14 de outubro de 2009

O design das Tasquinhas


Aparentemente, tem tudo a ver. A edição deste ano da Feira de Artesanato e Tasquinhas de Pombal ganhou um apêndice: o Design. Estou curiosíssima para ver de que se trata tamanha inovação.

A propósito, sempre gostava de saber o que foi feito do projecto da Câmara, para a construção de um "tascódromo". Às vezes tenho a sensação de que sou eu que sonho com as coisas, e de que elas nunca existiram. Não fora o facto de muitas delas estarem escritas e gravadas, era de pôr em causa a minha sanidade mental. Pois o certo é que há coisa de dois anos a Câmara disse que ia construir cozinhas definitivas para esta versão industrializada das Tasquinhas. Mas a intenção deve ter ficado arquivada ao lado do teleférico.

43 comentários:

  1. Não, não sou único
    Não sou único a olhar o céu
    Não, não sou o único (de memória)

    No meu contexto, ando a passar pelo mesmo. Sugiro que aproveitemos a retaguarda da família tu metes uma cunha para uma consulta da especialidade e uma semana na casa de repouso das Brancas para ambos e mais alguns se for o caso. Pode ser que estas visões deixem de nos atormentar e passemos a viver na costumada e aparente normalidade.

    Todavia tascas e design são temas que me interessam particularmente.As primeiras pelo que se come e se bebe o design pelo que forma e pela função. Se tiveres acesso aos projectos, maquetas e protótipos, manda a informação. É a maluquice perfeita de quem por tudo se interessa.

    Abraços

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  2. Esse apêndice do "design" deve estar relacionado com essa tal construção do tascódromo (agora que escrevi esta palavra, soa a coisa brasileira). A ver se com o "design" surgem ideias...

    Já andamos à tanto tempo a sonhar com as coisas. Mais ano menos ano, quiça mais 4 anos menos 4 anos... É preciso é calma.

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  3. Não percebo bem a ligação Artesanato - Design... mas vou aguardar pela sua realização. Pode ser que exista aí um elo que agora me escapa!

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  4. Design e Artesanato em meu entender opõem-se radicalmente. Design pressupõe um pré conceito para uma realização industrial ou industrializada; o Artesanato define-se por oposição ao industrial: não fabrica em série e nenhuma peça deve ser igual a outra. O Design tende para a uniformização e a sua originalidade depende mais da aceitação da sua multiplicidade do que dos objectos em si. Não entendo a junção dos dois conceitos num único evento. Dá ideia de que alguém anda a vender gato por lebre! Ou então, entende a Arte como o Sr. Berardo - parolamente. Aquilo da sua muito enaltecida Colecção não é arte, é um repositório de aproveitamentos mais ou menos ecológicos de coisas que poderiam (ou deveriam) ir para o lixo. Opiniões, não é?

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  5. Já por lá passei e posso dizer-vos que quer o artesanato quer a comida se recomendam.

    Já o Design, pois ok, o artesanato e a comida recomendam-se.

    E muito bem.

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  6. Olá Paula,
    Bem apanhada e melhor enquadrada.
    Mas não devemos responsabilizar (directamente) Narciso Mota por esta incongruência/aberração. A ideia deve ter vindo de outro lado. Ele não tinha esta ideia. Falta-lhe imaginação para tanto...
    Boas,
    AM

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  7. Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
    Do saber saber, do saber frazer e do saber estar não queres saber nada.
    Só queres saber do saber maldizer.
    Já viste quão sabe fazer o camarada João Alvim?
    Abraço do proscrito.

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  8. Malta, já lá fui. Dei volta àquilo tudo. O mais parecido com design que vi foi um "casal" de jovens modernaços que jantavam na comitiva da Câmara, acompanhados daquele senhor da exposalão. Só depois é que percebi que eram vereadores (a chave, não é engº Marques?...)
    É que não atinei com a cena, pá.

