25 de novembro de 2019

Da vergonha

Assinala-se hoje o dia em que o beato Diogo e a sua corja de apáticos zombies, ano após ano, nos fazem sentir vergonha de ser pombalenses. 

7 comentários:

  1. Se verificarem quem também comemora este dia (https://sol.sapo.pt/artigo/678013/chega-vai-celebrar-25-de-novembro-em-auditorio-do-parlamento) estamos logo a ver que os 500 Votos do Chega em Pombal foi só a ponta do icebergue...existem milhares que ainda VOTAM PSD, mas que podem sair desse armário laranja.

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    1. Caro Roque desengane-se com tal desejo porque repare que se nem o popular e mais que conhecido Narciso Mota "Chegou" para o PSD da casa como acha que os 500 votos do Chega se multiplicarão por "n"esvaziando o armário laranja?
      Sabe que o Laranja em Pombal não é só o Convento do Cardal...
      Há muito boa a gente a trabalhar todos os dias para que o laranjal floresça e a cor não desbote neste concelho...
      E se essa possível subtração for acontecer noutros armários mais improváveis mas sem tantos defensores?
      Já agora vale a pena pensar nisso e admitir a hipótese...

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  2. Amigo Adérito, sabe que o considero e admiro nas suas convicções e determinação embora distantes das minhas.
    Estranho a sua forma de expressão neste post que nada contribui para um são convívio, habitualmente conduzido pelos mais inteligentes dos quais lhe reconhecemos qualidade de primeira água.
    Mas tanto discordo dos designativos utilizados para os visados como discordaria por exemplo que alguém usasse os termos, fanáticos, trogloditas e alienados esquerdalhos por participarem em algum evento público que desagradasse aos primeiros.
    No mundo atual a luta é de ideias e não de epítetos...
    Além disso repare que a sentir-se como afirma terá de concluir pela vergonha de ser português, o que não acredito, mas o que é facto é que se trata de uma efeméride nacional como hoje já afirmou o nosso PR, e comemorada em todo o país e não só no "reacionário" Pombal.
    Compreendo que na sua óptica deveríamos ter ficado pelo 11 de março, Vasco Gonçalves e a conquista da unicidade sindical e ainda manter o preceito constitucional "rumo ao socialismo"... Mas assim não aconteceu, infelizmente para alguns e felizmente para a maioria...
    A nossa CM resumiu-se a uma singela e discreta homenagem pública conforme os ditames das obrigações de estado que tem de respeitar. Não dei por fanfarras estridentes nem foguetes comemorativos...
    Tenho a certeza que compreende o que digo e a necessidade que todos temos de enterrar esses machados de guerra ideológicos com raízes já tão pretéritas para podermos gastar o nosso esforço em ações bem mais atuais e úteis para toda a sociedade.
    Um abraço

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  3. Caro Manuel Serra,

    Obrigado pelo seu comentário. Os epítetos usados servem apenas para dar mais força à argumentação e, de maneira nenhuma, para desrespeitar os visados. A verdade é que o nosso presidente da Câmara (pessoa que muito respeito) tem uma assumida personalidade beata e gosta de se rodear por quem não o afronta. Era esse o sentido da minha adjectivação.

    Quanto à evocação promovida pela Câmara, não sejamos ingénuos. Da forma como é feita, ela assume claramente uma posição ideológica que deve ser vista em oposição ao que (não) se faz na comemoração do 25 de Abril. Eu até sou dos que acho importante assinalar o 25 de Novembro. Mas, sendo uma data polémica, onde a verdade "oficial" é tudo menos evidente, gostaria de ver confrontados os dois lados da barricada. E olhe que há quem consiga defender, com inteligência e sem dogmatismos, ambos os pontos de vista.

    Um abraço,
    Adérito

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  4. Caro Adérito, compreendo e aceito a sua argumentação embora alguns possam ter dificuldade em não ver algum desrespeito e daí a minha sugestão de usar outros adjectivos menos "fortes".
    Até aceito que se sinta desconfortável com alguma desigualdade de trato nas comemorações referidas mas o meu amigo como pedagogo que é poderia, além do que referiu, lançar a proposta do que poderia ser feito para respeitar todas as sensibilidades.
    Estou certo que muito do que propusesse seria bem acolhido pelos decisores que só não o fazem por falta de sugestão, na minha opinião, e por posição ideológica pura na sua.
    Quem sabe até propor alguma contribuição sua/vossa para integrar nessas comemorações desejavelmente mais "equilibradas"?
    Já reparou como de uma dificuldade na cedência do café concerto no ano passado se passou a uma imediata deferência neste ano para um evento do Farpas? Pois, puseram-se a caminho e ganharam a causa.
    O poder tem todo o interesse em tratar bem todos os munícipes desde que isso ajude a demonstrar que privilegiam a igualdade de tratamento e não acolher sugestões da oposição e integra-las pode passar a ideia que o não fazem.
    Fica a sugestão "política" e diplomática.
    Um abraço

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  5. Meu caro amigo,

    Eu fui claro em relação ao que senti: foi vergonha, não foi desconforto. E quanto a debates francos e plurais, nós por aqui não podemos ser acusados de esquecer o nosso papel.

    Ao longo destes anos tenho participado em várias iniciativas alusivas à efeméride em causa. Para isso estou disponível. Para comemorar, como sugere, isso não.

    Abraço,
    Adérito

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  6. Pronto, já sabemos a opinião do Sr. Professor DR. Araújo, era de esperar semelhante posição, como o 25 de Novembro foi ao encontro dos interesses da direita, naturalmente que a direita comemora esse dia. Mas afinal a questão é saber se o 25 de Novembro foi em prol da democracia ou da direita ? e seria muito mais importante discutir os fundamentos do 25 de Novembro do que a opinião de uma só pessoa. Recordo aqui que o Sr. Ramalho Eanes foi o presidente da Republica no momento mais controverso da história da nossa democracia e houve quem o conotasse com o PC de Álvaro Cunhal.

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