penhora aqui e penhora ali. Hoje ele falta, e quem é penhorado? Todos nós.
Exma. Senhora Paula Sofia Luz,
ResponderEliminarPeço o particular favor de me contactar para o meu e-mail : tiagolourical@gmail.com
necessitava de lhe falar e infelizmente já não conservo o contacto.
olà!
ResponderEliminarCaro Jorge Ferreira já deu para ver que é admirador de sinuosidades, nomeadamente, quando fixa o olhar nos Montes Golan e o passa pela Faixa de Gaza para o fixar na Terra Prometida.Fique tranquilo que o meu voto é na Barbara, que nada têm de Barbara.
Sr. D. Tiago a Republica é mais democrática que a Monarquia mas não deixa de ter razão quando diz, implicitamente, que a Republica é muito mais gastadora. Aquele Parlamento é bem mais gastador que as Cortes e passam a vida a partir pedra, o número de presidentes da Republica reformadas fica também muito caro se eles começassem a morrer era menos um encargo para o País.
Há um exercício interessante a fazer, tendo em conta que vivíamos numa "República Coroada": imaginar que o constitucionalismo monárquico se tinha conseguido regenerar (um bocado como a partidocracia de hoje não consegue) e gerado um sistema parlamentar funcional. Mesmo num dos países mais pobres da Europa, será que teríamos de passar por algumas das experiências radicais (proto-totalitárias da I República) e mais tarde, a derradeira experiência a lamentar, o Estado Novo? Até que ponto é que a História dos dogmas que nos vendem (aqui e lá fora) não impede de ver que a génese está na capacidade de nos governarmos e responsabilizarmos e não propriamente no regime que dá textura ao embrulho? De um republicanismo militante que já professei, hoje em dia percebo que a questão República/Monarquia, embora interessante - teórica, política e socialmente - não é determinante para o futuro do meu país. Não invalida que não se a tenha. E sobretudo devia impedir os dogmas e rótulos. Mas neste momento, insisto, datas como as do 5 de Outubro deveriam servir como inspiração para indicadores - o que queremos fazer e como com o nosso futuro.
ResponderEliminarSobre o gastos de um regime e outro entendo-os como falsa questão. É estar a comparar realidades que não são comparáveis, pela própria implicação e funcionamento do regime em si. O que me interessaria era saber se um Rei, sem ser árbitro, pode ser melhor referência que um PR auto-manietado. Atente-se no exemplo passado de Carlos I da Roménia (Rei alemão imposto como árbitro) ou no papel do Rei dos Belgas (e não da Bélgica). Mais uma vez situações incomparáveis com a nossa realidade, mas que mostram que para todas as questões há vários prismas.
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ResponderEliminarMeu Caro Tiago,
ResponderEliminarFoi por ter uma profunda simpatia pelo D. Carlos é que disse o que disse. Detesto os que escondem os seus perniciosos vícios privados e que alardeiam virtudes públicas que não têm. Os últimos governos são o expoente disso. Ao contrário de muitos políticos que nos dirigem hoje, D. Carlos era culto, cientista e artista. Gostava das coisas boas da vida, especialmente a comida e apreciava, denodadamente, mulheres, e nisso, não fazia distinção de classes, o que, para mim, era um venerável dom.
