Um post que li hoje aqui (a Rita tem as suas raízes no nosso concelho mas mora noutra terra estranha) avivou-me a memória para um episódio que, no fim-de-semana, me revelou tudo o que a falta de civismo (ou incompetência) pode trazer.Na fila de um supermercado perto de nós, sábado à tarde, com meia dúzia de produtos num cesto (que o meu filho carregava…ops que isto pode ser exploração de trabalho infantil), enfiei-me na caixa prioritária (embora já tenha percebido que o termo carece de alguma explicação às funcionárias dos supermercados da minha cidade).À minha frente, uma mulher nova não se dá sequer ao trabalho de contar os produtos que leva, embora até o meu filho, nos seus 8 anos, tenha percebido, à vista desarmada, que "ela não tinha ali só dez produtos!".Com a maior cara de pau a mulher paga a conta dos 16 (!) artigos - eu contei, sim...- perante a inexplicável complacência da funcionária.Só não sei de quem é a culpa: se nossa, que facilitamos sempre, mesmo que aflitas com pressões ou cansaços naturais; se da falta de formação das funcionárias - que não lançam sequer o aviso ao estupidificado consumidor - se dos patrões, que provavelmente não investem nessa (nem noutra) formação.A mim, o que me enche de esperança, é que o meu J. e os meninos deste tempo cresçam com outro sentido cívico. Nota-se na preservação ambiental, no fundamentalismo anti-tabaco, resta-me esperar que se note no resto.
Porque não basta criarmos leis para decorarem calhamaços ou engrossarem tudo aquilo que os doutos legisladores sabem. Se as não aplicarmos, de pouco vale. São como alguns equipamentos públicos onde Estado e Autarquias gastam os nossos parcos recursos e que depois definham por falta de uso. Para os interessados, fica aqui o que diz a lei.
ps: hoje fala a grávida, que tem a mania de ter opinião.
Porque não basta criarmos leis para decorarem calhamaços ou engrossarem tudo aquilo que os doutos legisladores sabem. Se as não aplicarmos, de pouco vale. São como alguns equipamentos públicos onde Estado e Autarquias gastam os nossos parcos recursos e que depois definham por falta de uso. Para os interessados, fica aqui o que diz a lei.
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