Em Vermoil temos uma junta dinâmica. Até faz um jornal (trimestral), onde grandes feitos do executivo são destacados (não vão eles cair no esquecimento de algum incauto eleitor). De particular bom gosto é o facto de o próprio Presidente da Junta, depois da mensagem de Natal e Ano Novo, conceder uma grande entrevista ao jornal... da Junta!!! Giro seria o presidente entrevistar-se a si próprio (parece que não, que as perguntas foram lidas por uma outra pessoa).
No mínimo, panfletário. Ao bom estilo deste concelho. Acham que alguém se está a gabar?
P.S. - Desculpem lá a etiqueta, bem sei que ainda faltam mais de 3 anos para as eleições autárquicas, mas... não encontrei etiqueta melhor onde encaixar este "facto"!
Caro Gabriel Oliveira,
ResponderEliminarObrigado por colocar Vermoil na blogosfera!...
Antes de mais convido-o a ver e a ler e a ver as 15 edições anteriores do Notícias de Vermoil. Certamente vai corar e ficar envergonhado de ter colocado a sua “postagem”…
Em 16 edições é a 1ª vez que sou entrevistado, já foram membros das associações, padres, autarcas e outras forças vidas da freguesia.
Inclusivamente suspendi o Notícias de Vermoil no período de campanha e pré-campanha. Para que não fosse levantada qualquer dúvida, sobre a sua isenção!
Lamento que coloque em causa este trabalho que não é meu, não é da junta, mas sim da comunidade de Vermoil, como poderá constatar se o vir e ler!
É um documento das colectividades, associações, escolas, das pessoas… que reúne um grande conjunto de informação, que é brilhantemente reunida e preparada pela sua “directora” Patrícia Gaspar, que com grande espírito de missão, voluntariado e sacrifício pessoal o consegue realizar, sendo que a junta de freguesia se limita edita-lo.
Quanto à etiqueta pediu desculpa… pediu… de facto não me conhece, quem me conhece saber que não sou “gabarolas”, também poderia fazer comentários sobre si, mas como não o conheço, não os farei.
Quanto à má imagem que deu do Notícias de Vermoil “Até faz um jornal (trimestral), onde grandes feitos do executivo são destacados (não vão eles cair no esquecimento de algum incauto eleitor)”, veja bem onde se fala das obras e quando se fala não chega a uma das 28 páginas do mesmo… deve um pedido de desculpas aos colaboradores do jornal… sem dúvida… que muitos deles não têm nada a ver com a junta…
Aqui fica a lista dos colaboradores desta edição:
Adelino Bento
Alunos do projecto “Aldeia Verde”
André Mota
Associação de Clássicos de Vermoil
Associação Dadores Sangue Outeiro Ranha
Associação Desportiva da Ranha
Associação Vizinhos e Amigos Matos Ranha
Atlético Clube de Vermoil
Carlos Costa e Cesaltina Costa
Catarina Neto
Celestino da Ponte Gaspar
Centro Social Júlio Antunes
Comissão da Capela da Ranha São João
Cristina Neto
David Mendes
Grupo Acólitos Vermoil
EB1’s da Freguesia de Vermoil
Ilídio Manuel da Mota
Irmão Valentim Rodrigues
Isabel Mota
JI’s da Freguesia de Vermoil
Manuel Gameiro
Manuel Sobreiro Ferreira
Maria Emília Gaspar
Mário Jorge Diogo
Padre Jorge Guarda
Padre Raul Carnide
Patrícia Gaspar
Renato Santos
Rui Neto
Sociedade Filarmónica Vermoilense
Telmo Santos
Teresa da Conceição
Vitor Oliveira
Quanto ao seu P.S. leia, veja, oiça, conheça a minha maneira de ser e depois comente… para não ficar corado mas tarde…
Cumprimentos,
Ilídio Manuel
Parabéns Sr. Ilídio Manuel. A nossa Câmara nem as actas completas, em pdf, consegue ter na internet. Grandes segredos devem conter as deliberações camarárias.
ResponderEliminarSaudações.
Desde a Acta n.º 1 de 2009, nunca mais publicou nenhuma e as anteriores, que já estiveram on-line, foram retiradas.
ResponderEliminarÉ assim tão caro manter esta informação actualizada? Ou os motivos são outros?
Saudações.
Refiro-me como é óbvio às anteriores a 2004.
