13 de outubro de 2009

Cenas dos próximos capítulos

Quase 7 em cada 10 pombalenses que se deram ao "trabalho" de ir votar revêem-se na actual gestão autárquica. Se há maior legitimidade democrática que isto, digam-me qual é. Mas também não deixa de ser verdade que os 3 que não se revêem, entre os quais eu me encontro, também têm direito à sua opinião e que por esse motivo vêem com natural apreensão os próximos 4 anos. Até podia ser pela cristalização do poder, mas em bom rigor o problema é mesmo a falta de uma estratégia consistente para o desenvolvimento deste Concelho que, se está ausente há tantos anos a esta parte, porque aparecerá nesta recta final? Seja como for, os próximos 4 anos serão anos decisivos para as oposições mostrarem o que podem valer. A começar já.

14 comentários:

  1. Espero sinceramente que os próximos 4 anos sejam anos de grande desenvolvimento para todo o Concelho de Pombal. Sim digo todo o Concelho e não só parte do Concelho. Os Gauleses vão estar atentos

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  2. Pois eu acho que nos vamos divertir muito nos próximos quatro anos, Roque. Sim, porque se a maioria se revê nesta gestão, no subsídio sem critério (que é igual para o clube das cartas ou para o que tem projecto e ideias), nas trapalhadas da pombalviva, nos vereadores frescos e airosos, enfim, na alegria colectiva da organista que canta "as mamas da cabritinha" enquanto a malta morfa porco-no-espeto...então a nós resta-nos admirarmos este circo. E já que não nos revemos no presente, é começar agora o futuro, sim. Já ou imediatamente.

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  3. A frase fundamental é, a meu ver, "A começar já".

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  4. Caros amigos, hoje, dia 13 de Outubro, deixei uma prenda para todos vós no Blogue do Maia de Carvalho. Interessa a todos mas principalmente,assim espero, à JA e ao amicíssimo Rodrigues Marques.
    Um grande abraço para a equipa.

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  5. João Alvim, acredita mesmo que 7 em cada 10 pombalenses se revêem na actual gestão autárquica? Entre outros aspectos, muitas pessoas que votaram sabem o nome do presidente e pouco mais (alguns nem isso).
    Falei com algumas pessoas que votaram PSD e a pergunta obrigatória foi: porquê? e até agora nenhuma resposta foi "revejo-me na actual gestão autárquica" ou qualquer coisa do género.

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  6. Maia de Carvalho, boa noite.
    Só mesmo teu. Obrigado.
    Onde raio é que tu foste buscar o anúncio da cola que cola pilinhas do Menino Jesus.
    Só teu.
    Valha-me a pilinha do Menino Jesus, quer seja para baixo, quer seja para cima, como a noviça melhor entendeu, contrariando o trabalho da Madre.
    Obrigado. Deus te pagará.
    Abraço.

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  7. Companheiro Rodrigues Marques,
    esperava que reagisses no blogue onde publico o vídeo mas, como desviaste para aqui, é aqui que te respondo. Também achei uma piada imensa ao vídeo que um amigo meu, de Queluz e que passou grande parte da sua vida profissional em Moçambique, me enviou. Dadas as querelas que a nossa frequente invocação da pilinha do menino Jesus, como sendo qualquer coisa de tão inocente, que não faz bem nem faz mal, achei boa ideia publicá-la e dedicá-la à equipa de fazedores e comentadores das farpas.
    Deus não é caloteiro, eu sei.
    Um grande abraço

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  8. A Senhor Paulo

    Sr. Paulo… Não quero deixar dúvidas quanto a uma questão, a seguinte…
    Quanto ao facto de ser Gaulês na minha própria Aldeia, tal estado/estatuto só me abona – e quanto à Liberdade de pensamento e de acção (não reacção).
    Só respondo agora, pois não sou profissional da política [outras coisas tenho que fazer].
    Se respondi ao convite para integrar as Listas da CDU, tal foi por Dever Cívico (vulgo “tê-los no sítio”, não ao alcance de qualquer um, sobretudo no contexto sociológico do Louriçal).
    O certo é que (e eu não quero ser deselegante) eu nunca fui às Portas de Brandenburgo. E faço-lhe um convite – quando e se tivermos mais intimidade –; venha ao Louriçal… vai ver que não fica à porta, entrará e sentirá o ar da fresca Liberdade.
    Vejo que fala alemão. Eu, que muita pena tenho de ainda não saber fazê-lo, saberei – e traduzi-lo-ei a Vossa Excelência do “Louriçalez” – apresentá-lo a meus conterrâneos com um “Bem-Vindo à Terra da Liberdade!”…