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  9. A arte em geral e o design muito mais genericamente tendem para o “kitsch” quando reina o pretensiosismo fácil de que o que se propõe “é uma cena nova, assim inovadora, ‘tás a ver?”
    O facto de se tratarem os artesãos, de forma paternalista, e os arrumarem numa feirita, «estilo "conta-me como foi"» assim espécie de espécimens que produzem “coisas giras” (fixes para prantar nas prateleiras do corredor que vai da marquise à salinha de entrada onde está a porta de saída) já arrepia… e muito mais se parecem com os bibelot do antigamente, sendo como o naperon ao pé do LCD.
    Bem sei que a Joana Vasconcelos, artista plástica do regime anda a fazer naperons e rendinhas de embrulhar sapos das caldas e todos os outros seres do Bordalo.
    Agora, sacar de coelho da cartola (vulgo – design), para que Pombal atire ao modernaço… e no contexto popular de que se fala… parece-me manifestamente exagerado.
    Ordem à mesa! Pombal tem categoria mais que suficiente para realizar uma feira autónoma de design. Mas cuidado, que isto é como a corrida ao javali – ou se lhe acerta no meio dos olhos ou, caçador!, estás lixado.
    Fazer por fazer e em cima do joelho, não muito obrigado. Não vi o contexto mas confio obviamente nos relatos aqui deixados.
    O Design, por ser para as massas, não quer dizer que não tenha arrojo, qualidade de acabamento, sedução; não quer dizer que não invada os domínios da escultura e/ou arquitectura, muito pelo contrário.
    Falou-se do Berardo e da sua colecção e é sabido que não são as melhores peças de cada artista representado que lá estão (há quem diga que o assistente comprou para ele as melhores com o money do magnata), no museu arranjado à pressão.
    Nós não queremos eventos/certames de arte ou design à pressão.
    Vamos lá ter calma e consultar quem sabe, sim?

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  10. Eng.

    No fundo, no fundo, não é nada de anormal. Ou se calhar o Design está todo guardado para a requalificação do Castelo. Não sei. Vamos ver no que dá, mas que em relação às Tasquinhas era escusada a invenção porque perfeitamente irrelevante, era.

    E por isso, com a devida permissão do Caravaggio "Vamos lá ter calma e consultar quem sabe, sim?"

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  11. Boa tarde!
    Tasquinhas e artesanato grande evento, da última década do século passado na era Narciso Mota, caíu na rotina dos Pombalenses e por passar a ser uma coisa corriqueira é necessário melhorar e trazer algo de novo.

    Salvo melhor opinião as tasquinhas actualmente servem apenas para as juntas de freguesia realizarem os trocados e justificar as pielas de alguns pombalenses que têm vergonha de frequentar as tradicionais tascas da cidade. Vergonha porque a mulher os crítica ou têm vergonha do vizinho, é visto na tasca e os parentes ficam na lama.

    Quanto ao design, este, como sempre, representa o estado de espírito do artista. Quando academico é lecionado nas aulas e passado para o papel.

    O artesenato têm a ver também com imaginação, criação, logo com o estado de espírito de quem o cria.
    Quem faz, quem concebe, artesanato nunca cría duas peças exactamente iguais o mesmo acontecendo no desenho criativo.

    Se formos falar de desenho industrial já estes conceitos mudam de figura porque as máquinas, o software, permitem fazer réplicas exactammente iguais umas às outras, com perfumances inacreditáveis.

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  12. Eheheheh... não resisto... tenho que comentar o argumento do DBOSS!
    Então e o sexo? Também é imaginação, criação, logo relaciona-se com o estado de espirito de quem o cria (faz). Quem faz, quem concebe (sexo) nunca o faz duas vezes de forma exactamente igual, o mesmo acontecendo com o desenho criativo.
    Temo (ou anseio) que para o ano tenhamos a feira do artesanato, do design e do sexo. Boa!!!

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  13. Gabriel
    Do sexo.
    Ganda noia e um evento catita.
    Já tou mesmo a ver o cicerone da festa pá.
    Mesmo com uma costela nas mãos, dava um bom anfitrião. Dizem ter conhecimentos, saber estar e até contatos no meio.
    Era só mesmo o que faltava naquele espaço, depois das tasquinhas anuais, de um congresso politico, de uma competição de atletismo, de um congresso de fisioterapia, uma exposição de sexo ao jeito da grande Barcelona.
    EXPOSEXOBAL 2010 - SUBSCREVO.
    E tu Gabriel? e mais quem?

