Os Orçamentos Participativos são faits divers que os executivos camarários utilizam para mostrarem o
que não têm (não cultivam), a quem pouco que tem para mostrar.
O modelo que foi proposto e aprovado na Câmara de Pombal é
excessivamente burocrático, inconsequente e inútil; a que só aderirá um ou
outro rapazola ávido de protagonismo.
O regulamento começa logo por estar mal nomeado: em vez de
Orçamento Participativo deveria chamar-se Plano Investimentos Participativo,
porque permite unicamente propostas sobre investimentos. É um documento onde
abundam termos descontextualizados e expressões exageradas, que em vez de
engrandecer, desqualificam; tais como: “O Orçamento Participativo constitui uma
estratégia do actual Executivo” …”é um contributo para a modernização dos
serviços municipais” … “Proporcionar uma experiência participativa e colectiva”
… “Contribuir para a educação de uma cidadania participativa, responsável e
inclusiva”. Por outro lado, no substantivo, falta-lhe comprometimento do
executivo e independência na condução do processo: “O Município de Pombal irá
inscrever uma verba para este fim” (quanto???) e todo o processo é controlado
pelo presidente - não seria de esperar outra coisa.
Como será um faits
divers não irá sobrecarregar muito os serviços com burocracia
desnecessária. Do mal, o menos…
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