O Estado Novo aguentou-se (quase) meio século porque instaurou
um controlo apertado de toda a sociedade. Esse controlo fazia-se através das
forças de segurança – PIDE à cabeça – e de uma organização em pirâmide da
estrutura económica, cultural, social, desportiva, religiosa, assistencialista…
O Corporativismo Económico adoptado pelo Estado Novo – é,
talvez, a parte mais conhecida e estudada, porque, tendo sido implementado de
forma consistente, ao longo de (pelo menos) três décadas (na parte final houve
alguma inflexão, nomeadamente a abertura ao exterior) permite-nos extrair
conclusões sólidas sobre suas consequências económicas e sociais.
Actualmente é unanimemente reconhecido que o proteccionismo
económico penaliza o crescimento económico e a prossecução do bem-estar social
porque, ao reduzir a concorrência, assegura rendas excessivas e a perenidade
dos negócios protegidos. Logo, quando os poderes públicos privilegiam certos
empresários ou grupos empresariais, a troco ou não de benefícios próprios,
afastam-se do interesse público e da prossecução do bem-estar social.
A economia portuguesa é uma longa história de proteccionismo
económico. A revolução de 1794 e a entrada na CEE deram-lhe duas fortes
machadadas, mas não o eliminaram; está ainda enraizado em vários sectores e
regiões.
Em Pombal o modelo de Associativismo, de Assistencialismo e
de relação com a Igreja baseia-se nos antigos princípios e métodos. Tal como o
proteccionismo de alguns empresários e o consequente afastamento de outros, com
os inevitáveis prejuízos para toda a comunidade, nomeadamente na oferta de
emprego.
Assim se explica (também) o desfalecimento crescente desta
terra - do concelho charneira.
Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarAmigo e companheiro José Gomes Fernandes, boa noite.
É por ter por vocês, ambos os dois, muita estima e consideração e por entender que vocês são o máximo, que comento os vossos posts.
Faço-o em simultâneo aos dois por me parecer que, ambos os dois, para além de serem o máximo, são irmãos gémeos, no pensamento, nas palavras e nas obras (obram bem) e sem que os respectivos pais o saibam.
Para além de serem como o Ómega (o relógio, que não atrasa, nem adianta) e não o do alfabeto grego, o do Alfa e do Ómega (o do princípio e do fim) que os Gregos se vêm, agora, gregos para verem as horas passar e as obras a crescer, como vemos o Partido Socialista, agora, a carpir, parecem um relógio digital que só marca o presente, sem cuidar do passado e não projectando o futuro.
Pensava eu, cá com a minha santa ingenuidade, que vomecências iriam postar em valores humanos, como, por exemplo, no passamento do nosso saudoso companheiro Engº Luís Fernandes Regaleira Henriques, que se finou e que foi Presidente da Assembleia Municipal de Pombal, eleito, pela lista A, no dia 15 de Janeiro de 1980, depois de ter feito dois anteriores mandatos como Secretário da Mesa.
Vai a sepultar amanhã, 21 de Julho de 2015, pelas 11.30 horas, no cemitério da Guia.
Mas não, abandonam a humanidade para escreverem sobre “o desfalecimento crescente desta terra - do concelho charneira”.
Ou
sobre “A tijoleira cara aplicada no pavimento que depressa se degradou e foi desleixada, enquanto fazem "festa" e se exibem na volta Portugal do Futuro”.
E da “greta” central, também.
E as crianças, meu Deus!
Reconheço, agradecido, os muitos e muitos postos de trabalho que, ambos os dois, têm criado no Concelho de Pombal com a concomitante criação de riqueza.
Que as mãos nunca vos doam e a voz não embargue por denunciarem “o proteccionismo de alguns empresários e o consequente afastamento de outros”.
Abraço, reconhecido, com elevada estima e consideração