A imprensa local noticia esta semana algumas alterações aos meandros do contrato para cedência do Café Concerto a privados - o maior ultraje dos últimos tempos. Mas eis que a peça nos dá conta do improvável: ao contrário do que fora inicialmente apalavrado - e comunicado aos partidos durante o briefing que a vereadora Isabel Marto andou a fazer com (quase) todos - a renda passa de 400 para 750 euros. O desconto (de 50% no primeiro ano, reduzindo nos seguintes) mantém-se, mas o aumento para quase o dobro fica a dever-se à oportuna e abalizada intervenção dos vereadores do PS.
Andamos a ser governados assim, ao sabor de bitaites.
Odete Alves - que até tem estado bem na generalidade da sua intervenção nas reuniões de Câmara, nos últimos tempos - deixa cair aqui um prego do tamanho de uma tonelada: "só não concordava com o valor base, tão baixo". "A mesma opinião é partilhada pelo vereador Luís Simões, que acrescenta que o Café Concerto não só não sai prejudicado, como ainda poderá beneficiar com 'uma boa programação cultural'". Jura?
Faço votos para que essa iniciativa tenha o sucesso esperado.
ResponderEliminarPor mim, já disse e escrevi, que se nunca deu lucro com a pmu não terá sido por má gestão mas por pouca eficiência daquele negócio naquele espaço com aqueles atrativos.
Por mim até penso que sem ser subsidiado irá funcionar mal e por pouco tempo.
Mas gostava de estar enganado, e desejo os maiores sucessos a quem tiver a coragem de arriscar.
Neste caso o PS só ajudou a piorar a solução.
Bem, não se acerta sempre e errar é humano.