Tornou-se moda na Câmara (e para a câmara) isto de "ouvir os partidos" a propósito de batatas. Ao contrário do que possa parecer, o acto em si não revela nenhuma pueril vontade de Pedro Pimpão ouvir todos, mas antes uma forma de entreter o executivo, às aranhas com a realidade.
Depois do episódio "Café Concerto" - cujo post, aqui no Farpas, serviu para mostrar que neste chove-não-molha se esqueceram do PCP, o que diz bem da forma como está a funcionar o gabinete do presidente - eis que, por estes dias, decorre nova ronda, agora a propósito do Plano Estratégico Pombal 20/30, mas desta vez on-line, pois que a malta da FNway (a empresa de Mira Amaral) tem mais que fazer na capital e vir à província é uma maçada.
Ora, o momento serviu para o PS local ter um assomo de lucidez e recusar fazer parte dessa fantochada. Agora só falta aguentarem a onda. Se assim for, o próximo passo (que já deveria ter acontecido) é recusarem a presença, nas reuniões do executivo, do proclamado director municipal. Uma coisa é chamá-lo quando for preciso, como acontece com outros responsáveis de departamentos. Outra coisa é torná-lo equiparado a um eleito, fazendo-o pavonear até nas visitas às freguesias, como já aconteceu.
Imponham-se e oponham-se, que foi para isso que 21% dos pombalenses votaram no PS.
O Director Municipal ainda irá ser promovido a Presidente a Camara interino. O Pedro escusava de ter que andar em reuniões de trabalho e da chatice de ler relatórios, memorandos, dossiers e outras tretas e assim teria muito mais tempo para se dedicar á campanha eleitoral para a sua reeleição em 2025. O Concelho é enorme, tem muitas Associações, com muitos festivais da sopa, inauguração das cozinhas, paellas e porcos-no-espeto. É aqui que se conquistam os votos, não é no gabinete a torrar as pestanas. Pedro, as coisas que ando a aprender contigo. No próximo domingo irei acompanhar-te nessa nossa luta rumo a 2025.
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