ResponderEliminarBoa noite!
ResponderEliminarOs meus parabéns Sr. Ilídio Manuel pela apresentação da sua defesa e do povo de Vermoil, é este o papel de qualquer autarca.
Quanto à obra feita o povo fará o seu juízo mas, pelo que escreveu, sabe o que diz e o que faz.
Camarada Gabriel, quando li o título realmente pensei que estivesses a falar na primeira pessoa (e se calhar até estás!!!), mas após contextualizar fiquei mais descansada.
ResponderEliminarE o modelo de "entrevista a si próprio" é muito interessante, sendo que a experiência da rúbrica "No sofá da LER", da Revista "LER", nos mostra que pode ser bem sucedida. E se não estou em erro, na edição de Novembro de 2009, o convidado a participar nesta rúbrica foi o escritor Paulo Moreiras, que até habita ali pertinho de Vermoil. E aproveito para sugerir a leitura do seu último livro, "Os dias de saturno".
Ilustre sr. presidente (permita-me que o trate assim),
ResponderEliminarOs seus intentos foram conseguidos: COREI!
A razão do tal rubor é a rapidez (15 minutos?), profundidade e extensão da sua resposta. Tal facto atesta o relevo (merecido, digo eu, tb imodesto) que atribui ao Farpas, que me deixa (à minha escala) embevecido.
É com agrado que coloco Vermoil na blogosfera, que é terra de gente merecdora! Pode contar com o meu pequeno contributo para tal,sempre que tal esteja ao meu alcance.
Li o 16º número atentamente, e "folheei" os anteriores. Pareceram-me coerentes no conteúdo. Cuidado, que isto não é, necessariamente, um elogio! Não corei com eles, confesso.
Foi a primeira vez que foi entrevistado, e também foi a primeira vez que o "anotei" aqui no Farpas. Mais uma vez estamos em sintonia!
Quanto ao epíteto de "isenção" que confere ao boletim... enfim... permita-me a discordância. Reconheçamos que a Junta (e o seu executivo) são muito "bem tratados". Em algum dos 16 números consta um artigo que denuncie alguma coisa menos boa que a Junta tenha feito? Ou se diz que o "sr. presidente prometeu X e não cumpriu", ou algo semelhante? Ou não é isento, ou o sr. presidente é a maior perfeição à face da terra!
Contudo, reconheço a sua modéstia ao afirmar que o trabalho (jornal?) não é seu nem é da junta. Ainda assim, refere o trabalho da sua directora como "brilhante" (e se-lo-á, não contesto!), e.. olhe, acreditei na gratidão que o elogio faz subentender!
Sr. presidente, sei que não é um gabarolas, que não guarda os elogios para si. Muitos elogios vai distribuindo a outros, em sinal de altruismo e modéstia. Por exemplo,é com alguma comoção que vejo os rasgados elogios que tece ao engenheiro Narciso Mota (merecidos, acredito).
Quanto aos colaboradores, conheço muitos deles, e se ficaram ofendidos com o post, e mesmo, particularmente, me retratarei. Mas não se iluda, que uma coisa é a obra-prima do mestre, e coisa bem diferente é a prima do mestre de obras. Participar, ou acenar positivamente a cabeça em púbico, nem sempre é sinal de plena comunhão. É que os elogios causam dívidas que se pagam por muito tempo. Assim haja gratidão para tal!
Mas não se apoquente, caro amigo.. os seus resultados eleitorais falam por si, e isto pode não ser muito mais do que a opinião (desinformada?) de quem vê as coisas de longe...
Gabriel,
ResponderEliminarRealmente não conheces o Ilídio Manuel. Para mim que o conheço desde pequeno, se há aspecto do seu carácter que sobressai é a discrição e a reserva.
Obviamente, devido ao peso das circunstâncias as instituições autárquicas (Câmara e Junta) e seus representantes é manifesto. Será esse o enfoque a ressaltar neste Boletim? Acho que não! O que é de ressaltar é a capacidade de quem o faz com a qualidade redactorial e gráfica que ele apresenta, conseguindo ainda uma louvável regularidade e muita informação actualizada. Tenho visto publicações jornalísticas com muito menor qualidade e a custarem, em subsídios e apoios indirectos, muito dinheiro do nosso bolso. Por isso, julgo que tal só será possível por haver gente motivada e capaz que o elabora e a quem dou os meus parabéns.
