O Público, no dia 2 de Novembro, noticiava a autorização para receber funerais. Parece ser o fim da polémica do cemitério do Casal Velho. Mas algo deve ficar em jeito de "lição" de toda esta história.
Antes de mais, quero deixar claro que não sei de que lado está a razão, por não conhecer os fundamentos técnicos que suportam uma e outra versão.
O primeiro alerta tem que ser para a forma de realizar obra. Sendo a população o verdadeiro e último destinatário da acção política, é conveniente que seja escutada previamente.
O segundo alerta, e mais vigoroso, é para a própria população. Porque se a classe política tem obrigação de escutar as populações, também estas têm que "falar" , para que possam ser ouvidas. E têm que falar com alguma tempestividade. Antes da obra, e não depois desta consumada. Como é evidente, a classe política não pode ir perguntar a cada uma das pessoas o que pensa sobre o assunto, pelo que seria útil que esta (população) encontrasse formas organizadas de se fazer escutar. Que exercesse verdadeiramente a sua condição de cidadania. Que explorasse formas providas de maior eficácia para uma participação cívica útil e incisiva.
Volto a sublinhar que não sei se isto foi ou não feito. Quando e como avançaram as decisões e as reclamações. Parece-me é que este processo não é bom para ninguém, independentemente do lado em que resida a razão.
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