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  14. EXPOSEXOBAL, eu vou.... Vamos começar a fazer T-Shirts alusivas ao evento... Narciso aproveite esta ideia e ponha o Pombal no mapa

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  15. Tirando - pelo menos para mim - a possibilidade de produção em série, o sexo, desde que seja com camisinha, tem tudo a ver com Design. Sim, a “camisinha”, como o "clip" e o "post it" é também um ícone do Design. Os autores não são conhecidos nem prestigiados como um Alexandro Mendini com a "La poltrona de Proust" e com os revestimentos da rica pastilha cerâmica, e de vidro e ouro da Bisazza em “Mobili Per Uomo” e um Philip Starck com o espremedor de laranjas tipo sonda lunar, nem fazem parte das colecções da elitista Cappellini, que diz conjugar: “l` emozione e l`immagine/l`informmazione e la técnica (imaginem este anúncio com a imagem e a voz da Mónica Belucci…,imagimen…imaginem…).

    Todavia, são aqueles discretos objectos de uso corrente e comum que, a meu ver, estão no cerne do conceito de Design: criação de objectos de uso quotidiano funcionais, ergonómicos, duradouros, agradáveis, susceptíveis de produções em série e baratos.

    Ou, à nossa medida, Daciano Costa com as suas mesas, cadeiras sofás e bancadas (Reitoria, Gulbenkian ) mobiliário de escritório (Moveis Longra) etc., o falhado conceito “M Glass” com base no vidro da Marinha Grande e as (mais) populares colecções da “Dimensão Móveis”.

    Sendo Leiria uma zona de industria de moldes e de plásticos por aí passa muito do verdadeiro e discreto Design: Já não se lembram dos penicos –a que no Algarve chamavam Doutores - de plástico coloridos dos anos 60, dos “Tupper Ware”? Simples e puro Design.

    Concluindo, sem sexo não há nada ou, se há, não tem o mesmo sabor…

    É preciso cuidado com essa mistura de sexo, design e tasquinhas: refeições pesadas e camas desconfortáveis podem não ser muito aconselháveis para a prática do sexo.

    Abraços

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  16. Boa tarde!
    Ó Gabriel
    Veja bem: uma das coisas boas da mente humana é a recriação, imaginação. Quando era mais novo pensava na mulher do meu vizinho, que era linda de manhã á noite, mas não lhe podia tocar, que maravilha............!

    Até podemos pensar nas artistas de cinema que estão do outro lado do mundo, é só fazer desenhos e não sai nenhum igual.

    Já o Sr. Juca Chaves dizia: mulher trai sempre nem que seja com o cabide. E o homem? Agora Gabriel imagine-se deitado na expobal, na feira de sexo, ao lado da sua ídolo de cinema, com as suas fâs a assistirem.

    Proponho que a feira do sexo seja na altura do tomate. "A crise em Portugal é grande, há muitos nabos, poucos tomates e o grelo está abandonado".

    Um abraço

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  17. Gabriel,

    Estás a ver o que Deboss diz de ti?

    Sabia do teu amor pelo o teatro. Agora ao lado -ainda por cima - da tua idolo de cinema estava longe de te imaginar. Seria um "Teatro de Crueldade", como dizia Artaud,a fazeres de de "corpo desejante" sem separar a arte da vida. Posso ver, mas não te acompanho e nem sei se aguento.

    Deboss, por este caminho, não se estará a enveredar por contra-cultura a mais?

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  18. Boa noite!
    Caro Jorge Ferreira, talvez tenha razão, tratou-se de uma pequena brincadeira e não pretendo beliscar quem quer que seja.

    Ao interpretar o meu texto, do dia 17/OUT/14 horas, verifica que o mesmo é susceptivel de várias interpretações e crítico quanto baste: "grande evento do século passado da era Nárciso Mota" .

    Como sabe, por vezes, embalamos na brincadeira sem pensar na susceptibilidade dos outros.

    Agradeço a chamada de atenção.

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  19. Desta vez fui às tasquinhas para jantar. Comi bem na do Ramalhais, ao lado do GD da Pelariga (é de salientar que as Associações Desporivas estavam em força, como é habitual). Depois bebi um licor da Lousã e uma ginginha de Óbidos. Encontrei muitos e bons amigos e dei o tempo por bem empregue. Logo à tarde há bola na aldeia.
    Cpts.

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  20. Eis um habitante de um concelho de charneira.
    Filipe não havia necessidade de caracterizar tal forma. "Encontrei muitos e bons amigos e dei o tempo por bem empregue." que coisa, então foi para as tascas fazer isso? Num tem outro espaço para o fazer? Deve haver aqui algum equivoco ou é mesmo um concelho (i)real...
    Eu vou logo também à bola. É que também eu tenho cá na aldeia muitos e bons amigos e uma equipa do futebol.

