Na última edição do Correio de Pombal, Narciso Mota afirmou que, assim que deixar o cargo de Presidente da Câmara, pretende "dar maia atenção à sociedade da informação" e contribuir, com as suas opiniões, "no mundo da blogosfera". Esta afirmação revela, desde logo, algum avanço face a declarações anteriores. Ainda não completaram seis meses desde que, no discurso de encerramento das I Jornadas Ibéricas sobre Violência, o engenheiro proferiu esta frase lamentável: "Encontramos neste mundo contemporâneo muitos tipos de violências: a violência provocada por aquelas pessoas que são toxicodependentes, a violência das pessoas que são alcoólicas, a violência das pessoas sem rosto, sem carácter, sem ética, que mandam blogs anónimos, mandam cartas anónimas, entrando na privacidade das famílias e das pessoas, a violência da pedofilia e a violência da homossexualidade, que não está em sintonia com aquilo que é a razão natural da vida."
A sua opinião relativamente aos blogues, pelos vistos, mudou. Esperemos também que já não defenda a existência de terapeutas para tratar "aquelas causas contraproducentes àquilo que é a essência da vida humana, toxicodependência, práticas contraproducentes, homossexualidade" (sic). Não gostaria de passar de novo pela vergonha de dizer que sou pombalense quando confrontado com tais alarvidades.
Senhor engenheiro, espero que estes quatro anos passem depressa. Estou ansioso para o ver comentar neste cantinho da blogosfera.
A sua opinião relativamente aos blogues, pelos vistos, mudou. Esperemos também que já não defenda a existência de terapeutas para tratar "aquelas causas contraproducentes àquilo que é a essência da vida humana, toxicodependência, práticas contraproducentes, homossexualidade" (sic). Não gostaria de passar de novo pela vergonha de dizer que sou pombalense quando confrontado com tais alarvidades.
Senhor engenheiro, espero que estes quatro anos passem depressa. Estou ansioso para o ver comentar neste cantinho da blogosfera.
Adérito, eu mesmo sem lá ter estado consigo ver o riso cínico do homem a dizer a frase. Era assim que se pronunciava, dantes, em relação aos artigos de opinião. Do que ele não se lembrou é que quando deixar a Câmara não terá Paulas nem Paulos, nem nenhum outro Salvador para o guiar na "sociedade de informação". Por isso, aguardo com tanta expectactiva como tu ;)
ResponderEliminarOlhe que não... olhe que não..., vai mesmo é existir Paulos e Paulas, Pedros e Pedras.
ResponderEliminarAté vai ter uma cadeira dourada para se sentar em frente ao computador - daqueles modernos daqui a quatro anos - e com um jeito "meloquidoce". Vai ser mesmo muito interessante ficar a assistir aos comentários do futuro ex-presidente da câmara.
Isso vai tudo depender das vagas politicas que ainda se podem vir a desenhar... Não se esqueçam que aqui a uns anos atraz o Sr. Eng. acalentava o desejo de ser um dia Ministro das Obras Públicas.
ResponderEliminarMas quem impede o Presidente da Câmara de blogar, de vir aqui às Farpas comentar, vir à liça, com denodo e sabedoria, enfrentar os seus pretensos detractores? Não há qualquer espécie de incompatibilidade... como qualquer assessor jurídico o poderá tranquilizar. É preciso é ter vontade, e a desfaçatez que nunca lhe faltou.
ResponderEliminarCaro Roque, comparar o desejo de participar na blogosfera com o desejo de ser Ministro das Obras Públicas não faz qualquer sentido, porque para participar na blogosfera basta ter conhecimentos mínimos de internet, e para ser Ministro é preciso ter amigos no meio e mostrar competência para exercer o cargo, entre outros.
ResponderEliminarConfesso que a ideia do Eng. Narciso Mota se dedicar à blogosfera me agrada particularmente, isto porque se ele continuar a este ritmo, qualquer comentário seu dará enormes discussões de ideias devido à controvérsia, ou devido à fixação em falar sobre o passado.
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarMão amiga fez-me chegar a notícia de que Deus “anda por aí”.
Crentes, como já o disseram que são, mas pouco tementes, não temem que tenham algum castigo divino, como um braço partido, por tentarem denegrir o Eng.º Narciso Mota, em vão?
Cuidem-se que a mão divina é pesada.
Um Pai Nosso e três Avé Marias, de penitência.
Peço desculpa por me intrometer, mas, em relação à política autárquica pombalense, Deus já mostrou de que lado está. Castigando o poder político pombalense e o povo que o elege, Ele já tentou destruir o concelho de Pombal por duas vezes, por meio de outros tantos dos quatro elementos - a saber:
ResponderEliminar- pelo fogo, com os incêndios, naquele célebre Verão em que ardeu meio concelho;
- pela água, com as bem bonitas cheias que todos recordamos.
Vaticino que estarão para breve os castigos em falta, pois que seguem também as maiorias absolutas:
- pela terra, com um poderoso sismo que fará ruir o Convento de Santo António e os Paços do Concelho;
- pelo ar, com um tufão que deixará carecas todas as árvores do concelho, e também algumas sedes de partidos políticos.
"Abranda, Senhor, a pena dos mortos, p'ra que te louvem com sono quieto!"
Bonita a música do Fausto Bordalo Dias...e sempre a propósito, caro Sopas! :)
ResponderEliminarHá um quinto elemento que tem vindo a causar destruição em Pombal - o vinho - pelo menos se tivermos em conta a elevada taxa de alcoolismo no concelho.
ResponderEliminarSó mostra que Deus é justo, para os que não se identificam com o poder político eleito, manda vinho para "afogar as mágoas".
Também acho que o vinho tem vindo a causar destruição em Pombal! Quer dizer... deve ser vinho. Se fosse o vinho, já justificava algumas coisas...
ResponderEliminarEntão se equacionarmos essa possibilidade como verdadeira, o melhor é não sugerires mais que se beba vinho, porque assim podes estar a contribuir para a destruição em Pombal (espero que apenas pela sugestão que fazes e não por qualquer problema nas relações com o álcool,caso contrário ainda podes ir parar ao serviço onde estou actualmente a trabalhar, e isso é mau, muito mau mesmo).
ResponderEliminarA Adérito Araújo
ResponderEliminarDeixe vir lá o Sr. Engenheiro! Pois que confrontará outros – e diferentes – pontos de vista!
E até pode vir com nome fictício – à sua própria escolha, claro –, que não me importo… Sei lá, se eu tivesse sido Edil, renasceria das cinzas como “Autor do Menino da Lágrima”!
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