28 de janeiro de 2010

TAP forma gratuitamente

O Teatro Amador de Pombal volta a mostrar (bom) trabalho, agora promovendo um workshop gratuito, uma "Oficina de jogos de iniciação ao teatro". O formador é pessoa de grande currículo e qualidade, um homem da casa - Miguel Sopas -, que também por aqui (pela acção) vai respondendo aos que o acusam de "só falar, só falar, e não fazer nada por Pombal". Tenho opinião sobre os que criticam "os que falam", mas fica para outras calendas.
O facto é que o TAP volta a prestar um serviço público de cultura. Talvez a merecer, por exemplo... serem a companhia residente no Teatro Cine, não? Ou uma sede em Pombal. Isso é que era bonito...
Bom trabalho, rapazes (e raparigas), eu também vou passar por lá!

13 comentários:

  1. Interessante. Irei ver a minha disponibilidade e quem sabe até participe.

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  2. Pudessem os meus mais de 120 Kg estar aí, como está, tanta vez, esta alma distraída... e lá estaria eu...com os meus pouco mais de 15 anos... entregue à corda do Miguel Sopas.

    Mais de trinta anos de bons serviços sem sala de residente, em havendo-a disponível, é inexplicável e lamentável. Façamos força para que quem pode e deve mude de rumo e pense em entregar a sala, e, quem sabe, mesmo a gestão do Teatro-Cine. Sim, porventura, com melhor serviço à comunidade e menos onerosa para o erário público do que a gestão da Câmara por intermédio de Empresa Municipal Pombalviva(?) não vocacionada para o efeito.

    E simples, bastará que O TAP e a Câmara o queiram, se entendam e elaborem o protocolo adequado, dando direitos e impondo condições, de forma transparente e em prol da actividade cultural no município. Quem melhor que o TAP para dinamizar o conceito de "Café-concerto" , associando o Bar ao teatro, à música, demais artes performativas, palestras, debates, etc.. Tudo o que um conceito desses, com a sua geometria variável, pode envolver e ser.

    Abraços e boa sorte para não dizer merda que é feio, não estamos no teatro.

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  3. Infelizmente não poderei estar presente no workshop, embora seja uma área que me agrada especialmente. Terá de ficar para uma próxima...

    Essa ideia para o Café-Concerto parece-me bastante boa, criando um dinamismo (quase) diário e por vezes sem custos, como no caso dos debates e, porque não, recitais de poesia (sim, pode ser incluído nas artes performativas).
    Não sei até que ponto fará parte da estratégia da PMUGest, mas sem dúvida é um espaço que faz falta em Pombal.

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  4. Já foi tão complicado conseguir a assinatura de um protocolo com vista à utilização da sala de ensaios do TCP por parte do TAP. E mesmo marcar espectáculos na sala do TCP, por vezes parece uma espécie de maratona, uma vez que cada vez está mais preenchida com festas de escolas e outras actividades.
    É muito bom saber que este espaço é utilizado, só é pena que em prol dessas actividades, se descure uma das áreas para a qual este espaço está especialmente vocacionado - Teatro.

    Camarada Gabriel, concordo com tudo o que dizes, e só sugiro uma pequena alteração: "Bom trabalho, raparigas (e rapazes)". Porque as raparigas dominam!

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  5. Falam aqui em baixo das Jotas.
    O Sr. Sopas poderia dar-lhes uma "Oficina de jogos de iniciação à p’lítica".

    Às Jotas e aos Cotas.

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  6. Cando ê era piqueno e nã estedava, mê pai, p’ra m’assustari préguntava-mi:

    “Quers que t’a ponha num’ófecina, quers?”