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  21. Filipe,

    Tendo tu rebatido com um licor da Lousâ e uma ginjinha de Óbidos ( prefiro a Abadia que é de Alcobaça), e, supondo que tomaste como aperitivo um Cercial (branco seco), que acompanhaste com um tinto Terras de Sicó, imagino algumas dificuldades para ires para a bola. Eu e o teu tio, como sabes, tínhamos - e temos - muita resistência, mas, nunca conseguimos, pensar sequer, em futebol depois de uma noite de tasca. Na tua concepção e Design, além dos genes, tiveram de intervir muita ascese e rigor para assim o conseguires.

    Palumbar, conhece a tradicional história do ébrio e do bêbado, seguramente. Olhe que – ainda que algumas elites se embriaguem sós ou em salões recatados - as tascas sempre tiveram essa função social de local de encontro de amigos. Aliás, concordará comigo, se a embriaguez por acaso acontece e age como libertador das forças vivas que há em cada um de nós, ainda assim, e talvez por isso, há que as manter libertas e preservar a tradição. Mesmo que haja equipa de futebol na aldeia e não seja por causa delas, e nem só nelas, que vejamos os amigos. A Fraternidade tem de estar - está - para além dos copos, circunstâncias de espaço e de tempo. Acredite, o meu amigo Filipe é mesmo dos que está e vê mais além. Vi-o crescer e sei! Nele, a tradição do Artesanal e a modernidade do Design são uma simbiose sem dissonâncias.

    Abraços

    Filipe, o Bodo das castanhas é no próximo domingo?
    Não faças como a JA, não te atrevas a dizer que estou a ser cortês.

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  22. Visitei a Feira de artesanato, mas não consegui encontrar a feira de design...ou li mal, ou vi mal, ou fui enganada.

    Caro Gabriel, a ideia de juntar a vertente do sexo a esta feira não é recomendável, porque não temos espaço suficiente na expocentro. Mas se fosse realizada isoladamente, seria um bom mote para atrair novos visitantes a Pombal, e nunca se sabe se mesmo os pombalenses mais conservadores não iam dar uma espreitadela. E aproveita a sugestão do DBOSS, mas imagina só...

    Caro DBOSS, não sei porquê mas acho que os camaradas até estavam a achar piada à brincadeira, por isso não se incomode. Pelo menos quando toca ao tema Sexo todos os homens ficam muito atentos e não disfarçam nadinha, antes pelo contrário.

    Caro Jorge Ferreira, fiz um elogio ao considerá-lo cortês, já não é mau de todo...pelo menos não me referi a características físicas, porque não as valorizo como fundamentais e sinto que podem camuflar o verdadeiro interesse que as pessoas têm, para além disso o que é vísivel não necessita de ser enaltecido, qualquer pessoa pode comprovar a verdade ou não de uma caracterização física.

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  23. Desculpem minha ignorância só agora percebi a localização. Fará muito sentido uma feira das tasquinhas ser realizada no EXPO-SALÂO? Então uma realização destas não deveria ser enquadrada no conceito de festa popular, realizada na cidade, com diversas actividades paralelas que atraíssem as pessoas, não só para os comes e bebes, mas também, para animarem o centro e conhecerem Pombal? Assim, posso estar enganado, parece-me mais as visitas de fim-de-semana a um centro comercial de tascas. Não será?

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  24. Boa Noite!
    Caro Jorge Ferreira permita-me que discorde da sua opinião, relativamente à localização das Tasquinhas.

    Só quem vive na cidade sabe dar valor ao incómodo que qualquer festa lhes trás. A localização das festas a 4 Km do centro da cidade está muito bem, situa-se fora do perímetro urbano da cidade e só vai à festa quem quer.

    Quanto à diversidade de espectáculos estou de acordo, é necessário mais e melhor, há já dezasseis anos que o modelo é sempre o mesmo, faz-se sempre a mesma coisa, não há preocupação em selecionar a melhor gastronomia regional, ninguém orienta as diversas entidades participantes para confecionar os nossos pratos regionais. As tasquinhas, porta sim porta também, sem excepção, apresentam sempre a febra com batatas fritas e ementas muito repetitivas, De gastronómico pouco têm! Vinhos bebiveis não são apresentados!

