Na próxima sexta-feira terá lugar a "instalação" da Câmara e Assembleia Municipal para o biénio 2009/2013. Conheci o termo há coisa de 16 anos, a propósito de um 4 de Dezembro frio e sombrio. À conta disso muito nos rimos no Sanduba de então, por onde passava muita da má-língua. Foi preciso este tempo todo para eu perceber a dimensão do termo.
Ora a (re)instalação da Câmara acontece às 15 horas desta sexta-feira. Com o mesmo Narciso Mota e seus delfins, a que se juntam duas raparigas simpáticas, mais o jovem Pedro Pimpão (até aos 30 ainda gozará desse estatuto), que é apontado como o próximo vereador do Desporto. Depois hão-de arranjar-se lá dois lugares para Adelino Mendes e Carlos Lopes, na oposição.
E assim começam os últimos quatro anos de um reinado de 20.
20 de outubro de 2009
39 comentários:
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Bonito título, Paula Sofia!
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ResponderEliminarAntigamente, não se dizia vão tomar posse dos cargos da Admnistração do Município os Srs Fulanos...
ResponderEliminarInstalção de electrcidade é comum. Em arte as Instalações de Wol Wostel (Centro de Arte Moderna) são repulivas como a sociedade de consumo que pretende retratar. As de Joana Vasconcelos, nem tanto...
Sinais dos tempos. Umas e outras.
parece que não é só a instalção da vereação e dos deputados da assembleia municipal. o João Vilaverde também toma posse na ETAP!!!
ResponderEliminarver para crer - tal como São Tomé já um dia disse.
se for verdade - junto-me ao Saramago...
Os pelouros ainda não foram atribuídos, portanto essa atribuição do desporto ao Pedro, não passa de mera especulação..:)
ResponderEliminarCumprimentos...
Ó joão (homónimo do meu amigo J. Pimpão), você que tem um ar tão simpático podia ler melhor o que eu escrevi. Boa? Eu não digo que ele vai ser. Digo que é apontado. De resto, estou na fila da frente para ver quem vai ficar com quê nessa distribuição, tendo em conta as figuras. Ah, e aposto na criação de pelouros novos.
ResponderEliminar20 Anos é muito tempo... Muitos anos, muitos dias a instalar...
ResponderEliminarA vida politica nestes ultimos anos tem vindo a degradar-se. as pessoas preocupam-se mais em manter o lugarzinho ao sol do que fazer politica para o bem de todo o povo do Concelho. Durante estes ultimos 8 anos tenho ficado cada vez com mais vontade de sair de vez da vida pública e da intervenção politica. As pessoas confudem tudo, inclusivé a vida pessoal com a vida pública, por vezes prejudicando as pessoas na sua vida privada
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJá viram ao que chegámos. Não bastava o Sousa Lara, agora temos o Senhor Mário David.
ResponderEliminarCompanheiro Rodrigues Marques,
Do que é que está à espera para renunciar à nacionalidade portuguesa? Esse Mario David sabe do tratamento que tem (temos) dado à pilinha do Menino Jesus? Sabe ele das suas (nossas) constantes blasfémias à Srª da Boa Morte? Perante tão graves crimes e grandes pecados, será (seremos) banido (s)? Aconteça o que acontecer estarei solidário consigo e disponível para padecer as mesmas penas.
Desculpe a ironia, perante estas afirmações do Senhor Mario David, sente-se bem com esta parte Ultramontana e Inquisidora do país? Eu não.
Caramba meu amigo, que país e que políticos estes... Tenho vergonha. Imaginem que o inferno Biblico fosse uma realidade e não uma metáfora. Estariamos todos lá, sem apelo nem agravo. Renunciar à nacionalidade doi menos do que uma Farpa. Não é nada...
Amigo e companheiro Jorge Ferreira, boa noite.
ResponderEliminarOu estou estúpido de todo ou entontei de vez.