Compreendo essa sua discrição em proteger as senhoras. Parece ser tradição na sua família, encobrirem os deslizes eróticos dos Reis de Portugal. Ao que consta, os “meninos de Palhavã” eram acomodados e educados na Casa dos Marqueses do Louriçal (?) Não será preconceito de classe o Tiago afastar o D. Carlos das “senhoras de sociedade”? Não era o que a D. Amélia dizia. Foi muito falada uma certa esposa de um embaixador do Brasil, e consta, que deixou alguns bastardos de algumas cortesãs. Serão as senhoras de sociedade alheias às tentações da carne e á sedução de um Rei? Não são! E, se quer que lhe diga, ainda bem. Muita arte, cultura e mudanças sociais se produziram porque houveram “mulheres de sociedade” que ousaram ser livres - e até, libertinas - como Diane de Poitiers, Anne de Rohan-Chabot, Pompadour, Stael (esta, dizem que teve um carinho especial pelo futuro Duque Palmela) Alorna, Walewsca, Bela Otero, Lou Andreas-Salomé, Alma Mahler, Rosa Damasceno, etc. Sem elas, a História não seria a mesma nem melhor. Quantos palácios, quantas pinturas, quantos romances, quanta poesia e quantas esculturas se fizeram e que hoje são património da humanidade. A obra do Marquês de Sade ou do Conde de Lautréamont teriam existido sem os excessos das cortes de Luís XIV e Luís XV, os Sermões de António Vieira seriam os mesmos se não fosse para serem ditos na corte e perante cortesãos?
O Tiago não desconhece que nos ambientes cortesãos o estatuto de “amante do Rei” (as rainhas também não eram isentas) era dos mais desejados, e, até exigentes. Tinham de ter estatuto de nobreza e, em muitas famílias nobres isso era uma honra.
Conta-se uma história, salvo erro, passada com D. Carlos, em que um membro da corte, mais moralista, lhe andava a chamar atenção para as suas excessivas escapadelas com as amantes. O D. Carlos, que era um homem espirituoso e sardónico, matutou em dar-lhe uma lição de vida, e passou a servir-lhe, a todas as refeições, sempre o mesmo prato de galinha. Depois de muitas refeições, o cortesão sentindo-se, por isso, enjoado, ganhou coragem e queixou-se-lhe disso. Aí, Rei respondeu-lhe: - sabes, nem sempre galinha, nem sempre rainha! Acho que o cortesão aprendeu a lição e nunca mais o questionou a esse respeito.
(...)
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ResponderEliminar(...)
ResponderEliminarEm parte tem razão no que diz sobre as despesas da casa real. De facto, não havia actualização desde o fim do antigo regime e, comparativamente às outras monarquias europeias, era muito modesto. Só que, essa também é a desculpa dos nossos governantes para gastos supérfluos em nome da representação e dignidade do Estado. Tanto no passado, como agora, esses gastos do Estado tem que ser adequados à riqueza do país e às condições de vida da generalidade do povo. E antes, como hoje, há que ser rigoroso no uso dos bens públicos. Não pode haver confusão, e usarem-se bens públicos para fins privados, como sucede com governantes que usam os veículos de função para nas campanhas eleitorais, os autarcas que colocam os funcionários a trabalhar nas suas obras privadas ou dão tachos aos amigos e parentela. E no caso dos “adiantamentos à coroa” era isso que sucedia, mesmo com a entrega do yate Amélia, palácios e outros bens pessoais do Rei, nunca houve rigor e transparência nessas contas, e D. Carlos foi muito pouco hábil neste assunto, caiu no ardil do João Franco, conferindo poderes ditatoriais e, ficou ele com o lado odioso da questão, que mesmo entre a nobreza não era bem vista, traçando, assim, o seu trágico destino.
Na verdade, a 1ª República foi pouco ou nada democrática pelos padrões da Monarquia Liberal, nomeadamente, reduziu o universo de votantes a cerca de metade, nunca promoveu uma eleição livre e, logo que se sentiu implantada, passou a proclamar um progressismo puramente retórico, pois, na verdade, foi - tirando muitas e honrosas excepções - uma revolução logo dominada pelos novos possidentes e caciques da burguesia maçónica e jacobina. O mesmo que ficou conhecido por “mata frades” ficou também conhecido como “arrebenta sindicatos”.
João Alvim, é isso mesmo, as comemorações da história só fazem sentido, se se afastar a pompa e circunstância e, ao invés, se chamar o povo a participar, a reflectir e a traçar o destino comum das comunidades locais e do país.
