30 de abril de 2018

Compra de Cemitério, um estrugido de podres


A discussão da proposta da câmara de aquisição do cemitério dos Mendes, à associação local, foi um verdadeiro estrugido de podres: obra ilegal; obra para actividade vedada a privados, obra financiada com subsídios e fornecimentos de materiais à-la-carte, sem aprovação e sem registos; e, finalmente, a aquisição de uma coisa que é do povo (foi feita pelo povo), com o dinheiro do povo, novamente com o dinheiro do povo.
Depois - também grave-, a débil oposição que temos: um e outro, enterrados até ao pescoço no lodaçal (mas com o outro, a propor um esquema, à socapa, que os salvaguarde, que os proteja; outra, a mostrar, novamente, uma incapacidade política confrangedora, agarrada a formalismos e ao preço (neste caso não é, claramente, a questão fulcral); a Anabela, que neste ponto, foi a melhor – não disse nada.

1 comentário:

  1. O síndroma do subsídio é uma coisa que está tão entranhada, que até dói. Seria interessante perceber que actividade desenvolve a associação dos Mendes, com regularidade. Sobre o cemitério, tenho uma opinião clara: a Câmara deve tomar posse dele e pronto.

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