12 de janeiro de 2010

O trigo e o joio

Quando se fazem obras a ideia será, digo eu, tornar melhor ou reparar um problema. Quando se olha para a entrada da Urbanização São Cristovão fica à vista que tendo sido obras feitas, fizeram-se pela metade e o resto é treta. Melhorou-se a qualidade do asfalto? Óptimo. Mas o que é certo é que a curva de acesso continua a precisar do sinal de trânsito que adverte para ceder passagem. Ora, vê-se ali uma meia-obra (vão ao local e constatem) e, aparentemente, não se percebe porquê. As dúvidas são legítimas e simples: afinal o projecto estava pronto e algo correu mal ou foi-se fazendo e algo correu tão mal que ficou tudo à nora?

Pior que tudo, é um problema de décadas e podem vir de lá as responsabilizações que não apagam um facto: tal como o Adelino Malho bem diz, fez-se um remendo. É legítimo querer saber os porquês, sem meias-palavras e sem guerras de editoriais.

13 comentários:

  1. "afinal o projecto estava pronto e algo correu mal ou foi-se fazendo e algo correu tão mal que ficou tudo à nora?"

    ò meu amigo estamos a falar de uma simples curva, como milhoes de curvas que existem em todas as estradas, que dá muitissimo trabalho a alguns incomodados a fazer, e que SEMPRE a existiu a curva desde que a Urbª foi feita, e agora os incompetentes são quem melhorou, sim senhor, BELO EXEMPLO.

    Parece-me exagerado 5 posts por causa de uma curvita,parece-me exagerado tanto adjectivo por causa de uma curvita, mas essa é a minha opinião.

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  2. Haja Alegria :) :) :)
    Vê? Três comentários!

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  3. Este argumento anda muito no ar. "Não falemos nisso porque há coisas mais importantes para tratar".
    A curvita custou 300 mil euros e só se quer perguntar qual a necessidade para o trabalho que ficou.
    Mas não se pode porque é só uma curvita.

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  4. pois é alegria...
    uma curva.
    uma curva era o que devia vocemesse dar e ficar calado com esse seu comentário sectário e que me apraz refutar.
    como já afirmei em outras ocasiões - um erro que se corrige deixa de ser um erro para ser parte da solução. o que ali foi feito foi tapar o sol com a peneira e mais lhe digo foi uma vontade politica que correu muitissimo mal a quem a engendrou. quer explicações? eu posso dar-lhe algumas e começo já.
    * desde um editorial não assinado num jornal local com laivos de mentiras e acima de tudo com fotos mentirosas,
    * com negociações esquisitas que a uns dá muros de pedra simpatica e a outros betão de taipal
    * até ao corte de um muro que foi corrigido pelo menos três vezes
    * uma entrada que ficou perigosa de ser fazer principalmente quem vem da cidade em direcção à urbanização (vá lá de noite que percebe bem)
    * até a construção remodificação do traçado que não foi feito
    *enfim se quiser mais vá lá e confirme.
    um abraço.

    P.S.: para que não se ofenda este "cara de gaitas" assina o que escreve, subscreve o que assina e opina sem ser pressionado nem a mando de ninguém - Eng Marques desculpe lá utilizar a expressão de sua autoria que lhe custará certamente uma "pipa" de massa para corrigir mas essa são outras guerras - nossas!

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  5. Então como faria bem??

    Já é ao 3º que pergunto(mas um não responde a anónimos ,aceito e compreendo o argumento), e ninguem quer responder, só querem dizer mal.

    È que ue por mais que olhe para aquilo não consigo decortinar outra maneira de fazer aquilo.

    Em relação ás fotos até acho que o homem foi generoso em relação ao que era antes(opinião minha)

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  6. Já agora tb gostava de saber porque é que tanta gente contesta aquilo depois de ter o alcatrão posto e sem andar com os carritos na lama e nos buracos, e depois dos passeios estarem feitos ou quase feitos.

    COINCIDENCIA, NÀÀÀÀÀ
    Ainda desistiam e depois eram mais 20 anos a passar nos buracos e na lama, é FEIO, o que estão a fazer.

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  7. Boa Tarde:
    Creio que em Maio de 2009 estive presente numa assembleia de Camara com a intencao de pedir ao Presidente Narciso o "Favor" de mandar tapar aquele famoso buraco do Alto da Mata entre Lagares e os Netos,(entretanto justica seja feita o buraco ja foi tapado(obrigado Presidente) como prometido um dia lhe irei agradecer na mesma assembleia.

    Naquela mesma reuniao O Presidente Narciso anunciou o custo do tal projeto em questao e disse se nao estou em erro que custaria cerca de 350.000 euros!!!,se nao houve derrapagens?!.

    Fiquei admirado pelo custo exorbitante do tal Projeto criticado (pela origem) vivamente e politicamente pelo Presidente e Pelo Sr. vereador Mateus;tipo Padre e sacristao!!! Eu conheco perfeitamente o local em questao pois passo bastantes vezes,visito quase diariamente um amigo que vive la!

    Como estou ligado a construcao vejo facilmente que afinal a America esta em Pombal!.