Aqui nada foi feito para as pessoas participarem, e a escola inaugurada com pompa e circunstância, só no terreno custou mais de 3.500,000,00 ao município e a escola – literalmente falando – já está a deitar água por todos os lados
Todavia, podendo continuar-se a honrar o passado Monárquico, não há duvida que a República tem a supremacia de que todos nascem livres e iguais em direitos, e que todos, segundo as suas capacidades têm, independentemente do nascimento, o direito a servir o país em qualquer cargo.
Tiago, continuo a estar consigo quando cita João (8.7), por isso ( tirando o acutilante Roque e o Adelino Leitão, que não são dados ao pecado :-),;), :-) ), ainda estou para ver outro farpeiro que aqui venha atirar a primeira pedra.
Boa tarde e boa chuva. Começa a ficar bom para o nabo!
Creio que o problema-base não está no “acriticismo”. A crítica e o saber são indissociáveis. Saber, enquanto procura do conhecimento, e não a posse do saber absoluto, pois este não existe. Se tivermos em conta que há muitas pessoas que pura e simplesmente dizem “eu não quero saber”, julgo que encontramos o grande problema. Quanto à explicação para tal possibilidade, considero três possibilidades: Uma atitude totalmente contrária à concepção de que o Homem é um ser que está sempre em busca de explicação para tudo o que o rodeia. A ideia de que, ao não ter conhecimento, não é considerado responsável. Ou então, a crença de que as opiniões não são valorizadas, podendo mesmo ser desvantajosas caso o alvo da crítica não a receba de forma consciente e selectiva.
ResponderEliminarObviamente, que há sempre excepções, e dessas excepções podemos ainda encontrar quem esteja no lado oposto, tendo um grande foco de atenção na crítica como prioridade. Naturalmente que havendo a percepção de existir uma procura ou demonstração de saber exclusivamente pela crítica, o meio envolvente deixa de a valorizar, pois o mais comum é um afunilar de visões, especialmente se não houver o distanciamento que permita uma crítica no sentido construtivo, nem uma ambição em passar para as fases seguintes da crítica, que passa pelo assumir de um problema e pela procura de formas de solucioná-lo ou minimizar as suas repercussões negativas.
E nesta relação entre crítica e saber, há “As Farpas” que são fundamentais: “E assim se passa, defronte de um público enojado e indiferente, esta grande farsa a que se chama intriga constitucional. Os lustres estão acesos; o país é espectador distraído: nada tem de comum com o que se representa no palco; não se interessa pelas cenas e acha-as todas inúteis e imorais; não se interessa pela decoração e julga-a ridícula. Só às vezes, no meio do seu tédio, se lembra que para poder ver teve que pagar no bilheteiro!”.
O que pode ser feito de modo a contribuir para mudar? Obrigar as pessoas a envolver-se no sentido do conhecimento, não é seguramente o caminho. E no estádio em que nos encontramos, os pré-conceitos não são fáceis de apagar. Pelo que educação, instrução, formação, com base no rigor, na seriedade, sem “ondas de facilitismo”, e com uma grande relevância da multiplicidade de saberes, são as formas que deverão contribuir para um futuro com pessoas mais activas e atentas. Como em tudo, os exemplos têm que ser positivos, não só dos responsáveis políticos, mas de todos nós, independentemente do poder que possuímos, ou da influência que tenhamos ou não no outro. Converter o “se o meu vizinho não cumpre, porque é que eu hei-de cumprir?”, num “se o meu vizinho cumpre, porque é que eu não hei-de cumprir?”, e melhor ainda para um “eu cumpro, independentemente do que faça o meu vizinho”.
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ResponderEliminarA vontade é tanta que publiquei a mesma coisa 3 vezes. Há pessoas que dizem que por vezes há censura aqui (eu ainda não percebi esses raciocínios, mas talvez lá chegue!), eu até multiplico os comentários.eheheh
ResponderEliminarCaro Jorge, o que é que eu tenho a ver com a luta na lama? Tem alguma coisa a ver com o facto de ter assistido a grande parte da última AM?
Exmo. Senhor Grilofalante,
ResponderEliminarAinda que tenha razão quando diz que os gastos seriam menores se começassem a morrer alguns, não vou tão longe. Penso que com sensatez se alcançariam medidas justas para as situações mais flagrantes.