    Sugestões:
    promover os produtos regionais!
    vinhos
    sopas diversas
    arroz tomate
    arroz de feijão
    migas da nossa região
    tortulhos
    morcela de arroz
    leitão da nossa região
    frango na pucara
    carneiro em branco
    friginadas de porco ou miúdos
    arroz de cabidela
    ossos de porco com couve
    picada com peixe grelhado
    doces do convento do Louriçal
    mel
    biscoitos do louriçal
    queijo da Rabaçal

    Há outros pratos que agora não me ocorrém mas, para tal, bastava fazer uma recolha da nossa gastronomia junto dos mais velhos.

    A Câmara devia obrigar todas as tasquinhas a servir o vinho da ADEPOMBAL, ajudava os agricultores e promovia a cooperativa.

    Este ano não vi qualquer artesanato do nosso concelho, digno dessa consideração.

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  25. Nota: a cada tasquinha seria atribuída a confecção de determinados pratos e só aqueles os confeccionavam!

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  26. Boa noite mais uma vez!
    Também visitei as tasquinhas e senti-me lisongeado
    quando vi maquetas com diversos centros educativos para o nosso concelho nos quais fazia parte integrante um pequeno pavilhão, à semelhança daquilo que eu defendia à 20 anos e já informado aqui no farpas.

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  27. Ora aí está, a meu ver, uma das razões para a morte dos centros das cidades: "vai lá quem quer". Isso significa que as pessoa não estão disponíveis para viver a sua cidade e a fraternidade e irmandade sem as quais não faz sentido falar de Festa.

    Fazer a feira das tasquinhas num ermo, num tascódromo, ou num redil, pode ser um bom negócio, mas, sinceramente, não a entendo como uma Festa no sentido comunitário do termo.

    Se falamos de uma cidade com um centro histórico meio ao abandono e com falta de animação, as feiras e a festa são, creio eu, uma das formas mais simples e fáceis de contrariar essa realidade.

    Tal animação mesmo que possa causar alguns incómodos a uns quantos, particularmente à noite, tem seguramente muitas vantagens que compensam esses incómodos. A irmandade também passa por, algumas vezes, prescindirmos do nosso egoísmo e aparente conforto, permitindo que essas festas aconteçam no espaço urbano porque ele é o fulcro da vida da cidade. A Festa é um momento de excepção que acontece em períodos excepcionais e curtos, e como tal deve ser vista e tratada.

    Fechar a Festa num pavilhão isolado é construir um muro à volta dela como num gueto. Nessas circunstâncias, sem desprimor para ninguém nem para a organização, contando com os custos directos e indirectos, o Modelo / Continente é capaz, talvez, de fazer melhor e mais barato do que uma Câmara Municipal. Não será?

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  28. Jorge,
    O que se passa com as Tasquinhas é o fenómeno ao contrário (aliás, como tanta coisa em Pombal, mas é deixá-la). Em Leiria, por exemplo, apostou-ne em levar a gastronomia para o centro da cidade. O festival faz-se no Marachão, junto ao rio. Mas há coisas que não se transmitem por osmose, muito menos através das "setas" (melhor fora que assim fosse).
    Aí o senhor boss não deve comer nas tasquinhas há muito, ou então anda distraído. Na tasquinha da Moita do Boi (que este ano não esteve, pela primeira vez) há habitualmente arroz de cabidela. Na Ilha há sempre carneiro, em Vermoil e na Ranha tortulho, lá dentro as Clarissas do Louriçal vendem biscoitos.
    ps: descobri o design. Devia ser o traço arquitectónico dos centros educativos, aqueles que uma empresa do Louriçal vai construir.

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  29. Só para esclarecimento....Filipe...não é o mesmo de F.Leitão

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  30. Caro Filipe Leitão,

    Só espero que o outro Filipe mereça o mesmo que disse a teu respeito. Aliás se não merecesse, já teria vindo reclamar. Estava mesmo convencido que eras tu, pois, pareceu-me que já aqui vieste com esse nome.

    Ao Sr. Palumbar as minhas desculpas pelo equívoco de falar de alhos a pensar em bugalhos. Foi por bem, espero merecer o perdão.


    Abraços

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  31. Boa tarde!
    Caro Sr. Jorge Ferreira respeito a sua opinião relativamente à localização das tasquinhas, no entanto, depende como pensamos:
    Pensamos para a nossa pequenez, vulgo nossa aldeia? De acordo consigo.
    Pensamos grande e queremos uma feira de artesanato e tasquinhas ao nível de qualquer grande feira? Já não estou de acordo pois, o movimento é maior, trás muito mais gente e mais incomodo para os residentes.
    Só um aparte eu, todos os bodos, tenho a 10 metros da janela do meu quarto um aparelho sonoro que me incomoda quanto baste.