    Creio que interessa comentar o texto de João Alvim, e não o Sexo dos Anjos. Perguntem a Diogo Mateus quais as vontades de Pombal para as Zonas e Complexos Industriais, e os significados estratégicos de Plataformas Logísticas, Corredores…
    Onde estão essas vontades?
    Acredito na competência do Vereador Mateus, mas só acreditar não chega. Eu quero novos postos de trabalho para o Louriçal, em novas indústrias… e não quero ser “vila dormitório” de Pombal.
    A reserva moral da esperança permite-me dizer que já teríamos a Zona Industrial se fosse Diogo Mateus, Presidente.
    O que as pessoas querem é medidas claras, concretas, que encham a barriga, todos os dias.
    O Sr. Presidente Narciso foi apoiando as Associações (quanto a mim) [muito pouco culturais] – quero com isto dizer que há que haver retorno dos cheques dados e não só uma “manilha” pelo ar.
    Eu não vivo da bisca e, creio, quem a joga… também não. Nós, no Louriçal, ao contrário do que se possa pensar, não queremos casinos; queremos fábricas.
    Esta do casino a puxar para o turismo faz-me lembrar o “Bem-Vindo ao Louriçal, uma terra com História” – os dizeres eram só uma placa à entrada da Vila… e o resto foi o que se viu daquele mandato.
    Queremos Acção e não Reacção.
    Para a História, dos (des)Governos Locais, o que ficará? E, já agora, daqui a 4 anos… o que dizer da obra de Narciso, no Louriçal? O que ficou? O que ficará?
    Não quero, por favor, intrigas de champanhes… quero abri-los quando se inaugurarem a Zona Industrial do Louriçal, o Gimnodesportivo etc etc e, já agora, o Centro Cultural do Louriçal.
    Ao Senhor Presidente Narciso, que só o vejo cá, uma vez por ano para falar de recintos de capelas e parque de merendas… e que prevejo que só o verei mais 4 vezes, digo que os Louriçalenses não vivem do ar, nem de biscas, nem de palmeiras. Mas de coisas concretas. Saiba-se ser líder em terra onde o líder seja (re)conhecido.

    Tenho dito

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  9. JA

    7 em cada 10 que votaram devem rever-se... Se não, porque votaram? Eu quero crer que se os eleitos muitas vezes não sabem o que estão a fazer, que os eleitores o sabem... Digo eu.

    De qualquer forma (e como é costume) coloca as questões com pertinência. Porque é que as pessoas votaram em Narciso Mota?

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  10. João Alvim,

    Olhe que o camarada Rodrigues Marques, pelo menos em 90%, explicou bem porque ganhou o Narciso Mota: Saber parecer povo, envolver-se com o povo que, para o mal e para o bem, acredita. Pensa que é por acreditarem no que dizem ou por ignorância, que O Engº Narciso Mota diz que a homossexualidade é doença e o que Carrasqueira diz que a juventude quer é cervejolas e bares de alterne. Não é. Seja por inteligência ou por intuição ("esperteza saloia", eles, nestes casos, transmitem uma mensagem com que os seus interlocutores se identificam, aderem, e as fazem acreditar que eles são visitas de casa, pois não usam de linguagem "elitista" nem "afectada". Estivesse o Engº a falar num ambiente elitista e intelectual usaria a mesma mensagem? Penso que não.

