O encerramento da Caixa Geral de Depósitos no Louriçal despoletou uma inusitada tomada de posição por parte de Diogo Mateus. É um tanto estranho vê-lo alinhar numa posição assaz musculada, e isso fez-nos soar campainhas. Talvez a chave para este enigma esteja na possibilidade de ver outra Caixa encerrar balcões noutras freguesias do concelho, e com isto dar um sinal de que não anda aqui a brincar.
Na verdade, a Caixa de Crédito Agrícola pode parecer, mas não é a Santa Casa da Misericórdia (se é que a comparação tem ainda cabimento, nos tempos que correm). E depois de fechar as agências de Vila Cã e Santiago de Litém, há várias freguesias candidatas ao destino final, num quadro que atesta bem o desfalecimento do concelho-charneira. Passou um mandato, entrámos no segundo, e os investidores da América Latina nunca nos vieram salvar. Em rigor, depois da Derovo (ainda na década de 90) nunca mais se instalou aqui qualquer indústria de relevo.
A agregação das freguesias só veio acelerar esse processo. Não é por isso de estranhar que a próxima vítima do fecho dos balcões seja a Mata Mourisca, freguesia-mãe do Oeste, onde o movimento pós-fecho do centro de saúde é quase nulo. A Caixa dá-se bem em qualquer terra (como diz o slogan), mas é preciso que a terra também se dê. E agora, Diogo? A Câmara também equaciona retirar as contas de lá?
Ironia do destino...2 Homens, dois amigos...Um foi o coveiro de Albergaria...outro será o coveiro do restante Concelho. O povo continua alegremente de braço dado com eles rumo ao abismo. Em 2021 VOTA PSD... Estamos á beira do abismo, vamos dar um passo em frente.
ResponderEliminarÓ António tu não podes beber mais vinho. Valha-me a Nossa Senhora da Boa Morte.
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