Parece-me, ainda, que os Vermoilenses, residentes e da diáspora que, como eu, lêem o Boletim desde o primeiro número, acredita, se sentem orgulhosos dele. Tirando as devidas diferenças, será “O Correio de Pombal” ou “O Correio de Lagos”, significativamente melhor do que este Boletim? Acho que não? Nesse sentido, Gabriel, tu com as tuas qualidades de escriba e de interventor cívico, quem sabe, bem que podes tentar publicar lá produto do teu laborl
Vi agora o teu comentário. Acho bem!
Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
ResponderEliminarComo dizem os espanhóis:
- Não acredito em bruxas, mas que as há… há! E tu foste embruxado! Ou é mau olhado?
(Peço desculpa, mas como não sei castelhano escrevi em Português de Portugal.)
Foste muito injusto com o Presidente Ilídio da Mota.
Tu imaginas o trabalho que dá fazer e coordenar a feitura de um jornal como aquele que tu ridicularizaste?
Mais um desafio.
Sem te cansares, e é disto que estamos a falar, experimenta coordenar, durante um longo período de tempo, a feitura de algo parecido.
Deste, no teu comentário ao teu post, uma desculpa esfarrapada das farpas que colocaste no Presidente Ilídio.
Tens que te definir, como homem da cultura que és.
Queres nivelar por baixo e continuar a ver as telenovelas? (Brasileiras?)
Ou queres que as pessoas leiam aquilo que está próximo delas e que lhe dizem muito?
E isto não é cultura?
Escrevi, ontem, que “pobres dos Presidentes de Junta, que estão sempre de turno”, mas não são pobres de espírito.
Choro, por ti, lágrimas culturais.
Sem abraço.
Nuno, sem legitimidade mas legitimamente, convido-te a acompanhar-nos no próximo Domingo, dia 24 de Janeiro, a partir das 15 horas, num conjunto de cerimónias culturais em Vermoil que, estou certo, te farão corar.
ResponderEliminarVem corar connosco.
E, antes, às 9 horas nas comemorações do 50º aniversário da criação da Freguesia do Carriço.
Espero por ti nas duas Freguesias.
Agora, com Abraço.
Nuno, se quiseres e puderes, aparece nos Bombeiros, em Pombal, no próximo Sábado, dia 23 de Janeiro, às 18 horas, numa reunião preparatória de uma actividade que estes vão realizar no dia 20 de Março.
ResponderEliminarFicas, assim, com alguns dados da vida do concelho.
Cultura, comemorações institucionais, humanitárias e, se procurares, desportivas, recreativas e lúdicas.
Ficas cheio!
Abraço.
Meus caros,
ResponderEliminarFico desapontado quando interpretam o meu comentário como um "lavar a cara" ao post. Na realidade, não são desculpas, e pretendia o comentário ser ainda mais "venenoso" que o post. A intenção parece não ter passado! :)
Vão-me desculpar, meus caros Rodrigues Marques e Jorge Ferreira, mas... um jornal editado pela junta de freguesia que tem com aquele destaque uma entrevista ao Presidente da junta, cujo conteúdo é de claro "louvor"... é pimba! Teremos talvez exigências estéticas diferentes, será isso? (eheheh, esta frase é de provocação, não se ofendam).
De resto, a qualidade gráfica não é alvo da minha critica. E em muitos casos (não necessariamente o de Vermoil), essa qualidade torna a situação ainda mais obscena.
Serei ainda mais radical: aquilo não é informação, ou não é informação legitima. Será um orgão de comunicação social? Editado pela Junta de Freguesia? São coisas do tempo da outra senhora. Mesmo que sejam sérios, não têm cara de sérios, porque a naturalmente benéfica separação entre o poder e o orgão informativo não existe. Quem acredita na sua independência?
Quanto aos boletins de juntas (cada vez radicalizo mais a coisa... eheh) e Câmaras, não vejo razão de existirem, senão a de pagarem a projecção dos seus orgãos com valores públicos e colaboração de gente agradecida.
Quanto às recomendações culturais, agradeço mas não necessito delas. Tenho a minha própria agenda cultural, devidamente preenchida, e norteada por critérios meus.
Venho aqui na tentativa de afastar o mau olhado, purificar esta casa, mantendo-a protegida de qualquer bruxaria. Já tentei fazer o mesmo por Pombal, mas ainda não consegui. Será que em 3 anos consigo dar conta do recado?