Mas passou-me, mesmo ao lado, essa de um tal Mário David.
Desculpa-me mas tens que me explicar essa.
Abraço.
Amiga e companheira Paula Sofia, boa noite.
ResponderEliminarDepois de fazer a festa do champanhe (só um golinho, que os tempos estão de crise) e de fumar um cigarro (não gostaria de morrer cheio de saúde) vamos fazer um pequeno exercício.
Também a mim me complica com o sistema nervoso a palavra “instalar”.
Mas os legisladores são o que são e contra isso nada há a fazer.
Estás certa quando afirmas que dos seis Vereadores do Engº Narciso Mota (sete com ele, no Executivo) duas são raparigas simpáticas.
Eu diria mais.
São lindas, lindas como o sol.
E agora se hipoteticamente adicionássemos uma outra rapariga, também linda, linda como o sol, que dá pelo nome de Paula Sofia Luz a luz emanada pelo sol seria ainda mais linda.
Será que, amiga e companheira Paula Sofia, não estarás disponível para, com a tua luz natural, contribuíres para, sinergeticamente, potenciares a luz que emana deste Executivo.
Já que não pode ser como ilustre Vereadora (não te candidataste) sê-lo-á como ilustre assessora.
Pensa nisto.
Até lá…
Beijo nas costas da mão.
Engº: Acho que até me faltou o ar.Mas havia de ter muita piada, euzinha, no meio daquela "fauna"! Mais: se o engº Narciso tiver um síncope, amanhã de manhã, quando um dos meus concorrentes-assessores lhe levar isto impresso, eu quero ver como é que vai lidar com os remorsos!
ResponderEliminarAgora a sério: olhe à sua volta. Todos os concelhos vizinhos também já marcaram a data. E todos lhe chamam "tomada de posse". Não, não se apresse. Eu já sei que "são eles é que estão errados". Olhe, um abraço solidário.
Quando comecei a ler tive uma espécie de "déjà vu", talvez porque desde que aprendi o que era um presidente de câmara (provavelmente na escola primária) apenas tive o prazer de conhecer â presidência Eng. Narciso Mota. Considero que inovar é importante, um risco não necessariamente bom, e anseio ansiosamente por ver que rumo tomarão os destinos da nossa cidade daqui a 4 anos. Por favor, um Narciso Mota júnior não, há que mudar, e mudar para melhor não será assim tão difícil!
ResponderEliminarO que me preocupa não é o termo. Instalar ou tomar posse será a mesma coisa.
ResponderEliminarO que me preocupa isso sim é o facto de virmos a ter seis vereadores a tempo inteiro na Câmara de Pombal.
Será que justifica tanta gente? Serão necessários seis vereadores a tempo inteiro? Quais os custos?
Boa tarde!
ResponderEliminarDigam-me qual é o interesse em discutir se o termo correcto é instalar ou tomar posse?
Não há outros assuntos com mais interesse para o desenvolvimento de Pombal a discutir? Deixem isso para a Sra. Edite Estrela e para o professor.
É por estas e por outras que as oposições perdem as eleições e levam sovas arrasadoras em prejuízio do povo deste município.
Comecem já a preparar as próximas eleições com o fim de evitar outra ecatombe.
Tenho dito!
Oh menina JAS, sabes que o trabalho politico tem de ser pago e bem pago. Ninguem anda a fazer campanhas e a ter noites sem dormir para depois não lucrar com isso. Vais ter em Pombal 1 Presidente bem pago + 6 vereadores bem pagos + um enorme numero de acessores e colocados em empresas Municipais tambem muito bem pagos ( para aquilo que produzem). Estou a ver que ainda estas muito crua nisto. Achas que ha almoços gratis?
