20 de abril de 2018

Café (des)Concerto

Regozijamo-nos com a forte adesão ao jantar-debate comemorativo do 10.º aniversário do Farpas e da Liberdade. Tínhamos projectado um evento maior - um encontro de nacional de blogs. Amputaram-nos a ambição, mas não a determinação.
Aludindo à relevância e ao carácter excepcional do evento e da data, para o Farpas e para Pombal, solicitámos, com a devida antecedência, o Café-Concerto. Mas o tecnocrata, o “velho do Restelo”, que convive muito mal com crítica e não revela sentido de serviço público, recusou. Com a recusa não prejudicou o Farpas, prejudicou-se; não se desforrou, enterrou-se mais. Prejudicou o espaço morto que não sabe dinamizar e rentabilizar, e prejudicou muitos pombalenses. Em resumo,  prejudicou Pombal.
Bem pode Diogo Mateus clamar, na AM, respondendo a uma questão sobre supostos abusos na realização de determinado tipo de eventos, que o que interessa é dinamizar o Café Concerto e que todo o tipo de eventos são bem-vindos, independentemente da sua proveniência ou tipo. Diogo; com ajudantes destes, nunca serás ajudado.

1 comentário:

  1. Passada uma década, convenço-me que é a esta terra e a esta gente que se deve a nossa longevidade. Sobretudo ao facto de uma boa parte aqui vir ler às escondidas, religiosamente todos os dias, mas publicamente ignorar - ou então, verbo adoptado por certa 'oposição', desprezar. Tenho muita pena que uns e outros não consigam libertar-se do jugo do preconceito, do faz-de-conta, que nunca tenham percebido, até hoje, o que é o farpas e para que serve. O exercício da liberdade de expressão não está ainda ao alcance de todos, 44 anos depois. No meio de tudo isto, a mim não me choca que o poder vigente (ou os que são mais papistas que o papa) queira, veladamente, acabar com o Farpas. Como se acabou com a imprensa livre. Choca-me mais que aqueles que se dizem de esquerda na teoria revelem o contrário na prática. Ou desgosta-me, só. Porque o que não tem remédio, remediado está. Sobre os acólitos que querem tanto mostrar serviço...lá diz o ditado: é muito mais fácil militarizar um civil do que civilizar um militar. E isso passa nos genes. Que venha a madrugada, o dia claro inteiro e limpo, e viva a Liberdade!

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