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  7. Como se fala aqui do nosso Teatro Cine, e sendo eu funcionário do mesmo, permita-me aqui alguns esclarecimentos:
    Jorge: O Teatro Amador de Pombal é residente do espaço no edifício do Teatro Cine. Através do protocolo estabelecido por este e pelo Município, foi-lhe entregue uma sala para ensaios, um camarim fechado à chave que só eles têm acesso e também um espaço no piso -1, por baixo do cais de descarga para porem os adereço dos cenários. Em minha opinião, tomara muitas companhias de teatro amadoras do país terem as condições que o TAP tem em Pombal.
    A ex-PombalViva não fazia a gestão do Teatro, mas sim a do Café Concerto. Quando aí faziam algum evento procediam de acordo com as conformidades de cedência do espaço com acontece com outras entidades.
    Nuno: Pombal não tem dinamismo suficiente para ter actividades diárias no Café Concerto.
    Recitais de poesia já se chegaram a fazer mas é complicado porque este tipo de iniciativas requer um certo silêncio que não é possível num café. Vai-se realizar dia 20 de Fevereiro ás 16h no Café Concerto uma Tertúlia Associativismo Juvenil e Políticas da Juventude organizada pela ADEPES. Vamos ver como corre.
    Para Teatro, penso eu, haverá outros espaços com melhores condições para se fazerem.
    Já: fico muito contente por ter referido que é uma espécie de maratona para reservar a sala de espectáculos do Teatro Cine. Isto afinal demonstra que o espaço tem muita utilização ao contrário do que algumas vozes apregoam de que o edifício está ao abandono.
    Já referi aqui uma vez, mas vou relembrar de que se está a proceder à remodelação técnica do Auditório da Biblioteca Municipal para dotá-lo de todas as condições técnicas necessárias e ficar pronto a receber alguns eventos de escolas que poderão ser realizados neste espaço. Penso que, se tudo correr como previsto, deverá ficar pronto lá para meados de Abril. A partir desta data a sala de espectáculos ficará mais liberta para receber espectáculos de outra envergadura e também naturalmente alguns espectáculos/festas das escolas que requeiram meios técnicos mais exigentes.

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  8. Caro Paulo Ferro,

    Concordo que Pombal não tem esse dinamismo, mas tem de ser incutido. Claro que numa primeira fase (de vários anos, a cultura não se muda num dia com uma receita mágica) é preciso incutir um espírito diferente, semanal ou até mensalmente.
    Desconhecia que já se tivessem feito recitais de poesia, mas compreendo as limitações, embora haja cafés em que isso acontece.
    Teatro no Café-Concerto nunca poderia ser feito de forma convencional, mas os grupos de teatro têm dinamismo e criatividade suficiente para se adaptar. Há até um tipo de teatro muito interessante, teatro-fórum, que poderia conjugar o teatro e o debate.
    Quanto à tertúlia promovida pela ADEPES, espero que prove toda a potencialidade do Café-Concerto, mas que, acima de tudo, permita que se fale de juventude, num ambiente acessível aos jovens.

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  9. Já vi recitais de poesia em "cafés-cafés"... muito menos me espantaria que os houvesse em cafés-concerto. Em foyers de teatro, como é o caso. À atenção de um qualquer programador mais atento.

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  10. Caro Paulo Ferro, quem diz que o Teatro-Cine está ao abandono é porque não deve olhar com devida atenção para as actividades que ocorrem nesse espaço. É verdade que a actividade não é exagerada, estando concentrada em algumas fases, mas julgo que não há ninguém que possa dizer que o espaço não é utilizado.
    Fiquei especialmente agradada com a informação de que as obras do Auditório poderão estar concluídas em meados de Abril, principalmente devido à realização do Festival de Teatro, podendo assim contar-se com maior disponibilidade da sala do TCP.
    Falando do TAP, não vá pela questão comparativa, porque assim também podemos dizer que há muitas companhias de Teatro Amador que tem condições muito melhores do que o TAP. Aqui é premente dizer que este grupo tem trabalhado muito em prol da cultura, sendo que todo apoio por parte da CMP ou outras entidades é merecido.

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  11. Só com os ensaios do coro municipal, a sala do Teatro-Cine tem logo uma grande taxa de ocupação. Vão continuar a ensaiar por lá?

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  12. É uma actividade nobre e merecedora de tal "privilégio". Que nem é privilégio nenhum, tão só a resposta que se exige por parte do poder público a uma iniciativa que tem como beneficiários não os próprios coralistas, mas toda a comunidade.

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  13. Cara JÁ:
    Não era uma questão comparativa. Era sim uma questão real. Dê uma volta pelo país e veja que companhias amadoras têm estas condições. Eu quando falo é das condições técnicas, não das condições da sala para assistir ás peças.
    Sra. Cardal: o coro não ensaia na sala. É no mini auditório. E não conta para a estatística. Senão também contava o TAP, as aulas de Yoga, a ginástica com a APFADA, etc. na sala de ensaios.
    Subscrevo na íntegra o Gabriel, e acrescento. São coralistas sem remuneração, que ensaiam 2 vezes por semana, faça chuva faça sol.

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