Exmo. Senhor João Melo Alvim,
Receio que a figura de PR não possa alcançar a imagem de representação nacional que um Rei pode permitir, repare, um PR não tem obrigações para com o País sem ser enquanto dura o seu mandato e nos meses antes de ser eleito em que só faltam as manifestações de histeria colectiva a favor dos méritos e virtudes do futuro eleito que até pode ter sido o maior criminoso dos últimos anos.
Exmo. Senhor Jorge Ferreira (prometo que tentarei ser breve)
ResponderEliminarParece-me que os vícios privados de S. M. não nos dizem respeito a partir do momento em que não entrassem na vida nacional, a questão só dizia respeito a S. M. a Rainha D. Amélia e aos filhos. São óbvios os casos que S. M. manteve fora do casamento, desconheço o episódio que refere da mulher do Embaixador do Brasil ou qualquer outro com Senhoras de sociedade mas como não sou mosca nem vivi nesse período nem tenho elementos razoáveis para avaliar o caso de forma adequada não me comprometo com a afirmação categórica.
O episódio dos “Meninos de Palhavã” na verdade nada teve que ver com protecção da Casa de Louriçal, e andam muitas mentiras escritas por manuais e livros de história. Em poucas palavras poderei resumir-lhe o episódio. Em 1747 faleceu a virtuosa Condessa de Sarzedas, D. Teresa Marcelina da Silveira, viúva e sem filhos. Os bens vinculares da Casa de Sarzedas foram herdados pelo Marquês de Louriçal, D. Francisco Xavier de Menezes, sucede que foi feito administrador imediato dos bens da Condessa de Sarzedas, D. Afonso de Noronha (Vedor da Rainha D. Mariana de Áustria) que por meios habilidosos automaticamente tratou do aluguer da Quinta de Palhavã para a acomodação dos Meninos de Palhavã, o Marquês de Louriçal não terá levantado qualquer impedimento a este seu administrador porque apesar da grandiosidade que ainda hoje se pode ver em Palhavã, tratava-se de uma residência de recreio e a Casa de Louriçal que se situava na Anunciada era muitíssimo mais sumptuosa, atente que o aluguer foi feito antes de 1755, se Palhavã tivesse sido herdada depois dessa data tenho sérias dúvidas se algum dia o arrendamento tivesse sido feito. O aluguer foi feito em nome dos frades de S. Vicente de Fora para esconder os verdadeiros motivos do arrendamento. Após a morte de D. Francisco Xavier de Menezes, que tem correspondência expedida da Quinta de Palhavã (!!!!!!) ainda durante a vida dos Meninos, a casa é herdada pelo irmão D. Henrique de Menezes que é feito Marquês de Louriçal enquanto se encontra ao serviço de SS. MM. na corte de Roma; anos mais tarde por ocasião da morte de D. Joaquina de Lorena e Menezes, 4ª Marquesa de Louriçal, os bens vinculares da Casa de Louriçal passam à dos Condes de Lumiares que a vendem na segunda metade do séc. XIX aos Condes da Azambuja que por sua vez em 1918 a colocam em hasta pública e é arrematada pelo capitalista Grandela que dias depois a vende ao actual proprietário, o Estado espanhol que a tem conservado e enriquecido, nos dias de hoje serve de residência (desde 1939) ao Embaixador de Espanha e localiza-se na Praça de Espanha em Lisboa de frente com a Fundação Calouste Gulbenkian.
