No pós 25 de Abril, nomeadamente nas décadas de 80 e 90, o poder local granjeou uma boa imagem junto das populações. Várias razões contribuíram para isso: as carências básicas das populações, a consciência reivindicativa das populações e das suas organizações de base (associações de moradores, colectividades, etc.), a orientação para a acção disseminada pelo processo revolucionário, o comprometimento dos eleitos, o reforço dos meios financeiros do poder local.
Foi a época do fazer, fazer, fazer. As prioridades estavam definidas: caminhos, estradas, água, saneamento e equipamentos sociais.
Solucionadas as carências básicas, e nalguns casos antes disso, começaram as obras de fachada: rotundas, estátuas, monumentos, etc.
É neste estágio que estamos em Pombal. À demasiado tempo, contudo!
Pombal é o exemplo paradigmatico do que foi fazer, fazer, fazer, sem qualquer estratégia de desenvolvimento. As gerações futuras irão pagar esta factura com juros altissimos. Os ultimos anos da gestão do PSD de Pombal irão ficar na história de Pombal pela negativa.
ResponderEliminarHá demasiado tempo
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