ResponderEliminarEng. Rodrigues Marques, ainda não sabe quem é o tal Mário David? Um tipo que os votantes-PSD mandataram para nos representar em Bruxelas... com ideias um pouco parvas, é verdade... entre outras, sugeriu ao Saramago que renunciasse à cidadania portuguesa, já que tem a ousadia de criticar a religião católica, que é maioritária em Portugal. Veja bem, o Saramago, com as suas costumeiras falas por imagens, identificou a bíblia como um "manual de maus costumes". E o Mário David ofendeu-se, dizendo até ter vergonha de ser compatriota de Saramago. Ele há com cada um...
ResponderEliminarEu nem vou perder muito tempo a citar "o bom aroma dos holocaustos de Noé", quando em terra firme. Os incestos, as vinganças, o "genocídio dos Egípcios" de que a Biblia se orgulha (ou por ser uma vingança passa a ser uma obra pia e santa?), a cabeça de S. João Baptista reclamada por Salomé... acho estranho, mas vou dar de barato que alguém veja nesses relatos "bons costumes". Mas daí a sugerir ao Saramago que renuncie à cidadania portuguesa... enfim... indescritível!
Fica daqui o desafio, caro Rodrigues Marques: mostre arrependimento por ter votado no homem, ou defenda tb este "pontapé no bom senso", como outros que já aqui defendeu! Aguardo! ;)
Sr. Grilo Falante, sou da opinião que muitas coisas pequenas e aparentemente inofensivas por vezes podem significar muito e uma discussão de ideias é sempre bem vinda...aqui há espaço para dicutir os mais variados assuntos, ou agora também temos "asfixia democrática" no Farpas?
ResponderEliminarE não compreendo quando diz: "É por estas e por outras que as oposições perdem as eleições e levam sovas arrasadoras em prejuízio do povo deste município"...está a querer dizer que o facto de se olhar e comentar até os mais pequenos pormenores é negativo e têm fortes consequências nos resultados eleitorais?
Fiquei repleta de dúvidas, até porque comentou mesmo achando tempo perdido comentar a aplicação correcta ou não de um termo.
Cara JA, o que o Sr. Grilofalante quis confirmar foi, simplesmente, que a iliteracia é muito útil em Política.De outra maneira, como é que um homem com tantas deficiências na comunicação verbal e escrita estaria tanto tempo à frente de um município? O Sr. Grilofalente, com o seu comentário, é a prova provada de que a ignorância compensa.
ResponderEliminarUm abraço
Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
ResponderEliminarObrigado por me teres recordado em quem votei.
Sabes que, por vezes, voto na sigla e, no caso vertente, no PSD.
Não me arrependo, nem imploro que me relevem a falta.
Voto em consciência na lista que o partido apresenta.
Deixa-me, todavia, dizer-te que a minha biblioteca de casa tem mais de mil títulos, a grande maioria lidos, ou por mim ou pela minha esposa.
Destes tenho um ou dois do Saramago, não lidos.
Lembro-me do então Secretário de Estado da Cultura, Sousa Lara, não apresentar, em nome do Estado Português, a candidatura a Prémio Nobel(Nóbél, diz ele) do livro Evangelho segundo S. Lucas do escritor que reside em Lasarote e que, em Portugal, enquanto director de um diário lutou para implantar o regime comunista em Portugal.
Perdeu a aposta e não sei, mesmo, se a importância intelectual que lhe atribuem, a nível mundial, não será fruto de um marketing ruim, mas que vende, vende.
Comércio é comércio, cultura é cultura e de cultura eu pouco ou nada percebo.
Sou quase um analfabeto primário, mas ainda reconheço que a Bíblia é baseada no Código da Hamurábi, ou ele próprio mais desenvolvido.
Um código que defende valores que deveriam ser universais e intemporais.
Faz o paralelo com os fundamentalistas.
Tens que, por isso, te posicionar no tempo e no modo e não na ilha paradisíaca de Lasarote.
Abraço.