http://www.maec.es/subwebs/Embajadas/Lisboa/es/MenuPpal/Actualidad/Actividades/PublishingImages/palhava%20foto%202.jpg – entrada de Palhavã
http://img.photobucket.com/albums/v706/joao74/lisboa/palhava/vestibulo.jpg - entrada da residência
http://img.photobucket.com/albums/v706/joao74/lisboa/palhava/salaovermelho.jpg ) - um dos salões
http://www.maec.es/subwebs/Embajadas/Lisboa/es/MenuPpal/Actualidad/Actividades/PublishingImages/palhava%20web%201.jpg - vista do primeiro plano do jardim
Exmo. Senhor Jorge Ferreira (prometo que tentarei ser breve)
ResponderEliminarParece-me que os vícios privados de S. M. não nos dizem respeito a partir do momento em que não entrassem na vida nacional, a questão só dizia respeito a S. M. a Rainha D. Amélia e aos filhos. São óbvios os casos que S. M. manteve fora do casamento, desconheço o episódio que refere da mulher do Embaixador do Brasil ou qualquer outro com Senhoras de sociedade mas como não sou mosca nem vivi nesse período nem tenho elementos razoáveis para avaliar o caso de forma adequada não me comprometo com a afirmação categórica.
O episódio dos “Meninos de Palhavã” na verdade nada teve que ver com protecção da Casa de Louriçal, e andam muitas mentiras escritas por manuais e livros de história. Em poucas palavras poderei resumir-lhe o episódio. Em 1747 faleceu a virtuosa Condessa de Sarzedas, D. Teresa Marcelina da Silveira, viúva e sem filhos. Os bens vinculares da Casa de Sarzedas foram herdados pelo Marquês de Louriçal, D. Francisco Xavier de Menezes, sucede que foi feito administrador imediato dos bens da Condessa de Sarzedas, D. Afonso de Noronha (Vedor da Rainha D. Mariana de Áustria) que por meios habilidosos automaticamente tratou do aluguer da Quinta de Palhavã para a acomodação dos Meninos de Palhavã, o Marquês de Louriçal não terá levantado qualquer impedimento a este seu administrador porque apesar da grandiosidade que ainda hoje se pode ver em Palhavã, tratava-se de uma residência de recreio e a Casa de Louriçal que se situava na Anunciada era muitíssimo mais sumptuosa, atente que o aluguer foi feito antes de 1755, se Palhavã tivesse sido herdada depois dessa data tenho sérias dúvidas se algum dia o arrendamento tivesse sido feito. O aluguer foi feito em nome dos frades de S. Vicente de Fora para esconder os verdadeiros motivos do arrendamento. Após a morte de D. Francisco Xavier de Menezes, que tem correspondência expedida da Quinta de Palhavã (!!!!!!) ainda durante a vida dos Meninos, a casa é herdada pelo irmão D. Henrique de Menezes que é feito Marquês de Louriçal enquanto se encontra ao serviço de SS. MM. na corte de Roma; anos mais tarde por ocasião da morte de D. Joaquina de Lorena e Menezes, 4ª Marquesa de Louriçal, os bens vinculares da Casa de Louriçal passam à dos Condes de Lumiares que a vendem na segunda metade do séc. XIX aos Condes da Azambuja que por sua vez em 1918 a colocam em hasta pública e é arrematada pelo capitalista Grandela que dias depois a vende ao actual proprietário, o Estado espanhol que a tem conservado e enriquecido, nos dias de hoje serve de residência (desde 1939) ao Embaixador de Espanha e localiza-se na Praça de Espanha em Lisboa de frente com a Fundação Calouste Gulbenkian.