ResponderEliminarGabriel,
ResponderEliminarDaquilo que nos conhecemos, parece-me que os meus critérios sobre o que deve ser uma comunicação social plural promotora do desenvolvimento humano, social e cultural, não devem ser muito diferentes dos teus, só que não é isso aqui deve estar em causa.
O Notícias de Vermoil, como Ilídio Manuel, não é imune a críticas. Mas, nem um nem outro, tem esse lado de gabarolas que tu referes. Pelo contrário, assume-se como um simples e humilde “Boletim” da Freguesia, não pretendendo ser mais do que isso. Na ficha técnica tem algum jornalista? Penso que não. Ou seja, o seu papel é bem diferente do de um Jornal, mas cumpre a sua função e chega ao seu público que o aprecia. E isso, queira-se ou não, é muito meritório. Depois, parece-me bastante bem escrito e melhorou bastante o aspecto gráfico. Em suma, tem evoluído para melhor, e potencialidade para melhorar mais. Há demasiadas fotografias e relato de intervenções do Presidente da Câmara e da Junta? Há! Repara, no entanto, que essas presenças decorrem do exercício do cargo e não por razões de estrita propaganda e política partidária, o que faz grande diferença, ainda que os meus critérios pudessem ser, e fossem, outros. Poderia haver maior diversidade noticiosa, de opiniões e de pontos de vista? Não só poderia, como deveria. Agora pergunto-te, será essa responsabilidade do Ilídio Manuel e da(s) pessoa(s) que faz(em) o “Boletim”? Creio que não. Penso que se trata de fazer a omeleta com os ovos que se tem, o que é uma grande virtude. Há quem tenha os ovos, e até, o tradicional presunto de Albergaria, mas nada faz, ou não ousa, porque têm medo do lume do fogão. Dito de outro modo, mais do que por acção de quem faz o “Boletim”, as coisas que acontecem e não deviam, e as coisas que não acontecem e deviam, porventura, sucedem por omissão dos que podendo colaborar e participar, nomeadamente com as suas opiniões e críticas, não o fazem, como foi demandado no Editorial de apresentação (nº 0): “(…)Pretende-se que este NOSSO BOLETIM, seja isso mesmo, o boletim de todos os que fazem parte da nossa freguesia que é Vermoil, que poderão contribuir com qualquer tipo de informação, notícias, fotografias, etc. de modo não só a fazermos crescer este projecto recém-nascido, mas também a fortalecer os laços entre todos nós que fazemos parte deste mesmo grupo e que muitas vezes nos estranhamos e desconhecemos. (…)”
Finalmente, o Boletim é susceptível de algumas das tuas críticas? É. Mas essa não é realidade a fazer ressaltar. De ressaltar, é que houve quem o ousasse fazer e o fez durante estes dezasseis números, conseguindo compilar, quase em tempo real, muita informação que pode não ter grande importância para mim ou para ti, mas a tem, seguramente, para muitas outras pessoas e vermoilenses por esse mundo fora. Como te digo Gabriel, contacta a Direcção, vê no que podes colaborar, porque é assim que estas coisas melhoram. Podemos sonhar com amanhãs que cantam, mas de nada valem, se hoje tivermos oportunidade de ajudar a melhorar alguma coisa e não o fizermos.
Espero poder ir aí no fim-de-semana, espero que, apesar do teu elevado nível de exigência, possas nortear a tua agenda para haver espaço nela para mim e para o Rodrigues Marques que te apresentaremos o Ilídio Manuel.
Abraços,
Caros (Jorge em particular),
ResponderEliminarO post não é "anti-Ilidio". Nem um julgamento ao seu trabalho (que deve ser bom, a avaliar pelos resultados que teve). É uma critica ao facto de um boletim da junta (que o é!) conter na mesma edição uma mensagem do presidente da junta, outra do presidente da assembleia, e ainda uma grande entrevista ao presidente da junta. Eu sou formalmente contra boletins municipais, ou de juntas. É um principio meu. Mas neste caso, vou mais além, e até cedo de barato na questão do meu "preconceito" contra estes boletins. Acho a entrevista de mau gosto, por ser feita naquele boletim, com o presidente ainda em funções. Se fosse um ex-presidente de junta, ou se não fosse publicado no boletim da junta de freguesia, nem achava mal.
