"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
24 de novembro de 2010
Um dia faço greve. Hoje é o dia.
1 comentário:
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Amiga e companheira Paula Sofia, bom dia.
ResponderEliminarPor regra nunca vou ao Farpas durante o dia.
Ou à noite, ou de manhã cedo. Hoje é a excepção à regra.
E isto porque fiquei, ontem à noite, muito preocupado por verificar que a greve tinha passado ao lado dos nossos administradores do Blog.
Por razões óbvias não faço greve, nem nenhum dos meus colaboradores.
Mas compreendo os que fazem.
E compreendo e entendo que façam greve por uma razão muito simples.
As questões sociais podem assemelhar-se a uma panela de pressão.
A pressão social vai aumentando à medida que vemos os nossos direitos diminuídos.
E se não houver uma válvula de segurança - a greve, p.e. - corremos o risco de explosão.
Essa válvula de segurança foi aberta hoje.
Resta saber se a amanhã a pressão social é a equivalente à pressão atmosférica, ou se a “panela” vai começar de novo a ganhar pressão.
E é bom que se diga que todos os que fazem greve vou ver descontado este dia no seu salário, a menos que os sindicatos o reponham.
Estas acções são saudáveis para a democracia.
Mas socialmente fico, isso sim, muito preocupado quando vejo nas manifestações bandeiras pretas.
É sinal de fome, como já aconteceu na Península de Setúbal ou no Vale do Ave.
Tudo o resto é salutar. É a democracia a funcionar.
Beijo.