http://www.maec.es/subwebs/Embajadas/Lisboa/es/MenuPpal/Actualidad/Actividades/PublishingImages/palhava%20foto%202.jpg – entrada de Palhavã
http://img.photobucket.com/albums/v706/joao74/lisboa/palhava/vestibulo.jpg - entrada da residência
http://img.photobucket.com/albums/v706/joao74/lisboa/palhava/salaovermelho.jpg ) - um dos salões
http://www.maec.es/subwebs/Embajadas/Lisboa/es/MenuPpal/Actualidad/Actividades/PublishingImages/palhava%20web%201.jpg - vista do primeiro plano do jardim
Não posso comentar com qualquer fundamento o moralismo das Senhoras que refere, no entanto permita-me destacar uma... que é minha avó. Anne de Rohan-Chabot foi mãe de Constance-Emílie de Rohan Soubisse que casou em Portugal com D. Rodrigo da Câmara (2º Conde da Ribeira Grande) e que geraram D. Ana Xavier de Rohan que vem a casar com o 1º Marquês de Louriçal, D. Luis Carlos Ignácio Xavier de Menezes. A referida Anne foi acusada por intriga de corte de envolvimentos com Louis XIV pela beleza de que era portadora (vide http://storage.canalblog.com/22/45/151720/6117716.jpg ) no entanto era conhecida pelo seu virtuosismo e vida de recato o que é testemunhado pela feliz vida conjugal que teve e pelos filhos que mais tarde o vêm atestar. Não estive lá e não vi, mas pelo que tenho apurado e pela tradição oral tudo não passaram de intrigas malévolas para sujar o nome de uma Senhora que seria apetecivel pela beleza e especialmente pela riqueza. Uma das condições para o casamento da neta (isto é, D. Ana Xavier) se realizar com o Marquês de Louriçal era no dote ser incluído a famosa baixela em prata e ouro que tinha gravadas as armas Rohan e a divisa “Roi ne suis, Prince je daigne, Rohan je suis”.
ResponderEliminarEu não gostaria de ter uma mulher com o estatuto de “Amante do Rei”, e não creio que os meus antepassados mais directos que na sua maioria exerceram cargos na corte tivessem interesse nisso e prova disso é a falta de provas factuais de algum dia algo do género ter acontecido na nossa família, o que não invalida que tivessem amantes......... mas não pelo poder.
Por muito que estatuto de "Amante do Rei" fosse desejado só o podia ser por mulheres ou homens (no caso das Rainhas) que iam contra o padrão moral estabelecido publicamente.
Permita-me que o cite:
"Todavia, podendo continuar-se a honrar o passado Monárquico, não há duvida que a República tem a supremacia de que todos nascem livres e iguais em direitos, e que todos, segundo as suas capacidades têm, independentemente do nascimento, o direito a servir o país em qualquer cargo..."
Retirado da Carta Constitucional da Monarquia Portuguesa, decretada em 29 de Abril de 1826 (texto da edição de Londres de 1828) :
"Título VIII
Das disposições geraes, e garantias dos direitos civies e políticos dos cidadãos Portuguezes
Artigo 145. A inviolabilidade dos direitos civies, e politicos dos cidadãos Portuguezes, que tem por base a liberdade, a segurança individual, e a propriedade, he garantida pela Constituição do Reino, pela maneira seguinte:
1. Nenhum Cidadão póde ser obrigado a fazer, ou deixar de fazer alguma cousa, senão em virtude da Lei.
...
3. TODOS podem communicar os seus pensamentos por palavras, escriptos, e publicá-los pela imprensa sem dependencia de censura, com tanto que hajão de responder pelos abusos, que cometterem no exercicio d´este direito, nos casos, e pela fórma que a Lei determinar.
4. Ninguem póde ser perseguido por motivo de Religião, uma vez que respeite a do Estado, e não offenda a moral pública.
...
13. Todo o Cidadão póde ser admittido aos cargos publicos civis, politicos, ou militares, sem outra differença, que não seja a dos seus talentos, e virtudes.
...
15. Ficão abolidos todos os privilegios, que não forem essencial, e inteiramente ligados aos cargos por utilidade pública.
..."
E com estas me retiro que já escrevi demais.
