Abre hoje o novo centro comercial, com loja de electrodomésticos e roupa atrás. Numa zona que, para mim, devia ser o Parque Verde da cidade (já que a Urbanização das Cegonhas é uma urbanização e ainda hei-de cá voltar para comentar a iniciativa da JSD). As centralidades cá da terra podem ser alteradas ou talvez não, mas parece-me lógico que o impacto que uma grande superfície como a que vai ser aberta seja sentido por anos: 156 postos de trabalho, a salário mínimo (ou perto) e um rombo no comércio tradicional é o mais provável. Dir-me-ão que não se pode falar/agir em proteccionismo desmesurado e que cabia aqueles comerciantes prepararem-se para um admirável mundo novo. O que é certo é que o tempo não volta para trás e o consumidor, em teoria, ainda é quem mais ordena.
Mas também há um projecto de regeneração urbana para a Zona Histórica que ainda pode, se todas as partes quiserem, devolver vida àquela zona. O que é certo é que, mesmo sendo meramente previsível que a vida comercial de Pombal será alterada, com consequências urbanas, as únicas pessoas que podem, para já, sorrir são os consumidores (mais oferta, mais concorrência, melhores preços, diz a teoria). Quanto aos outros, o tempo o dirá, mas mais uma vez, há uma pergunta legítima no ar: o modelo de crescimento urbano é mesmo o melhor? Sendo certo que se pode perguntar mesmo qual é modelo de crescimento para esta cidade, já que conjugando três intervenções como o Castelo, a Zona Histórica e o Casarelo não estaremos a falar de três obras/pólos com objectivos tão diferentes que podemos duvidar do seu alinhamento ou complementaridade?
Mas também há um projecto de regeneração urbana para a Zona Histórica que ainda pode, se todas as partes quiserem, devolver vida àquela zona. O que é certo é que, mesmo sendo meramente previsível que a vida comercial de Pombal será alterada, com consequências urbanas, as únicas pessoas que podem, para já, sorrir são os consumidores (mais oferta, mais concorrência, melhores preços, diz a teoria). Quanto aos outros, o tempo o dirá, mas mais uma vez, há uma pergunta legítima no ar: o modelo de crescimento urbano é mesmo o melhor? Sendo certo que se pode perguntar mesmo qual é modelo de crescimento para esta cidade, já que conjugando três intervenções como o Castelo, a Zona Histórica e o Casarelo não estaremos a falar de três obras/pólos com objectivos tão diferentes que podemos duvidar do seu alinhamento ou complementaridade?
Isto é mais um resultado do NEO-LIBERALISMO desenfreado, são 150 posto de trabalho com salario minimo e 150 familias de Pombal a fechar o se pequeno Comércio. Quem enche o Bolso é claro que é o Tio Belmiro.
ResponderEliminarSe não há planos a médio nem a longo prazo para o País, como é que o amigo João Alvim queria que houvesse um rumo definido para o que queremos no futuro para Pombal? Ainda sonhei com um «plano estratégico de desenvolvimento» no primeiro consulado de Narciso Mota. Hei-de ter por aí um exemplar do volume então editado, mas foi um desperdício (mais um) de dinheiros públicos gastos em fogachos...
ResponderEliminarSaudações.
Para o país há plano: abismo com ele que, com sorte, surje um país novo sem tanto chato de tanto eleitor.
ResponderEliminarBrincadeiras à parte, o Professor tem razão. Lamenta-se que tantos anos volvidos, se continue sem ir mais longe que o curto-prazo.
Olá!
ResponderEliminarNeoliberalismo? o que é isso? do que se trata? vender sardinha na canastra ou acompanhar o modelo de desenvolvimento consentânio com a realidade económica da Europeia? Se não viesse para Pombal ficava em Ansião ou no Louriçal