5 de fevereiro de 2020

Quem nos defende?

Vivemos dias de insegurança. As cenas de violência a que temos vindo a assistir à porta da Escola Secundária de Pombal não são apenas um problema da comunidade escolar. O problema é de todos, com responsabilidade maior de três entidades: o Agrupamento, o Poder Político e as Forças de Segurança.
Mas a escalada de agressões está a banalizar-se de tal modo que deixou de ser um problema da porta para fora (se é que alguma vez o foi). Esta semana um aluno foi espancado por dois colegas quando saía da Secundária, mas as ameaças começaram lá dentro, durante uma aula de Educação Física. 
E isso não pode acontecer. 
Do gradeamento para lá é suposto que crianças e jovens se sintam em segurança, ao abrigo de um sistema que deve protegê-los. Que tem de protegê-los.
O sentimento de impunidade vai grassando junto dos agressores, como se esta fosse uma terra sem lei e sem grei. Um dia depois de agredirem o colega - e de mais uma vez, chamada pelos alunos, a PSP ter ido à escola - os agressores voltaram a ameaçar, dentro da escola.

De que está à espera o Agrupamento de Escolas de Pombal para agir? 

De que está à espera o Conselho Municipal de Segurança para se pronunciar publicamente sobre isto?

De que estão à espera os representantes da comunidade escolar (estudantes e pais) para se manifestarem?

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