21 de junho de 2011

Este parte, aquele parte,...

Depois do Basquetebol, onde o Instituto D. João V chegou a conquistar, na época de 2006/2007, o Campeonato Nacional da I Divisão de Seniores Femininos, o emblema do Louriçal abandona agora a alta roda do Futsal nacional. Num cenário de crise, reforçado pelos cortes no financiamento a que as escolas particulares foram sujeitas, esta notícia acaba por não causar surpresa. Resta saber se haverá potencial económico no concelho para manter inverter a situação. Duvido.

5 comentários:

  1. Olá!
    Potencial há o que é necessário é racionalizar os recursos.
    Vejamos:
    - temos muitas escolas no concelho, viveiros puros e naturais de atletas perdidos.
    - estes viveiros têm funcionado à livre iniciativa ou carolice dos particulares.
    - alguma vez viu um especialista na Câmara para coordenar as actividades desportivas no Concelho?
    - se existisse um bom técnico de desporto na câmara o número e qualidade de atletas no concelho seria maior e, obviamente, a tendência das remunerações dos atletas era baixar e muito, lei da oferta e da procura!
    - porque não incluímos nas listas para vereador um especialista de desporto.
    - Se estas sugestões ou condições se verificarem a cultura desportiva do concelho aumenta

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  2. Permita-me contestar:

    1- O modelo de desenvolvimento do desporto português assenta no associativismo, não nas escolas. Esses viveiros existem, sim, mas nas associações desportivas do concelho. É natural que os veja nas escolas, mas isso é porque eles têm que por lá andar a estudar...
    2- Sim, o associativismo funciona graças à livre iniciativa dos particulares. E assim é que deve ser!
    3- O técnico superior de desporto está lá. É um especialista...
    4-Que confusão! Os clubes é que devem procurar bons técnicos, competentes e capacitados para desenvolver a modalidade que exploram. O Desporto e o seu desenvolvimento deve ser feito à conta da iniciativa privada, cabendo às autarquias o apoio aos mais necessitados e o enquadramento e apoio à prática de actividade física e desportiva não federada (recreativa, portanto). e mais: Como é que a existência do seu "bom" técnico de desporto iria fazer baixar as remunerações dos atletas? E a sua relação da oferta e da procura não se aplica a este caso, ou como é que explica o aumento constante dos ordenados dos jogadores da bola?
    5- Por essa ordem de ideias, porque não incluirmos nas listas para vereador especialistas de tudo?
    6-Permita-me discordar. as sugestões que deu baseiam-se num conjunto de ideias vagas sobre o que é o desporto e como é que ele se desenvolve, sobretudo baseado na ideia que tem que ser o município a força motriz do desporto quando, a meu ver, nunca o deve ser. Compete-lhe a este a criação de condições para que este se desenvolva (instalações desportivas, formações, documentação, normatização, entre outros), deixando a iniciativa aos privados.

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  3. Aviso prévio: não conheço a estrutura de financiamento da equipa de futsal do instituto, pelo que a minha análise se baseia no pressuposto que a maior parte do seu financiamento advém do estado.

    Sobre o tema, não me chocam estes abandonos. Qual é a missão da escola? Que desporto oferece aos seus alunos? O que acabou foi a equipa sénior e estou certo que quase nenhum aluno daquela escola jogava naquela equipa... Ora se o estado está a racionalizar os gastos, e parte do orçamento que era para a Educação (ou para o desporto escolar) estava a ser gasto numa equipa de elite, formada com jogadores adultos de fora da escola, que serviço público estava a ser feito?

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  4. Vi agora que a medida também abrange os escalões de formação. É isso que nos deve preocupar...

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  5. Gomes,

    O financiamento do clube não é estatal (longe disso), e vários alunos da escola (gente do Louriçal) joga e jogou nesta equipa. Uns sempre jogaram lá, outros sairam de lá para Sporting, Académica e outros...

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