Não nego a valia da moralidade bíblica. Como a de outros escritos religiosos. Nem vou defender acerrimamente o José Saramago, pessoal ou literariamente (confesso que não é dos meus favoritos, preferia que um nobel português "caísse" num Herberto Helder, num Ramos Rosa, ou fora da poesia, a um Vergilio Ferreira, por exemplo). Coisa diferente é negar o impacto do Saramago na cultura portuguesa (em termos efectivos, e em termos de divulgação além-fronteiras). E coisa mais diferente ainda (muito mais) é fazer caír essa crítica destrutiva e insultuosa (achar que alguém não "merece" a nacionalidade portuguesa tem intenção insultuosa, seguramente) na posição religiosa que o escritor assume. No caso dele, a frase foi pertinente (de facto, mesmo com "boa intenção" e "prenhe de moralidade", há relatos muito perversos na Bíblia). Mas mesmo que não fosse.
ResponderEliminarA meu ver, esta "cena" revela a hierarquia de valores vigente em Portugal. Se alguém disser que o Fernando Pessoa foi pouco mais que analfabeto, ninguém liga. Se a alguém apetecer desbaratar o nosso património linguístico (sim, a seu tempo falaremos do acordo ortográfico, estou certo), ninguém liga. Mas basta que não se tenha o tom reverencial com a "santa igreja", e cai o Carmo e a Trindade. À nossa maneira, não nos distanciamos muito das reacções extremistas islâmicas face às caricaturas do jornal dinamarquês. É AÍ (precisamente aí) que quero chegar!
De resto, eu sou um internacionalista (eheheheh), não me comovo particularmente com os simbolos da nacionalidade "puros" (a coisa da raça), mas sim (e muitissimo mais) com aquilo que nos faz únicos e irrepetíveis: a nossa lingua, a nossa cultura, as nossas pertenças afectivas...
Ola!
ResponderEliminarCaro Professor:
Não vou aqui filosofar acerca da iliteracia ou da ignorância, quer seja política ou não, não tenho tempo agora.
Em tempos assiti a um plenário da Assembleia Municipal, ouvi vários discursos, bem urdidos e a determinado momento um tal Mota, presidente da junta de Carnide, pede a palavra e diz: "todos os que acabaram de falar usaram palavras caras, a mim ninguém me pagou os estudos e por isso pouco mais sei do que ler e escrever . Uma coisa lhes garanto sei o que quero para a minha freguesia e defender os meus fregueses".
Investiguei e conclui que os Srs. : Mota de Carnide, Duarte Lopes da M. Mourisca, Carmo da Ilha, entre outros tinham a terceira ou quarta classe e não venceram mais eleições porque não se candidataram. Se lhes pergutar se hà quanto tempo não lêm o jornal não sabem. Como vê a ilitarcia nada têm a ver com o fazer passar a mensagem política, para tal, é necessário viver um pouco as necessidades do povo, conhece-las.
Caríssima JA: o que quiz transmitir foi simplesmente que as próximas eleições se começam a ganhar agora. Resolvi agitar o Farpas para ver se sai alguma coisa. Caros farpeiros as eleições não se ganhan à boca das urnas, só em caso de equilibrio funcionam os pequenos detalhes.
Caro Grilofalante, estive nessa reunião e ouvi a mensagem do Sr. Presidente da Junta de Carnide em primeira mão. Posso garantir-lhe: O sr. Mota não sofria de analfabetismo funcional [outro nome para iliteracia]que consiste em ter-se escolaridade mas por falta de uso ou de capacidade esquecer o que se aprendeu. Tanto o Mota, como o Lopes, como o Carmo haviam permanecido poucos anos na escola mas o que lá aprenderam não se perdeu (e naquele tempo os conteúdos dos programas da quarta classe eram quantitativamente e qualitativamente equivalentes ao nono ano actual). Num só ciclo, e aprendia-se, nas nossas aldeias, simultaneamente com a prestação de serviços pesados ao agregado familiar. Tenho por esses homens a maior das considerações e estima. Eles são congenitamente ponderados e honestos. Não quer dizer que os outros não o sejam mas os três que citou são gente do povo da mais pura e inteligente que encontrei.