Menina JA,
Se alguém diz que aqui há censura, mente... prova disso sou eu que sou contrário à grande maioria das opiniões aqui expostas e nunca fui vítima de tal ataque. Queira receber o meu particular cumprimento que fazia tempo que não tinha ocasião de lhe prestar os protestos da minha consideração ;)
Meu caro Tiago,
ResponderEliminarNão interpretou com total rigor o que disse e pretendi dizer. Na verdade, o que quis, foi elogiar mulheres que destacaram na história e que, há medida do seu tempo e cada uma a seu modo, contribuíram para o nosso património civilizacional. Por isso, eu disse, que (cito-me) “
Muita arte, cultura e mudanças sociais se produziram porque houveram “mulheres de sociedade” que ousaram ser livres - e até, libertinas - como Diane de Poitiers, …”. Intercalei “- e até, libertinas -”, para me referir a que apenas algumas o foram. Pessoalmente, não vejo a libertinagem como um mal, mas como uma forma radical de liberdade que alguém assume em plena consciência, nos seus efeitos e consequências, mas sem invadir a esfera de liberdade dos outros e o seu arbítrio. Em suma, não falo - apesar desta ser importante - apenas nem principalmente de sexualidade , falo daqueles que se decidem a enfrentar o mundo nos seus atavismos e modelos de vida e de sociedade mais alienantes e fossilizados, e que ousam, mesmo contra as conveniências sociais – algumas vezes pelo poder social que representam, mas sobretudo, pelo conhecimento e pela arte – propor novos modos de ver, novos pontos de vista, e não menos importante, novos limites e novas percepções.
Desconhecia essa sua relação de parentesco com a senhora Anne de Rohan-Chabot, não estava a pensar nela dentro desse grupo das libertinas, mas sim, das que pela sua cultura, beleza, ou ambas coisa, deixaram marcas na história. Falei da Marquesa de Alorna, que a história demonstra ser, além de muito instruída e culta, uma mulher de carácter e de valores, e, ao que julgo saber, sempre fiel ao marido e à sua memória.
Neste aspecto, para mim, a mais polémica seria a Pompadour, que além de belíssima para os padrões do tempo, era realmente muito instruída e culta, desempenhando, também um excelente papel como mecenas, caindo, todavia, sobre ela uma boa parte da responsabilidade na Revolução Francesa. Mas, meu caro Tiago, quando tratamos do poder e dos seus mecanismos, raramente temos razões para nos engrandecermos e para estarmos com vaidades éticas. Basta que repare neste microcosmo que é o Farpas, para ver que essa realidade, mesmo a nível local, não tem nada de particularmente radioso de que, desse ponto de vista, nos possamos orgulhar.
Deixo aqui expresso que tenho muita admiração por si e pelo que aqui tem escrito. É com muito gosto que discuto consigo, fico sempre muito mais rico e com informações que não tinha. Também já li, noutros locais, algumas coisas do seu primo sobre Relações Internacionais e, confesso, que as achei de valor. O que importa realmente, é tentar discorrer despreconceituosamente sobre os assuntos e sobre as pessoas. E que, quando o preconceito nos tolhe, sermos capazes de arrepiar caminho, logo na primeira oportunidade.
Finalmente, se o Tiago o seu primo, e em geral algum sobrevivente de famílias históricas ligadas ao concelho, quiser manter vivas as suas ligações ao Louriçal ou a Pombal, isso é de louvar e de apoiar, ganhamos todos com isso.
Caro D. Tiago
ResponderEliminarDaí o meu "auto-manietado" quando me refiro a um PR. Vivemos numa sociedade refém de homens providenciais e quando vemos réstia de autoridade, suspiramos por este "paizinho" que nos vem pôr na ordem. Um Rei pode ter essa inegável vantagem: de ser uma referência sem estar refém de ciclos políticos. Talvez o maior exemplo seja o do Rei de Espanha no 23-F, tendo garantido a sobrevivência da Democracia. O problema é sempre uma questão da maturidade da sociedade e do seu grau de responsabilização - própria e de quem a representa.
João,
ResponderEliminarPelo menos, no actual regime constitucional, não vejo que os Presidentes tenham tido um papel assim tão interveniente, e, na minha opinião, às vezes deveriam sê-lo - tirando a metafórica Rainha de Inglaterra tantas vezes chamada a terreiro - qualquer monarca constitucional.
A disputa eleitoral é vital, é mais uma vantagem da democracia dando oportunidade a que se apresentem a sufrágio várias visões e várias propostas, deixando o povo soberano escolher o que melhor entender. Evidentemente que a reeleição condiciona, mas, também é pela forma como se reage e se modelam as condicionantes e outros tipos de pressão, que se distingue um bom Presidente de um Presidente medíocre.