O Cavaco Silva há-de ser condecorado por um presidente da república qualquer. Mas pareceria mal se fosse a actual presidencia da república a condecorar o sr. Aníbal, não vos parece?
Não nego a qualidade gráfica e de escrita. Nem o gosto que possa ter quem o lê. Devia era ter outra proveniência!
A título de exemplo, atentem neste excerto, e identifiquem aí a tal "isenção", e se aquilo que afirmo é assim tão descabido:
ResponderEliminar"Sendo esta a minha primeira Palavra do 2º mandato, agradeço desde já a confiança que os eleitores depositaram, tão expressamente, em mim e na minha equipa. Tal como no 1º mandato, com dedicação, empenho e espírito de missão espero cumprir com os objectivos a que me propus.
Felicito através deste meio, a expressiva vitória do Eng.º Narciso Mota, a maior das 5 vezes a que foi a votos. O que é demonstrativo do reconhecimento que nós pombalenses fazemos da sua obra e da confiança que temos nele para que continue a fazer o melhor pelo progresso de todo o nosso concelho.
As obras falam por si e elas aí estão aos mais diversos níveis, destaco a continuação das obras de saneamento básico, o asfal-tamento da estrada de Vermoil aos Matos da Ranha – principal entrada na nossa freguesia –, dinamização do Bodo das Casta-nhas, apoio às nossas colectividades, serviços na educação, introdução do debate para o Pólo Escolar de Vermoil e a Cultura!"
Este excerto é retirado de um artigo de uma página (inteira) chamado "A palavra do presidente".
Continuemos. Página seguinte, agora em texto assinado pelo presidente da Assembleia de Freguesia, na sua mensagem (tb de página inteira):
"Mas não há dúvida de que a grande evolução e dinâmica da freguesia no seu todo se deu nos últimos quatro anos e muito do méri-to vai para o executivo da Junta de Freguesia, superiormente presidido pelo Ilídio Manuel da Mota e bem coadjuvado pelo Carlos Santos e pelo Diogo Botas. Foi bom de ver a forma empenhada como abraçaram a causa pública, assim como a união demonstrada, o que lhes permitiu olhar para a freguesia de uma forma abrangente, quebrando algumas barreiras que até ali pareciam intransponí-veis, tendo sempre por base a força do diálogo, factores estes que contribuíram decisivamente para um mandato pleno de execu-ções, das quais destaco: a profissionalização e reorganização dos serviços da Junta de Freguesia, tanto em termos administrativos como operacionais, as acções em prol da educação, dotando todas as escolas de condições quer em termos de instalações, quer em termos de meios humanos para acompanhamento das crianças, e de tantas outras coisas que me escuso de falar porque são conheci-mento geral e muitas estão à vista de todos. Bem hajam por tudo aquilo que fizeram em prol da freguesia."
Na minha opinião, isto é de mau gosto. Se for inocente, então é provinciano. Não me identifico com este estilo, não gosto dele. Mas, se calhar, vai ao encontro do gosto popular... lá está... é como o Tony Carreira...
Por fim, atentar nas 11 fotografias do sr. presidente da junta, e na sua grande entrevista (grande mesmo... 4 páginas). Méritos havendo para tal (e acredito que existam), deixassem que ele cessasse funções.
ResponderEliminarRodrigues Marques, se concorda com este "estilo", podenra fazer o mesmo em Albergaria? Numa edição da junta, consigo em exercício de funções?
Realmente 5 (CINCO) EM 17, sendo que 3 são do Professor e não teem propriamente a ver com o post, ou seja 5 (cinco) em 17, justificações do autor do post, ao seu post, DIZ TUDO.
ResponderEliminarLinco, e ainda se fala mal do OCP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBoa noite,
ResponderEliminarEnquanto colaborador do boletim, apelo ao bom senso. Apenas e só!
Cordiais saudações,
Telmo Santos
telmolourencosantos@gmail.com
Olá!
ResponderEliminarEstou como o SR. Alegria comentar o próprio post fica mal, para mais 5 em 17.
O povo de Vermoil gostou, votou e continua a gostar de estar informado o género de informação dada é discutível sim Sr. mas isso é uma assunto do povo de Vermoil. Quem somos nós para nos acharmos donos e senhores do saber e impor o que quer que seja ao povo de Vermoil?
Que mau humor... calma, camaradas!