ResponderEliminarMas já estamos tão longe do assunto deste "post"!
ResponderEliminarBoas.
ResponderEliminarGostei de ver a entrevista a António Lobo Antunes e foi "giro" ver a pequena farpa que enviou ao Saramago.
Ontem foi também em Grande a entrevista ao Luís Jardim no Bairro Alto...
No regresso da política à séria, ficou mais uma vez visível a pequenez do BE, na abordagem que o Luis Pureza fez à constituição do novo governo. Enfim, os homens têm um lema "Do contra, Sempre!"
Segundo o Correio de Pombal de Hoje, na entrevista com o Sr. Eng. Presidente, daqui a 4 anos vamos ter mais um colega Farpeiro de peso, parece que o homem se quer dedicar depois á Blogosfera
ResponderEliminarPeço desculpa. Queria dizer JOsé Manuel Pureza, o líder parlamentar do BE.
ResponderEliminarCpts,
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Rodrigues Marques,
ResponderEliminarPensava que o código mais importante da Bíblia eram os Dez mandamentos confiados a Moisés no Monte Sinai depois do Êxodo.
Para mim a Bíblia é um texto fundamental, e muitas vezes de beleza e poesia pura (Cântico dos Cânticos, Salmos, etc). Porém, não é verdade que a tradição bíblica, sobretudo do Antigo Testamento, do, chame-lhe narrativa simbólica ou não, o que dominava era a ideia do Deus omnipotente, vingativo e castigador?
Não foi para interromper essa narrativa e criar uma nova narrativa e uma nova simbologia a que se deu o nome de Novo Testamento, em que, com base na figura do Cristo filho de Deus, igual e consubstancial ao Pai – e por isso, verdadeiro Deus – que por nós e para nossa salvação se fez Homem, e por nós morreu na cruz para redimir os nossos pecados e nos assegurar a vida eterna?
O estigma da história do Diário de Notícias, além de não corresponder à verdade, é assacar responsabilidades individuais num processo de decisão e de responsabilidade colectiva em que os que se dizem vítimas não formam menos responsáveis do que o(s) suposto(s) algozes. As decisões tomadas por maioria e em respeito pela lei, como foi o caso, são tão legitimas para um lado como para outro.
Não tenho filiação partidária e ignoro se Saramago é ou não comunista e não me interessa se defende, ou não, o comunismo. Revela, de qualquer forma,em muitas coisas, ter perfeita autonomia de pensamento e acção. De qualquer modo, vai-me desculpar, é tão legítimo e válido ele defender o comunismo agora, com quando o fez o no seu MRPP do passado, que defendia, como diz, com convicção e honra, Marx, Engels, Lenine e Estaline, a revolução popular comunista de Mao Tzé Tung, e a implantação da Ditadura do Proletariado em Portugal,liderada por Arnaldo Matos, esse grande líder da classe operária e ilustre mandatário de muitos PSD- M, como sabe. Já viu, se nessa altura e por esse motivo, tivessem sido banidos os que defendiam essa ideologia, hoje corria o risco de ser um apátrida e nós perdíamos um insubstituível patriota, servidor do povo pombalense e amigo e conviva de todos nós.
Grilo falante,
A história do Sr. Mota de Carnide pode ser vista por dois prismas:
- Uma a de que ele efectivamente, mesmo sem grande escolaridade, não é ignorante e até é um político capaz, o que é bom, porque os títulos académicos não são garantia de sabedoria e, realmente a política é para as pessoas comuns e feita por pessoas comuns. Os Génios vão para o Olimpo e os Imprescindíveis enchem todos os dias o inferno.
