Quinta-feira à noite, 21 de Dezembro, era este o cenário no Cardal. Talvez a Câmara nos deva explicar por que razão o mercado de Natal é desmontado tão cedo, e porque será que não passamos do registo "numa casa pobrezinha mas toda cheia de luz". Já bastava a pobreza da iluminação, a deprimente programação, mas salvava-se a ideia peregrina das fogueiras. Este ano o Município decidiu poupar na lenha, como se pode ver. Também não tivemos pista de gelo. E segundo o programa das festas, entre o dia 20 de dezembro e 06 de janeiro não há coisa nenhuma.
Os comerciantes - que também poderiam organizar-se, entre si, e seguir exemplos de outros concelhos vizinhos - queixam-se, em surdina. Que como não é ano de eleições...não se investiu no Natal.
Pombal é uma terra de emigrantes e de migrantes. Basta sair à rua por estes dias para perceber a felicidade efémera de voltarmos a ter gente: nos cafés, nos restaurantes, nas lojas, na rua. Custava muito manter a tenda e o mercado de Natal? Não escorre da cabeça dos nossos autarcas que seria um sucesso para todos? E se a tenda servisse depois para uma festa de passagem de ano, como nas outras terras? Como na Câmara há sempre resposta para tudo, ficamos à espera. Sentados, cada um em sua casa, que isso do convívio e muitos ajuntamentos sempre foi perigoso...
Boas Festas, pois.
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