ResponderEliminarVamos ver: algo feito pela junta de Vermoil só é criticavel pelos vermoilenses? E comentar o meu próprio post, ainda que para responder a outros comentários feitos, tb é feio, é isso?
Acho que sigo em contramão... não gosto destas regras! ;)
Olhem para o reparo de uma forma construtiva. Já aqui disse que o Boletim tem aspectos positivos: está bem escrito, graficamente está muito bom. Acrescentem-lhe mais pudor em referir (directa ou indirectamente) o executivo da junta, e fica um brinco. Até esqueço as minhas reservas pessoais em relação a boletins publicados por juntas de freguesia e câmaras municipais. E até colaboro, se acharem útil!
Telmo - aqui conforme recomendação da redacção, passando a mão pelo pelo do Gabriel que ele não de popelines e de cambraias – não vejo porque receia pela falta de bom senso do postador, do postador comentador e dos simples comentadores que, a começar pela ponderada e sensata Alegria, se me afiguram pessoas civicamente dialogantes e do mais elevado bom senso.
ResponderEliminarFalando do meu amigo Gabriel, afianço-lhe que é um chefe de família exemplar, um atleta neuronal de alta competição, de fino recorte cultural, socialmente cordial e um cidadão em que não se pode por defeito. Isto é pura realidade, os “Panegíricos” são obra de João de Barros, outro bom homem e bom cidadão, que por opção, se fez Vermoilense, mostrando que todos os homens de boa vontade são metafisicamente Vermoilenses, como a Pátria de F. Pessoa é a Língua Portuguesa.
O Gabriel com o seu post e os seus comentários mostrou isso mesmo, que Vermoil não lhe era indiferente e, porque não lhe era indiferente, revelou Ser parte dele. Todos revelámos ser – e somos - parte de Vermoil, porque Vermoil é “micro-cosmo” de “Todo o Mundo“, e todo o mundo nos pertence.
Depois, o post do Gabriel foi virtuoso, colocou-nos a discutir os alicerces da democracia e da comunicação social, que seja onde for, estão sempre a ser construídos e a precisar de reparação, sendo que, além da pedra e do betão, é fundamental o ferro da palavra, por que é ela que nos une e lhe dá flexibilidade para resistir.
Também, por causa de Catilina, o grande Cícero orou para interpelar consciências e invectivar à acção:
“Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda nocturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas?
Oh tempos, oh costumes! O Senado tem conhecimento destes factos, o cônsul tem-nos diante dos olhos; todavia, este homem continua vivo! Vivo?! Mais ainda, até no Senado ele aparece, toma parte no conselho de Estado, aponta-nos e marca-nos, com o olhar, um a um, para a chacina. E nós, homens valorosos, cuidamos cumprir o nosso dever para com o Estado, se evitamos os dardos da sua loucura. à morte, Catilina, é que tu deverias, há muito, ter sido arrastado por ordem do cônsul; contra ti é que se deveria lançar a ruína que tu, desde há muito tempo, tramas contra todos nós.
/…
.../
ResponderEliminarPois não é verdade que uma personagem tão notável. como era Públio Cipião, pontífice máximo. mandou, como simples particular, matar Tibério Graco, que levemente perturbara a constituição do Estado? E Catilina. que anseia por devastar a ferro e fogo a face da terra, haveremos nós, os cônsules, de o suportar toda a vida? E já não falo naqueles casos de outras eras, como o facto de Gaio Servílio a ala ter abatido, por suas próprias mãos, Espúrio Mélio e, que alimentava ideias revolucionárias. Havia, havia outrora nesta República, uma tal disciplina moral que os homens de coragem puniam com mais severos castigos um cidadão perigoso do que o mais implacável dos inimigos. Temos um decreto do Senados contra ti, Catilina, um decreto rigoroso e grave; não é a decisão clara nem a autoridade da Ordem aqui presente que falta à República; nós, digo-o publicamente, nós, os cônsules, é que faltamos. (…)” (*)
Poderá dizer-se, que por causa deste texto, o grande e venerado Cícero foi um homem insensato? Como poderemos temer, aqui, pela falta de bom senso, se a aplaudida eloquência de Cícero além de invectivar o adversário visava o desfecho da morte, enquanto, ao invés, a ironia do Gabriel nos interpela a agir para melhorar e a tornar melhor a vida?
