Terminado o Natal em Pombal, eis que nos ficava a faltar um apontamento de Grinch para compor o ramalhete. Aqui no burgo já estamos habituados a não saber quanto custam as festas. Ainda bem que temos essa oposição que faz "a nossa defesa" (é assim o slogan?) e não larga o osso, questionando, confrontando, reunindo dados como é sua obrigação. Ufa...que assim é um descanso.
Mas apesar de (mal) habituados, ainda há quem tenha a mania de pagar contas. E para isso conta com o dinheiro que lhe é prometido. Terá sido o caso dos condutores do famoso comboio, pagos a 75 euros euros por cada dia de trabalho. Pagos...é como quem diz: sub-contratados pelo adjudicatário do Natal, até ao início da semana dois deles continuavam à espera que pingassem 300 euros por quatro dias de trabalho. Com esta pitoresca curiosidade: a coisa faz-se "ao negro", sem qualquer recibo.
Se isto não fosse uma película, estaríamos perante mais um indício de crime fiscal, a existência de um "saco azul", em que o dinheiro circula sem se saber quem paga o quê a quem, e tudo coberto por uma autarquia. Mas foi o Natal em Pombal, tão bonito, as criancinhas e os paizinhos andaram de comboiozinho pela cidadezinha, mais o coelhinho e o(s) palhaço(s)...Depois veio o gato...e comeu.
Não comeu nada Paula.
ResponderEliminarO gato também andou no comboiozinho porque aquilo foi para alegrar toda a bicharada...
Não deixou de ser mais um atrativo e ao que sei, muito apreciado por quem dele usufruiu, inclusivé o gato...
A forma como foi financiado não sei, mas também não é assunto assim tão relevante que cause preocupação.
Não sei se a Paula aproveitou para dar uma voltinha, mas se não deu devia ter aproveitado.
E já agora, um bom ano para si.
🌹
Quando um político, no activo, goza desta forma com quem trabalha atingiu-se o grau zero da política...
ResponderEliminarMas de um partido que clama todos os dias por mais riqueza mas despreza quem trabalha só se pode esperar isto.
Amigo Malho, não seja tão tremendista.
ResponderEliminarNa vida nem tudo tem de ser grave e hirsuto.
Quer dizer, criticar tudo e todos, umas vezes com e outras sem razão é justo e garante- se o podium do grau cem da política.
Quando se comenta com alguma ironia o carregar em tudo o que mexe já é "gozar com quem trabalha"?
Nem o político nem o partido desprezam ninguém, pelo contrário e muito menos os críticos.
A ironia é também uma crítica sendo o eufemismo o campeão literário da dita.
Desprezar seria nem sequer comentar e acredite que noutros fóruns o tenho feito, mas com gritante intenção.
Aqui, como sabe , não é o caso.
Muito pelo contrário.
Reaja homem, reaja, porque se o meu amigo se dói de tão pouco que dirão os visados por si nos seus contundentes posts?
Claro que a ironia mostra espírito, e claro que fez ironia... - com quem trabalha, e é espezinhado!
ResponderEliminarNa vida pública não há santuário para ninguém.
ResponderEliminarDe toda esta prosa, dos ilustres farpistas, só ha uma coisa que realmente me incomoda. Como é possível trabalhar para um Município sem passar documento? Como é que é possível um serviço público com responsabilidades permitir fugas fiscais.
ResponderEliminarAmigo Roque, muito bem.
EliminarE pergunto agora eu:
Como é que é possível afirmar o que afirma sem provas?
Há sempre alguma diferença entre o que se afirma e aquilo que é.
Acusar não é provar e ninguém pode ser condenado pelo que não fez.
Se há desconfianças investigue-se e em caso de prevaricação puna-se.
Antes disso estamos apenas no terreno da especulação e vale tanto o sim como o seu contrário.
E ainda voltando à sua classificação, eu não sou farpista e muito menos ilustre, esses são os da casa. Eu só comento e se alguma classificação quizer dar, concordo com "O algodão"...
ResponderEliminarÉ que, bem vê, eu aplico mais o fenistil nas nódoas negras, alguma lidocaína nas dores grandes dos visados e até por vezes vaselina, nas situações mais apertadas...
E lá está, como todos sabemos: O algodão não engana.
Perdoe o esquecimento anterior,
Um bom ano para si. 🙋