    Como exemplo basta apenas um: a feira de Santarém, instalada dentro de quatro muros onde é necessário pagar entrada, até ao momento, soma sucessos atráz de sucessos. Está bem longe do coração da cidade.

    Paula Sofia eu não anda distraído: constactei que de facto foi à feira, que a Moita do Boi não estava presente, todas as tasquinhas tinhanm febras e batatas fritas, arroz de cabidela, bacahau com migas, duas ou três tinham carneiro em branco e outros pratos repetidos.

    Se ler bem o meu texto constacta que a interpretação que lhe deu não é no mesmo sentido que eu escrevi.

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  32. Eu que conheço o "outro" Filipe, garanto-te que merece todas e quaisquer comendas, caro Jorge!
    Apeteciam-me algumas considerações sobre "sexo e gastronomia", mas temo que causem indigestão a algumas pessoas. Sorri ao imaginar-me com a minha actriz favorita, no meio da expo-salão. Não fico minimamente ofendido com tal proposta, caro Dboss (bem pelo contrário)!
    Quanto às tasquinhas, são um fenómeno de sucesso. Poderia passar TAMBÉM pelo centro da cidade, mas exclusivamente, seria dificil, atendendo às centenas ou milhares de viaturas que o evento "atrai". O que nos levaria para outras questões de mobilidade...

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  33. As tasquinhas são efectivamente um fenómeno de sucesso e há que referir que as condições de higiene e segurança alimentares exigidas e fiscalizadas pela ASAE conferem um elevado grau de qualidade às refeições servidas, mas constituem uma fonte de maior dificuldade de participação.

    Caro Gabriel, apenas sorriste ao imaginar-te com a tua actriz favorita? Já lhe ouvi chamar muita coisa... E se te apetece falar sobre "sexo e gastronomia" porque não o fazes? É certo que causaria indigestão aos que ainda olham para o sexo como um tabu, algo que não deve ser falado, e não têm coragem de assumir o sexo como natural, nem de resistir à monotonia que tendencialmente pode ser criada.
    Para outros, é um tema uma rico, que deve ser falado e realizado de forma consciente, responsável, com base no conhecimento.

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  34. Se o sexo deve ser [...] realizado [...] com base no conhecimento, chame-se o O'Neill!

    "No amor? No amor crê (ou não fosse ele O'Neill!)
    e tem a veleidade de o saber fazer
    (pois amor não há feito) das maneiras mil
    que são a semovente estátua do prazer."

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  35. Então opto por citar também O'Neill, mas apenas um verso: "O amor é o amor - e depois?!"

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  36. Boa tarde!
    Parafraseando alguém: " amor é esfregar o pulgar com o indicador" e, casa onde não há pão, todos ralham e ninguém têm razão.

    Nas sociedades modernas a competetividade é tanta que mal nos descuidamos e somos cilindrados, acabou-se com dia da família todos trabalham e fazem o que podem para sobreviver, em detrimento da família.
    Conceitos feitos colocá-los na prateleira, discução do comportammento humano sim.

    Conceitos feitos não passam de mentes formatadas ao comportamento colectivo,quer seja pelo ensino ou pelo constrangimento social. Aquilo que é socialmente e colectiviamente aceite está bem, é bonito, tudo o resto são comportamentos excentricos ou desviantes.

    Nas sociedades tidas como evoluidas, todo o homem que se preze não aceita o adultério e será sempre motivo de divórcio.
    Li num livro sobre sociologia vários temas e entre estes estava um que nunca mais esqueci:
    " Numa sociedade primitiva, de pescadores, na Polinésia, os maridos saíam para a faina e estavam ausentes vários dias. Logo que chegavam tinham uma preocupação fundamental que era saber se a sua companheira tinha arranjado algum namorado. Se sim estava tudo bem e, se não, acabava-se o casamento.

    Depois de séria investigação concluiu-se que a lógica era: se não serve para os outros não serve para mim.

    Algumas mulheres dirão é para lá que eu quero ir outras dirão: que loucura! os homens idem, idem.

