O gabinete da propaganda municipal está com problemas em fazer passar a mensagem. Mesmo com tanto mensageiro disposto a ser correia de transmissão, não está fácil.
Só assim se percebe este "anúncio de emprego" que circula por aí, como se fosse um quebra-cabeças.
Como hoje estou naquele modo boa-vontade-como-se-fosse-pimpão-feliz-e-o-mundo-não-estivesse-em-pandemia, aqui fica algumas notas de correção deste escrito:
1º Os jornalistas não fazem clipping. Fazem notícias, entrevistas, reportagens. Quem faz clipping são as agências de comunicação.
2ºTambém não trabalham em marketing, publicidade e relações públicas. Muitos dos que ingressam nas agências já foram jornalistas, é verdade, mas deixam de sê-lo. Como outros já foram professores, comerciais, etc.
3ºO clipping (para que não sabe) é o processo de monitorizar e seleccionar notícias em jornais, revistas, sites e outros meios de comunicação, geralmente impressos, para conseguir um apanhado de recortes sobre assuntos de total interesse de quem os quer reunir. Ora, no anúncio em causa, não é só a Câmara de Pombal que importa, mas pelos vistos é igualmente importante seguir o presidente.
É bizarro, isto. O Diogo Mateus que eu conheci nunca embarcaria numa cegada destas. Mas também nunca teria feito listas como fez, nunca se rodearia de certas pessoas. E nunca chegaria ao segundo mandato assim, envolto numa curta manta de retalhos.
4º O nosso dinheiro não pode servir para isto. Espero que a douta oposição interpele a este respeito, como é seu dever. Não é preciso requerimentos para isto: é perguntar, confrontar, como deveria ter feito (por exemplo) quando a Câmara despachou o assessor/fotógrafo, no início deste ano, sem passar cavaco a ninguém. Mas os senhores vereadores deixam de ver ali nas reuniões uma das pessoas e isso não vos intriga?
5º O que a câmara precisa não é de clipping, mas antes do passo anterior: comunicar. Fazer como as outras câmaras, que têm gabinetes de comunicação com técnicos e não com apaniguados políticos, que por sua vez estabelecem canais com a imprensa, e aí sim, saem "coisas" para a rua, permitindo olhar, finalmente, para essa pescadinha de rabo na boca.
Esta casa ( O Convento do Cardal) é uma casa a arder. Eu sugiro ao Pança a contratação em Full-time do Padre Vaz. Pode ser que com umas rezas e uns sermões o fogo se extinga. Isto cheira mesmo a chamusco e a fim de regime. AMEN.
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