28 de janeiro de 2010

Alguns números do PIDDAC

O investimento público inscrito no Orçamento de Estado para o distrito de Leiria passou dos 44,5 milhões de euros, em 2009, para pouco mais de 17 milhões de euros em 2010. Pombal foi contemplado apenas com 37,5 mil euros, ou seja 0,22% da totalidade recebida pelo distrito. Desse montante, 32,5 mil euros destinam-se à requalificação do castelo e encosta envolvente e 5 mil para a ampliação da EB 2,3 Marquês de Pombal.

A nossa capacidade de cativar dinheiros do PIDDAC está pelas ruas da amargura. Resta-nos a triste consolação de saber que há quem esteja pior: 25% dos concelhos do país, entre os quais Ansião, Batalha, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra, não receberam nada!

8 comentários:

  1. Quem não arrecebeu nada…
    … é porque já arrecebeu tudo!

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  2. A tendência generalizada é da diminuição dos apoios, a todos os níveis. Também não podemos fazer uma avaliação superficial, porque estes apoios são distribuidos de acordo com os projectos que sejam levados a cabo pelos municípios.
    Apesar do panorama negativo, há que referir que o distrito de Leiria subiu do 15º para o 9º lugar, no "ranking nacional".
    Quando as coisas estão mal, muitas vezes a fonte de ânimo surge ao olharmos para o vizinho e verificarmos que ele está pior do que nós. No nosso caso não podemos é olhar ali para os lados de Ourém e os seus 994.587€ :)

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  3. Bom dia!
    Referiram que os concelhos vizinhos não receberam nada.
    Expliquem-me como podem eles receber se violaram a regra legal do equilíbrio financeiro?

    Já fizeram tantos investimentos para gerações vindouras pagarem que não podem aumentar o seu endividamento; para se receber do PIDAC também têm que investir algum.

    Estou como o outro quem não arrecebe é porque já arrecebeu antes

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  4. Adérito, caiu só 900 por cento em dez anos. Remeto para a manchete do RL de hoje. Em www.regiaodeleiria.pt

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  5. Boa tarde!
    Temos que entender o Pidac em dois vectores: um de iniciativa Estatal e outro regionalizado.
    O Pidac regionalizado inclui não só as iniciativas das autarquias como as iniciativas das diversas associações e, em qualquer dos casos, a comparticipação estatal é de 60% sendo os restantes 40 % da responsabilidade dos promotores das iniciativas.
    A questão que se levanta é como fazer face aos restantes 40%?
    Todos sabemos que houve um decréscimo de actividade económica e obviamente uma quebra de receitas nas autarquias nomeadamente no numero de licenças para a construção, veja-se quebra de receita municipal.

    Para se poder fazer uma análise da alegada queda de 900% seria bom, de bom tom, apresentar um estudo sobre as oportunidades que se nos deparavam há 10 anos e as restrições de hoje, direi mesmo rigor, a que as candidaturas estão sujeitas, aliás, a queda dos valores provenientes do PIDAC para as autarquias é generalizado por imposição legal.

    Ás autarquias foi exigida uma diminuição do nível de endividamento, pelo governo, o que se compreende e, para se incluírem obras no PIDAC, é necessário investimento do lado de quem propõe as candidaturas, os tais 40%.

    Entendo que a ausência de projectos para incluir no PIDAC é mais por força Legislativa,leia-se diminuição do nível de endividamento, falta de dinheiro, do que por falta de iniciativa da Câmara ou outra autarquia.

    Não é só debitar números, devemos esclarecê-los para podermos fazer juízos acertados.

    Se alguém tiver informações sobre o tema corrija-me porque eu estou escrever sem ter na minha frente qualquer dado escrito

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  6. A "DESGRAÇA" DO CASTELO VAI CUSTAR CARA!
    Saudações

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  7. Professor, não desespere. Há que ser visionário e perceber...

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  8. Se considerarmos que este dinheiro será empregue numa "desgaraça", ainda bem que não vem mais dinheiro!

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