    A oposição sem precisar de recorrer aos mesmos meios, tem de encontrar uma forma de estar e uma mensagem, que ainda que seja diferente (deve ser diferente)envolva os eleitores para que eles possam acreditar, também que: Estes são dos nossos e como nós. Os olhos devem e os narizes devem estar sempre apontados em frente e cruzados com os interlocutores. Vocês, e eu, sabem quem é "José Gil" e "Gualdim País", NO,s, RVCC,s. Porventura, mais de 80% dos Pombalenses ou ignora ou mal ouviu falar. Por isso, a esta tem de acrescer muitas outras vantagens que os eleitores entendam e adiram. Também, me parece que os preconceitos que obstam à unidade das oposições. Hoje, sobretudo a nível local, as diferenças ideológicas são tão fluidas e algumas pessoas estão tão próximas, que, é agora a hora de começar as próximas campanhas. Humildemente, este seria o meu caminho. Se acrescentarem um Director de Campanha com o mesmo “savoir faire” e “ratice” do que o Camarada R. Marques, têm a vitória assegurada.

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  11. Jorge

    Quem anda no terreno tem de adoptar vários discursos, adaptando-se às realidades que encontra mas sem perder de vista que todos são cidadãos de igual direito. Posso falar da defesa do património histórico nos Mendes, por exemplo, usando a ermida dos Malhos para explicar o potencial histórico deste território. Ou deixamos de tratar a política como o reino da infantilização e simplificação ou então continuamos com a falta de exigência e responsabilidade que temos hoje.

    Basta explicar o que pretendemos, sem deixarmos de ser o que somos, e seguramente que ajudaremos muito mais. Camaleões dá no que dá. E atenção, Jorge, sei que não defendeu isto, mas a capacidade de adaptação a situações, eu é que resolvi extremar.

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  12. João,

    Concerteza devemos ser sempre quem somos.

    Estou convencido que, em regra as pessoas da entourage do Engº Narciso Mota, e o próprio, também não deixam de ser quem são por serem assim. Também, mesmo no pior, serão genuinas.

    A questão é que, sendo como somos - e somos diferentes nos projectos e no modo de fazer - temos de conseguir, como eles, os nossos objectivos, sendo ao mesmo tempo genuínos, mas envolventes e visitas de casa dos eleitores. Não há outra maneira de as propostas, mesmo as mais qualificadas e do interesse de todos, se as pessoas não se sentirem parte delas e se envolverem para as implantar. Os bons projectos só passam se as pessoas acreditarem e estabelecerem uma relação afectuosa com os candidatos. Não há volta a dar. Nao se enfrenta o eleitorado com culturas "underground" e uma imagem neuro-depressiva. Esses são um nicho do eleitorado, que merece igualmente respeito, mas não é caminho para vencer. Tem de haver alegria, convicção e "esperança" de vencer. Isto não impõe que se baixe a qualidade e se deixe de ser genuino.

    Abraços

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  13. Caro caravaggio
    Eu também não sou profissional da política, mas é aí que está a chave de Narciso Mota. A cifra atingida de 65,8% exige muito trabalho e dedicação à causa publica. Um dia gostaria de saber quantos fins de semana teve de descanso Narciso Mota, sem ter estado em pombal ou no concelho em alguma iniciativa. E este é um trabalho continuado não realizado no ultimo ano antes das eleições. Isto não se faz, por oportunismo ou tactismo político. Ninguém o faz durante 16 anos se não o fizer com dedicação genúina.
    Quanto a mim, um dos maiores problemas de Narciso radica num certo provincialismo. Mas é esse provincialismo que faz com que o povo o sinta como seu.Pessoas com outro tipo de cultura afastados das realidades das aldeias têm muita dificuldade em compreender esta realidade. Repare que no Louriçal Narciso perdeu a junta, mas venceu para a câmara municipal com apenas menos 3 votos.
    Quanto aos outros assuntos vou voltar a eles noutra altura pois agora o tempo escasseia.

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  14. Viva, perfeitamente de acordo. Contra factos não há argumentos. Agora, o facto de não estar presente – mesmo – nas aldeias no “então como vai isto por cá?” prejudica a política de proximidade. Não imagina (porventura) o quão distante os louriçalenses sentem, politicamente e no que toca às decisões, Pombal…

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