Quem passou alguns anos pelos bancos das escolas conheceu
muita rapaziada que apostava tudo no “copianço”, os chamados “cábulas”, grupo onde, ainda
assim, se distinguiam facilmente dois subgrupos: (I) os que o faziam com
sucesso; e, (II) os que nem copiar sabiam.
Em Pombal estamos entregues a políticos (e arquitetos) que
nem copiar sabem, porque aprovam e implementam projetos anacrónicos que
qualquer leigo sensato rejeitaria. Foi assim com o “urinol” que já foi abaixo;
com os pinos na ponte e no cardal que, consta, vão ser arrancados (o bombeiro
do regime defende-os, aqui, com o argumento cábula de que foram copiados de
Vila do Conde); as ameias do castelo que o presidente da câmara justificou com
o argumento que foram copiadas de outros castelos, mas que qualquer leigo vê
que têm que ser corrigidas; a colocação de contentores de lixo subterrâneos nos
locais mais nobres da cidade, que um dia destes serão arrancados, os postes dos
candeeiros no meio de passeios estreitos, que a Sónia e a Paula aqui retrataram
muito bem e terão que ser mudados, etc.
Estamos entregues a “cábulas”, dos que não sabem copiar, no
poder e na oposição. Deus nos valha!
Olha esauece isso.... o que importa è saber colar cartazes.... e ter amigos barulhentos...assim sempre se chega ... ao tacho....
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarMalho faltou referir as árvores, no largo 25 de Abril, encostadas ao prédio onde está o Montepio, têm que ser mudadas, caso contrário as pessoas do 1º andar não vão poder abrir as janelas
Bezouro Dias Dias
ResponderEliminarQuais pessoas do primeiro andar?
Ainda há gente a viver no centro da vila, perdão, cidade?
Bem agora mais a serio, se possível...
ResponderEliminarO que o Adelino aqui coloca é interessante e deve ser esmiuçado q.b.. De inicio.
Pombal, é cidade por obra e graças de um projecto que nasceu torto. Foi uma patetice e já o afirmo desde sempre, aquela proposta da deputada pombalense do PPD/PSD, Ercília Ribeiro, a data da elevação da vila de Pombal a cidade. Passamos, em minha opinião, de uma grande, simpática, em crescimento sustentado - para a época - vila, diretamente para uma cidade ridícula que de infraestruturas era carecida, de sustento própria não tinha ou residualmente existente com os custos inerentes de tal.
Com o passar dos anos instalou-se, em Pombal, a força do musculo da construção, do tapar buracos, das obras de placa do presidente, do manter por imposição a necessidade de evidencia do que-não-sei para ficar obra para o futuro num concelho de "charneira" e aqui cabe deixar o significado disso mesmo. O significado de "Charneira" é de dicionário:
- "Ajustamento de duas peças de madeira ou de metal, encravadas uma na outra reunidas por um eixo, de modo que uma delas pelo menos possa girar; dobradiça. Juntura entre as duas valvas de um molusco bivalve. Pequena fita de papel gomado para colar selos em coleção.
Extremidade dobrada das cilhas e outras correias, onde se cose alguma fivela." e, como sinônimos de "Charneira" temos dobradiça e gonzo, sendo ainda "charneira" um substantivo feminino. Agora é só enquadrar o que se quer aplicar ao tal embuste "Concelho de Charneira" tantas e tantas vezes apregoado e citado em anterior consulado narcisista. Contudo, e tudo junto, concelho, charneira, ideia disso, dará que juntar concelho - substantivo masculino - com charneira - substantivo feminino -, temos a palavra mais rica da língua portuguesa e que é a palavra MERDA.
De ideias, de opiniões, de politicas, de desenvolvimento, de posição, enfim não sou só eu a dizer, há muitos mais que o dizem agora há é cada vez mais muito poucos a fazer a dita.
Mas verdade seja dita, quando a fazem fazem-na bem.
Assim o principio foi mal pensado, o meio mal estruturado, o final só pode ser aquilo que vamos assistindo de dia para dia, e com prejuízos que só daqui a uns anos é que se apuram. Quando lá chegarmos será tarde.
Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarAdmito que sou cábula, no primeiro subgrupo da tua, discutível, classificação.
Tirei as tais fotografias em Caxinas, na Avenida do Brasil.
Mas o que mais apreciei no teu post foi o “etc.”.
Quanto a disparares em todas as direcções fazes-me lembrar a Grande Guerra que culminou com a assinatura do Armistício a 11 de Novembro de 1918.
Valha-me Deus
Viva
EliminarValha-lhe Deus e a Sra. da Boa Morte, não chore!
Amigo e companheiro Bezouro tem Dias, boa noite.
EliminarPor favor, deixa-me chorar.
Obrigado