- Ou então, é mesmo um ignorante soberbo, que não vê no conhecimento uma vantagem e uma virtude, como sucede com aqueles que não estudaram e vêem aí motivo de orgulho e de sucesso, e que, pela mesma razão, fazem para que os filhos não valorizem a escola e a aprendizagem com o argumento de que existem muitos burros doutores e muitos ignorantes podres de ricos.
Porém, de um modo ou de outro, nivelar por baixo e fazer disso motivo de orgulho, com todo o respeito, é sempre mau. Ou não é? Não diga que só em situações de equilíbrio o saber e o conhecimento fazem a diferença. Se assim é, estamos mal, o desenvolvimento e a qualidade de vida, são questões que não presidem, como deveriam, ao processo de decisão política, o que explica muitas das decisões menos acertadas que se tomam em todo o país.
Jorge Ferreira
Amigo e companheiro Jorge Ferreira
ResponderEliminarDos Açores, Ilha de S. Miguel, Ponta Delgada, em trabalho, desejo-te uma boa tarde.
Citei o Código de Hamurábi pelos valores que contém. A sagrada Bíblia acompanha-o.
E daqui não saio, nem daqui ninguém me tira.
Amigo.
Tenho muita consideração, admiração, estima e saudade do meu saudoso Pai.
Era um Homem Bom!
Deixa-me segredar-te que quer o saudoso José Lopes, da Mourisca, quer o Joaquim Mota de Carnide, se fossem meus pais, teria tanta consideração e estima por eles como tenho pelo meu pai biológico.
Disse-lho muitas vezes. Beijava-os como um bom filho deve fazer ao seu pai e que eu fazia ao meu.
Independentemente de tudo e de todos.
Um era e o outro, felizmente, ainda é, também, Homens Bons, em tudo o que de bom tinha e tem, independentemente da ideia que temos dos Homens Bons da Idade Média, ou até mais recente.
Abraço, com muita saudade dos dois que já partiram.
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarComo é público e notório hoje não estive presente na tal instalação.
Compromissos profissionais obrigaram-me a estar onde estou.
Dois horas de voo, na SATA.
Agora, na pausa do guerreiro profissional, fico muito triste porque “os da casa” não dão sinais de vida e, para além disso, são todos esquerdistas.
Mas, mesmo assim, sinto uma corrente de ar que, concerteza, (Deus queira que não), me trará a tal Gripe A.
Será que estou contaminado?
Contaminado está o “nosso” PS que não ata, nem desata.
Alguém escreveu que as autárquicas começam hoje, para o PS.
Mas onde é que está o PS de Pombal?
Estou certo que o Engº Narciso Mota gostaria de os ter como um adversário à altura.
Mas ,moita carrasco!
Companheiros do Partido Socialista ganhem coragem e mostrem o que valem, ou calem-se para sempre.
Abraços.
Quando “postar” o que aqui e agora escrevo, à 1:57, há muito a edilidade se terá re-instalado.
ResponderEliminarComo muito bem alguém disse, o que se deveria ter comentado, mais que o termo era o conceito de “instalação” – no contexto do texto de Paula Sofia Luz.
Tal não quer dizer que (e como também alguém muito bem referiu) a asfixia democrática não permita abordar o “Caim” de Saramago.
Vejo espantado os “skills” dos harpoeiros, quanto à temática religiosa.
Será a clássica estratégia da “fuga para a frente”?
Também se dissertou sobre as capacidades de alguns presidentes de junta.
Pois muito bem; enquanto ando em rodeos intelectuais deixo passar precioso o Tempo.
Como o Tempo que autarcas de trinta anos por ele se deixaram ultrapassar.
Como o Tempo não deixou que passasse o ressentimento das páginas dos livros sagrados ou dos corações dos homens [das mulheres nada consta].
Tudo isto – o bom e o mal que estão instalados – creio, é uma questão de Tempo.
Ainda que o ressentimento creste na roupa seca do Saramago como salitre de baba na lapela, pelo Lara… pelo Mário David.
Com Davides destes, precisaremos nós dos espanhóis? – pergunta-se o José.