    Apesar de severamente criticada a oposicao nao teve qualquer tipo de reacao as criticas ao antigo presidente de Camara PS.

    Tambem na mesma reuniao houve como um linchamento publico dum jornalista que parece nao tinha ainda pago o acordado no "lobby" do Tribunal de Pombal sobre um julgamento entre o Presidente e esse mesmo jornalista!.Se fosse aqui nos USA tanto o Presidente como o vereador Michael teriam de pagar uma boa indimizacao por discutir dividas em publico seja com quem for!.

    Quero dizer que nao estou a defender o Jornalista em questao,porque ele sabe tambem o que tem a fazer comigo.Mas sim nao estar acostumado a ver pessoas achincalhadas, degoladas e espezinhadas em publico como o que aconteceu naquela reuniao de camara foi BAIXO DE MAIS PARA PESSOAS QUE SE PENSAM COM CLASSE.

    Por ultimo quero dizer que me foi dada a palavra,disse ao que vinha e ate achei O Presidente Narciso Mota,numa troca de palavras (foi a primeira vez que falei com ele)uma Pessoa muito correta,elegante,cordial: alias fiquei com a melhor das impressoes a respeito dele!.

    O meu comentario parece meio comico,mas aprendi a ser realista

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  8. Caro Fernando Carolino, tocou num assunto que agora me deixou muito curiosa, quando diz que a expressão usada pelo Eng. Rodrigues Marques lhe custará uma pipa de massa para corrigir. Certo que são guerras vossas, mas que ocorreram num local público e, mais que isso, num espaço de discussão e votação, em que estão em causa os nossos interesses.
    No fim da vossa troca de mimos, parecia que tudo se tinha resolvido amigavelmente...um deu a "colher de chá" e outro a "cara de gaitas", uma partilha do melhor que há e que enriquece qualquer Assembleia Municipal.

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  9. Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
    Fui desafiado a comentar este assunto, todavia por falta de tempo não me foi possível fazê-lo.
    Agora estranho, mas estranho mesmo, que tantos opinantes e muitos mal informados, dêem parecer sobre um assunto não acabado e tão transparente, já que foi discutido em Reunião de Câmara, com nomes, cronograma, pontos fortes e pontos fracos (constrangimentos).
    Como sabem o Estado enganou a Câmara no início da década de 90 com o traçado do IC 8 que deveria servir a urbanização.
    Não serviu.
    Agora deixem o Engº Narciso Mota acabar aquilo que deveria ter sido o Estado a fazer.
    Companheiro João Alvim, tu que estás muito mais próximo do poder municipal do que eu, deverias ter-te informado, a não poderes assistir à Reunião de Câmara, os como e os porquês de se ter, agora, encontrado esta solução.
    Parece-me, mais, um julgamento sumário, se não plenário ou popular de quem não tem culpa nenhuma no cartório.
    Caramba, deixem o Engº Narciso Mota acabar a obra e, depois, malhem nele se ela não ficar à vossa vontade.
    Mas não malhem agora que até ao lavar dos cestos ainda é vindima.
    Já é cisma malhar, malhar, malhar! E sempre no mesmo.
    Mas já estou como o nosso amigo e companheiro, a que o outro chamou “cara de gaitas”,… isto ainda vai acabar mal.
    Certamente à dentada.
    Não sei se com abraço, ou se com abrochador.

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  10. J.A., respeitosamente,
    num local onde a animação é mero verbo de encher e que de nada vale a troca de argumentos validos (a comunicação social presente só usa e utiliza o acessorio não o substantivo) aquele "arrufo" deu azo a alguma discussão e também consequencia para uma discussão em prol do resto. o que fica por dizer tem razão somente a mim e ao Eng. é que diz respeito. concordo que o espaço pode não ser o mais indicado mas da visibilidade e se calhar aquilo que em tempos um amigo já desaparecido dizia a todos os pulmoes - é disto que o meu povo gosta - assim talvez aparecam mais interessados em assistir as assembleias municipais e fiquem com a consciencia do que ali se resolve ou não. se é mero folclore? será! mas que há mais do que mero incomio na reunião também. quanto ao ficar tudo bem, ficará certamente depois de um qualquer próximo confronto...

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  11. Amiga e companheira JA, boa noite.
    Não se preocupe que o nosso amigo e companheiro (de luta) Dr. Fernando Carolino tem estatuto para entender que os mimos que trocámos não passaram disso mesmo – coisas da política – a que os valores humanos se sobrepõem.
    Um beijinho nas costas da mão.

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  12. Caro Fernando Carolino, isto não se faz, com essa expressão "é disto que o meu povo gosta", tão solenemente usada pelo Nobilíssimo Jorge Perestrelo, despertou em mim uma nostalgia muito grande, especialmente porque o seu último relato remete para a emoção daquele surpreendente Sporting-Alkmar!

    Espero realmente que as questões humanas sobreponham a política, e também que não sejam estes pontos que marquem uma Assembleia Municipal, mas sim o que realmente se discute. Nem devem ser estes momentos a cativar a atenção das pessoas para assistir às mesmas.

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