    A questão que se levanta é qual das sociedades está correta? Ainda, o sexo é o sal de uma união de facto e de direito no entanto vemos uma homem de 80 anos, não rua, no banco do jardim de mão dada com a sua amada. Será que cumpre a sua obrigação? Cumpre seguramente, pois, dá conforto à sua companheira quando muito a segurar-lhe a mão, nunca esquecendo que o sentimento é a ultima coisa a morrer.

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  37. Boa Noite
    Peço desculpa pelo erro ortográfico grave "discussão"

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  38. O sexo é lindo..., o sexo é óptimo..., o sexo é excelente...sexo é …, acção, contemplação e devoção. Em se querendo, para quê em vez de faze-lo, se perde tanto tempo a discuti-lo com tantas preocupações e limites? O Design no caso tem uma importância muito relativa e, ao contrario das tascas, mesmo com abundância, não engorda e é um contributo inestimável para o bem-estar geral. Em corpos e mentes saudáveis recomenda-se, pelo menos, uma tomada do medicamento por dia e por diferentes vias, com ou sem, excipientes e aditivos.

    Logo à noite na abertura do BODO DAS CASTANHAS em Vermoil.

    Abraços
    Jorge Ferreira

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  39. Quer o Sr. Jorge dizer… “instalação de castanhas”!

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  40. Caro DBOSS, enveredou por um assunto muito interessante. Actualmente a família tem uma dinâmica completamente diferente do que tinha há uns anos (não muitos) atrás. A mulher a cuidar exclusivamente da casa e dos filhos, e a sua obrigação de satisfazer o marido a todos os níveis, principalmente o sexual, deu lugar a uma mulher com uma carreira profissional, que necessita da ajuda do marido nas tarefas domésticas e na educação dos filhos, e a uma concepção de sexo com base na partilha e com o intuito de dar e receber prazer.
    O grande investimento a nível profissional por parte de ambos os elementos do casal e o ritmo de vida stressante faz com que o tempo dedicado à família tenda a diminuir, e mesmo os poucos momentos de interacção sejam marcados pelo cansaço.
    O resultado é que a relação entre pais e filhos muitas vezes não se constrói com a força que seria expectável, nem a concepção de pais como educadores e figuras de autoridade e respeito é convenientemente apreendida.
    Por sua vez, a relação entre marido e mulher pode esvanecer e dar lugar a uma acomodação à rotina, ou mesmo desinteresse. De qualquer modo, o sexo pode não ser um aspecto essencial num casal, dependendo de vários factores, como por exemplo, idade, necessidades físicas, necessidades emocionais, modo de encarar a sexualidade, tipo de relação, estado de saúde.
    (Atenção que este comentário não tem como base regras, mas sim situações cada vez mais frequentes na nossa sociedade)

    Caro Jorge Ferreira, no seu comentário começa por falar de sexo e acaba com a frase "Logo à noite na abertura do BODO DAS CASTANHAS em Vermoil". O que quer isto dizer?

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  41. Boa noite!
    JA! fui pouco claro no meu post anterior, 2º parágrafo, quando me referi que o dia da família tinha acabado, estava a referir-me ao Domingo.

    Eu sou apologista de que qualquer empresa, seja ela de que tipo for, familiar, colectiva, limitada ou Sa, deve encerrar ao Domingo à excepção daquelas que prestam serviços essênciais.

    Quanto à sua análise do elo mais fraco da sociedade portuguesa, a família, está perfeitamente correcta.

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  42. Meus caros... falar de sexo de forma tão clara e "clínica", é uma coisa que tira toda a tes... aaaah... "emoção"! Bebamos vinho e fumemos cigarros!

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  43. Gabriel, caso não saibas o álccol e o tabaco contribuem para a redução dessa "emoção" a longo prazo, e que eu saiba falar de sexo pode ter os efeitos exactamente contrários. De qualquer modo, admito que falar do sexo nas componentes sociais e de saúde pode não ter grande "emoção", mas é fundamental para uma vida sexual saudável e consciente.

    Caro DBOSS, a sociedade cada vez mais competitiva em que vivemos exige que todos os dias, todas as horas, todos os minutos, sejam aproveitados ao máximo. Assim sendo, é fundamental definir prioridades, e se a família for uma prioridade, as pessoas conseguem reservar algum tempo para se dedicarem a ela.
    De qualquer modo, o Domingo continua a ser dia de descanso para muitas pessoas e que pode muito bem ser aproveitado para estar com a família, se assim se proporcionar, não devendo ser tido como uma obrigação.

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