Depois, a monarquia é tendencialmente vitalícia, enquanto os Presidentes têm limite de mandatos, o que também é uma vantagem da democracia. Este facto em nada colide com dever de, mesmo fora do cargo, o ex. Presidente, continuar a servir o país e a democracia, como qualquer cidadão e também durante toda a vida.
Quanto à preparação para o cargo. Em abstracto, acho que a democracia só será perfeita, quando o homem comum - cidadão - tiver capacidade e puder desempenhar qualquer cargo. Esse é o sentido radical (de raiz) da Igualdade e da República constitucional. Assim como não há incubadoras para fazer e formar cidadãos, também não as há para fazer e formar Reis. A aprendizagem do civismo e da cidadania fazem-se ao longo da vida, na família, na escola, no trabalho, nas instituições sociais. Neste sentido, se “para educar uma criança é necessária toda uma aldeia”, para formar um cidadão é preciso uma cidade (a polis). Por isso, à partida e em abstracto, todo o cidadão tem aptidão para qualquer cargo. No concreto, com maiores ou menores limitações, existem mecanismos de selecção – aproveitando a metáfora de R. Marques, haverão sempre homens na Gávea e outros que os vejam - que determinam a quem é capaz e a quem é dada essa oportunidade. Não é o ideal, é certo, mas antes assim, do que aceitar que uns nascem para serem Reis e outros nascem para serem Súbditos.
Caríssimos, perante comentários de tal qualidade confesso que hesitei em escrever, mas por mais modesto que seja este comentário, não podia deixar de de abordar um tema que surgiu na discussão, a libertinagem. Isto porque creio ser um tema ainda muito rodeado de preconceitos e de incómodos, principalmente se atentarmos na Libertinagem da Mulher. Primeiro, porque ainda não há abertura suficiente para aceitar que uma mulher fale sobre sexo, mande “bocas”, faça do tema humor, responda “à letra” às provocações masculinas. Também é verdade que fruto de um certo fechamento e estigma, ainda é uma pequena percentagem de mulheres que não se inibe perante o tema. Uma grande franja da população não consegue perceber que vai uma longa distância entre “falar de sexo” e querer, ou mesmo efectivar, o acto sexual.
ResponderEliminarPara perceber o verdadeiro significado da libertinagem é fundamental ler Marquês de Sade (O filme “Saló ou os 120 dias de Sodoma”, de Pier Paolo Pasolini, dá uma amostra da libertinagem de Sade e é uma excelente alternativa para os menos dados à leitura). Alguém admitir-se como libertino depois de uma leitura de Sade, isso sim é um acto de coragem! Mas também acredito que muitos deixassem de chamar “doentes” aos que, em público, apenas fazem humor com o tema. (Haverá muitas outras referências, mas opto por falar apenas daqueas que conheço. O Jorge Ferreira, com toda a sua cultura, poderá dizer muito mais.)
Também pode ser aconselhável ler a Bíblia, onde as menções carnais não são tão puras quanto de possa imaginar. O “Cântico dos cânticos” é absolutamente prodigioso. Porém, é necessário realçar que a forma como interpretamos advém da própria “inclinação para o mal” da nossa mente, pelo que acredito que alguns devotos (não muitos) possam olhar e interpretar este poema de forma absolutamente pura.
Mas olhando para a palavra LIBERTINO, fez-me recordar uma outra, muito semelhante, e também com muito significado – LIBERTANGO. Uma das obras mais conhecidas do digníssimo Astor Piazzola. Juntar libertinagem com Tango, a dança mais quente e poderosa, isso sim, o verdadeiro prodígio dos deuses.
Caro D. Tiago, agradeço o seu cumprimento particular e também o facto de ter contribuído para esclarecer os menos esclarecidos quanto à liberdade de expressão neste Blogue.
ResponderEliminarE não posso deixar de enaltecer o profundo conhecimento que tem das suas origens, e a forma acérrima como as defende.
Creia na minha elevada estima e consideração,
JA