Com Josés daqueloutros, precisaremos nós… destes romanos? – perguntam-se os gauleses.
Sou eu, outra vez…
ResponderEliminarSó quero dizer-te, Roque, que o Sr. Eng.º tem tanto direito a instalar-se no farpas como qualquer um dos que andam nesta faina da caça à baleia, têm de se instalarem na câmara.
Só que, ao passo que um pode aqui “auto-instalar-se”, livremente, os outros estão democraticamente impedidos de poderem ser instalados na “câmbra”… certo, oh indisciplinado?
Melhor... desinstalado.
Vá, saudações louriçalenses. Cuidado com tantos beijinhos nas mãos - então ainda não ouviram falar da Gripe A?
ResponderEliminarSr. Jorge... aqueles de chapéu branquinho, assim tipo veste real... Já cá cantam!!!
Olá!
ResponderEliminarCaro Sr.Jorge Ferreira sempre fui apologista de nivelar por cima e não por baixo.
Quando citei os ilustres presidentes de junta, entendo eu, estava a nivelar por cima; tendo em consideração o que vi e ouvi nos poucos plenários da AM que assisti.
Devemos analisar o que eu escrevi no contexto dos post`s anteriores.
Quanto às conversas do Sr. Saramago, sinceramente, trata-se de afirmações, extrapolações, que mais parecem uma veradeira sátira à Bíblia e, como sátira, são um exagero.
Todos nós sabemos que qualquer religião têm um período de adaptação, implantação, emancipação e, nestes partamares de emancipação são cometidas sempre atrocidades da parte de quem se quer impôr e da parte de quem sente a afronta.
O cristianismmo teve o seu período de implantação e expansão e, nesse período, foi perseguido por Romanos, Egípcios ,Faraós e mais tarde os judeus sofreram na pele as atrocidades alemãs.
A religião muçulmana está precisamente na fase de espansão e emancipação, vejam as atrocidades que têm cometido, atentados, negócio de armas, etc..
Trataram o Sr. Saramago como erege. Pois bem, toda o ser humano, mesmo com fundamentos e príncipios cristãos, têm o direito de ter momentos de eresia.
Leio alguns versículos da Bíblia diariamente o que não me impede de detestar a Bíblia em muitas das suas passagens. Leio de vez em quando Saramago, agora estou a ler o célebre "Caim", o que também não me impede de gostar da quase totalidade da sua obra. Claro que Caim é uma sátira e podem crer que a bíblia também as contém em abundância.
ResponderEliminarValha-nos "a pilinha do menino Jesus" que há tanto tempo anda arredada das nossas invocações!
Livro envolto em polémica é sucesso de vendas garantido, apesar de considerar que José Saramago não tem necessidade destas manobras. Também é verdade que o facto de ser um escritor conceituado lhe dá margem para fazer este tipo de jogos, e escrever o que realmente lhe apetece, sem se preocupar com o que a sociedade ou alguns gupos em particular possam críticar.
ResponderEliminarEu nem acho que ele seja assim tão polémico. Há tantos a escrever coisas mais polémicas... a polémica resulta do seu estatuto de "senador da escrita", estatuto conquistado com o nobel. A frase que causou todo este burburinho é pouco mais que banal. Efectivamente, a biblia faz todos aqueles relatos (de violência, traição, vingança, crueldade,...) que o Saramago retrata. A extrapolação para "um manual de maus costumes", é uma "adaptação livre". Não vejo o porquê de tanto chinfrim. Há quem diga, por exemplo, que Deus não existe nem nunca existiu. É uma afirmação muito mais radical (assim o deveriam achar os crentes). Quantos escritores o disseram? Uiiiii... centenas!
ResponderEliminarAcreditar ou não acreditar na sua existência, achá-lo bom ou mau ou vingativo ou justo... é tão natural "como a sua sede". Deixem-se lá de histerias...