Finalmente, existe outro lado virtuoso nisto tudo. Sim, o Boletim de Vermoil, para mim, só releva como assunto do Povo de Vermoil, porque todo o mundo é Vermoil e não podemos, todos, de deixar de tratar dos assuntos deste mundo. Porque, como disse o filho de Deus quando já não era menino: Dai, pois, a César o que de César e a Deus o que é Deus ( Mateus 22). E diz Ivan Lins na sua canção ( http://www.youtube.com/watch?v=NmEheanugbI ) : “Somos Todos Iguais Nesta Noite”. Eu acrescento: Somos todos iguais sempre! Sobretudo quando não somos sensatos.
(*) in Catilinárias, Ed. 70
Senhor Gabriel Oliveira,
ResponderEliminarParece que o tiro não acertou no Oceano...
Cá para os meus lados todas as publicações do Concelho, até algumas da Igreja e toda a casta de Associação, trazem à laia de prefácios comentários do Presidente da Câmara... Sempre!
Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
ResponderEliminarFico triste.
Não te vi, ontem, nos Bombeiros.
Não te vi, hoje de manhã, no Carriço.
Não te vi, também, hoje de manhã, nos campeonatos nacionais de atletismo na pista montada na Expocentro.
Não te vi, hoje à tarde, em Vermoil.
E por falar em Vermoil.
Sabes que uma atleta, de seu nome Sara Dias, do Atlético Clube de Vermoil, foi hoje campeã nacional dos 200 m juniores, na pista instalada na Expocentro, em Pombal.
E sabes que essa atleta é de Albergaria dos Doze e filha da Lina e do Rui Dias, do Supermercado Dias, em Albergaria?
E ainda continuas a achar que Vermoil devia ser riscado do mapa?
Mesmo assim, com abraço.
Caro Eng. Rodrigues Marques, no fundo é "o que não vi". Por acaso, o camarada Nuno Gabriel já assistiu a "o que não vi", o que só mostra que sabe fazer escolhas de qualidade para preencher a sua agenda!
ResponderEliminar"O que não vi", foi a opinião de que Vermoil devia ser riscado do mapa. Creio que ninguém disse isso. A única coisa de que se fala, é de um boletim de Vermoil, em que é dado um grande destaque ao seu presidente.
Albergaria dos doze não precisa de boletim, porque tem um jornal, que no fundo funciona mais ou menos como o referido boletim, mas fica muito mais barato e não é dado destaque ao seu presidente e sim às notícias referentes à freguesia.
Vermoil, e o seu presidente, não deverão ficar "zangados" com o nosso camarada, e agradecer a projecção que lhes foi dada.
Pois eu vi-o nos Bombeiros! :)
ResponderEliminarComo já disse, agradeço as recomendações, mas (e perdoe-me a altivez), não é do que mais necessite, que tenho a minha própria agenda cultural,e ela não se queixa de míngua. Teremos fomes diferentes, nesse campo!
Já sabia do feito daSara Dias, mas não da sua genealogia (que não é o meu forte, como o Tiago Louriçal poderá confirmar).
Quanto à afrmação sobre a minha suposta intenção de riscar Vermoil do mapa, vou entndê-la como "tática" ou provocação. Se fosse desonestidade intelectual pura, seria uma ofensa!
Lamentávelmente, por razões profissionais não consegui estar presente, mas tenho aqui algumas coisas que talvez sejam adequadas para o Museu.
ResponderEliminarEstá descançado Gabriel, serás sempre bem recebido. R. Marques faz provocação ao contrário. Na verdade, com a tua intervenção Vermoil alargou mais os horizontes e o seu espaço no mapa do conhecimento.
Prezado Gabriel Oliveira,
ResponderEliminarNão tenha receios em requerer o meu modesto auxílio para as noções básicas dessa ciência duvidosa que é a genealogia :-)
Acredite que não permitirei que pré-conceitos perturbem as minhas viagens iniciáticas nesse mundo. Donde, requeiro a agradeço antecipadamente algumas noções básicas do muit nobre ofício...
ResponderEliminarTinha prometido a mim mesma não comentar este post - porque não há nada pior que a proximidade, e estou demasiado próxima de Vermoil para ser isenta, mas às vezes é preciso deixar claro que o farpas não é um jornal. É um blogue onde emitimos opiniões.
ResponderEliminarOntem tive oportunidade de ter nas mãos o Notícias de Vermoil. Tem um grafismo novo. O cabeça-lho está vermelho-farpas.