Numa semana em que se torna cada vez mais evidente que vivemos num país sem futuro, deparei com três referências à nossa terrinha que gostava de partilhar convosco. Afinal, pode haver "vida para além do deficit".
A primeira foi a da existência de um "Fado Pombal". Sim, tal e qual! O seu autor é o grande José Mário Branco que o escreveu para ser cantado pelo Camané. Este, numa entrevista ao Público, justificou: "a música tem uma terminação que soa um bocado a fado de Coimbra, mas como não é fado de Coimbra nem fado de Lisboa, embora seja inspirado nos dois, ficou intermédio: Pombal."
Esse facto não parece ter comovido o novo guru português da auto-ajuda, Daniel Sá Nogueira (ele há cada cromo!). Em entrevista ao jornal I confessou que, depois de ter nascido na África do Sul, "enfiaram-me me no Pombal que, se ainda hoje não é uma cidade de referência nacional, há 20 anos era o fim do mundo". Por acaso, fiquei com pena que não o tivessem enfiado noutro lugar qualquer.
Como não há duas sem três, deparei-me com a existência de um mochila portuguesa, de grande qualidade, com a referência "Sicó", numa clara homenagem à nossa região e ao seu potencial turístico.
Com mochila e fado, acho que não precisamos de auto-ajuda para acreditar nas potencialidades da terra. Pena é que os nossos eleitos se esforcem tanto para nos fazer acreditar no contrário.
A primeira foi a da existência de um "Fado Pombal". Sim, tal e qual! O seu autor é o grande José Mário Branco que o escreveu para ser cantado pelo Camané. Este, numa entrevista ao Público, justificou: "a música tem uma terminação que soa um bocado a fado de Coimbra, mas como não é fado de Coimbra nem fado de Lisboa, embora seja inspirado nos dois, ficou intermédio: Pombal."
Esse facto não parece ter comovido o novo guru português da auto-ajuda, Daniel Sá Nogueira (ele há cada cromo!). Em entrevista ao jornal I confessou que, depois de ter nascido na África do Sul, "enfiaram-me me no Pombal que, se ainda hoje não é uma cidade de referência nacional, há 20 anos era o fim do mundo". Por acaso, fiquei com pena que não o tivessem enfiado noutro lugar qualquer.
Como não há duas sem três, deparei-me com a existência de um mochila portuguesa, de grande qualidade, com a referência "Sicó", numa clara homenagem à nossa região e ao seu potencial turístico.
Com mochila e fado, acho que não precisamos de auto-ajuda para acreditar nas potencialidades da terra. Pena é que os nossos eleitos se esforcem tanto para nos fazer acreditar no contrário.
Não é relevante mas fica a história, da mochila.
ResponderEliminarEspreitem em: http://azinheiragate.blogspot.com/2010/06/mochila-dedicada-regiao-de-sico.html
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA modéstia e simplicidade de dois Homens grandes, que são o Camané e o José Mário Branco, ao lado de um pombo arrogante e soberbo, que ainda não saiu dos limites do pequeno e limitado pombal onde diz que colocaram. As banalidades relatadas terão aplicação nos bandos de pombos a que se dirige. Estou-me borrifando para ignorantes que desconhecem quão substancial é a diferença entre estar em Pombal, terra de gente trabalhadora e honrada, e o ser colocado no pombal que o limita e o impede de voar.
ResponderEliminarA mochila, ainda por cima vermelha, como o Benfica, já se está a transformar num ícone de bom gosto e símbolo de uma empresa que se assume como parte de um território e de uma comunidade onde assume as suas responsabilidades sociais.
Como conceito e imagem, a Rota do Xisto, aí nossa vizinha, deve ser vista como referência de qualidade e de bom-gosto num turismo não massificado e de qualidade, mais próximo da natureza e das comunidades locais.
P.S.: Dias 12 e 13 de Novembro (sexta e sábado) a festa é em Lagos, encerrem aí o São Martinho sem entornarem muita água-pé e venham directamente para Lagos ao Festival dos Descobrimentos e comemoração dos 550 anos do falecimento do Infante D. Henrique. Os mais afoitos aproveitam o verão de São Martinho para dar uns mergulhos. Recever-vos-ei em traje de burguês da Renascença e de braços abertos com um Buda em ascese.
Festas, cerveja e musica é o que por aqui é mais comentado!
ResponderEliminarSinais de POrtugalidade moderna.
Caro Adérito Araújo,
ResponderEliminarFantástico de ironia este seu muitíssimo bom artigo de blogue. Já há algum tempo que não aparecia nada assim tão elegantemente venenoso! Parabéns e Obrigado.
Saudações.
Caro Professor,
ResponderEliminarObrigado.
Grande abraço,
Adérito
Olá!
ResponderEliminarCaríssimo e Ilustre professor de números você está sempre atento mas, repare: seus posts têm poucos comentários deve começar a nivelar por baixo.
Ironia fina é coma a matemática, é para todos e não está ao alcance de todos.
Olá!
ResponderEliminarQuem está mal muda-se, sempre assim foi
Ó Grilo, V. Exa. não terá a mania de falar? Porque quando está tudo dito...
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarSr. Coelho até que enfim saiu da toca, às vezes até escreve umas coisas mas olhe: resolvi cantar, têm estado demasiado calor e nunca esqueça temos uma coisa em comum: ambos fazemos casa aproveitando as condicionantes da natureza. Vou ter de recolher para a toca, está a chover muito, e o Sr,.