18 de julho de 2014

Há Cábulas e Cábulas

Quem passou alguns anos pelos bancos das escolas conheceu muita rapaziada que apostava tudo no “copianço”,  os chamados “cábulas”, grupo onde, ainda assim, se distinguiam facilmente dois subgrupos: (I) os que o faziam com sucesso; e, (II) os que nem copiar sabiam. 
Em Pombal estamos entregues a políticos (e arquitetos) que nem copiar sabem, porque aprovam e implementam projetos anacrónicos que qualquer leigo sensato rejeitaria. Foi assim com o “urinol” que já foi abaixo; com os pinos na ponte e no cardal que, consta, vão ser arrancados (o bombeiro do regime defende-os, aqui, com o argumento cábula de que foram copiados de Vila do Conde); as ameias do castelo que o presidente da câmara justificou com o argumento que foram copiadas de outros castelos, mas que qualquer leigo vê que têm que ser corrigidas; a colocação de contentores de lixo subterrâneos nos locais mais nobres da cidade, que um dia destes serão arrancados, os postes dos candeeiros no meio de passeios estreitos, que a Sónia e a Paula aqui retrataram muito bem e terão que ser mudados, etc.
Estamos entregues a “cábulas”, dos que não sabem copiar, no poder e na oposição. Deus nos valha!


7 comentários:

  1. Olha esauece isso.... o que importa è saber colar cartazes.... e ter amigos barulhentos...assim sempre se chega ... ao tacho....

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  2. Bom dia
    Malho faltou referir as árvores, no largo 25 de Abril, encostadas ao prédio onde está o Montepio, têm que ser mudadas, caso contrário as pessoas do 1º andar não vão poder abrir as janelas

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  3. Bezouro Dias Dias

    Quais pessoas do primeiro andar?

    Ainda há gente a viver no centro da vila, perdão, cidade?

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  4. Bem agora mais a serio, se possível...

    O que o Adelino aqui coloca é interessante e deve ser esmiuçado q.b.. De inicio.
    Pombal, é cidade por obra e graças de um projecto que nasceu torto. Foi uma patetice e já o afirmo desde sempre, aquela proposta da deputada pombalense do PPD/PSD, Ercília Ribeiro, a data da elevação da vila de Pombal a cidade. Passamos, em minha opinião, de uma grande, simpática, em crescimento sustentado - para a época - vila, diretamente para uma cidade ridícula que de infraestruturas era carecida, de sustento própria não tinha ou residualmente existente com os custos inerentes de tal.
    Com o passar dos anos instalou-se, em Pombal, a força do musculo da construção, do tapar buracos, das obras de placa do presidente, do manter por imposição a necessidade de evidencia do que-não-sei para ficar obra para o futuro num concelho de "charneira" e aqui cabe deixar o significado disso mesmo. O significado de "Charneira" é de dicionário:
    - "Ajustamento de duas peças de madeira ou de metal, encravadas uma na outra reunidas por um eixo, de modo que uma delas pelo menos possa girar; dobradiça. Juntura entre as duas valvas de um molusco bivalve. Pequena fita de papel gomado para colar selos em coleção.
    Extremidade dobrada das cilhas e outras correias, onde se cose alguma fivela." e, como sinônimos de "Charneira" temos dobradiça e gonzo, sendo ainda "charneira" um substantivo feminino. Agora é só enquadrar o que se quer aplicar ao tal embuste "Concelho de Charneira" tantas e tantas vezes apregoado e citado em anterior consulado narcisista. Contudo, e tudo junto, concelho, charneira, ideia disso, dará que juntar concelho - substantivo masculino - com charneira - substantivo feminino -, temos a palavra mais rica da língua portuguesa e que é a palavra MERDA.
    De ideias, de opiniões, de politicas, de desenvolvimento, de posição, enfim não sou só eu a dizer, há muitos mais que o dizem agora há é cada vez mais muito poucos a fazer a dita.
    Mas verdade seja dita, quando a fazem fazem-na bem.
    Assim o principio foi mal pensado, o meio mal estruturado, o final só pode ser aquilo que vamos assistindo de dia para dia, e com prejuízos que só daqui a uns anos é que se apuram. Quando lá chegarmos será tarde.

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  5. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Admito que sou cábula, no primeiro subgrupo da tua, discutível, classificação.
    Tirei as tais fotografias em Caxinas, na Avenida do Brasil.
    Mas o que mais apreciei no teu post foi o “etc.”.
    Quanto a disparares em todas as direcções fazes-me lembrar a Grande Guerra que culminou com a assinatura do Armistício a 11 de Novembro de 1918.
    Valha-me Deus

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    Respostas
    1. Viva
      Valha-lhe Deus e a Sra. da Boa Morte, não chore!

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    2. Amigo e companheiro Bezouro tem Dias, boa noite.
      Por favor, deixa-me chorar.
      Obrigado

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