16 de julho de 2010

Ou há moralidade ou comem todos...

Presidente da câmara de Pombal suspende aprovação de subsídios

“Hoje, não há aprovação de subsídios para ninguém!”, revelou o autarca Narciso Mota que invoca o sentido da responsabilidade na decisão tomada. Agastado com o estado das contas públicas e com o rumo do País, o presidente da câmara de Pombal desabafou de forma exaustiva e mandou retirar os pontos referentes à atribuição de subsídios às freguesias e entidades que constavam na ordem de trabalhos da sessão ordinária da reunião do executivo municipal, realizada quinta-feira de manhã.

“Temos ainda muitas obras de carência básica a fazer no concelho, é toda a gente a querer subsídios, fazer despesas e a câmara paga tudo, temos que ter objectivos de gestão e de bom senso porque as políticas não se podem fazer por um prisma populista de agradar, tem que ser por um prisma de responsabilidade”, sustentou o líder da autarquia de Pombal.


Quer-se dizer então que, até aqui, as políticas eram feitas por um prisma populista de agradar? Esta é a primeira pergunta que me surje. Depois a constatação: pois, estamos em fim de ciclo. E finalmente a conclusão: não sendo de agora o estado de coisas, embora não tão grave, não deixa de se mostrar que a gestão em termos de subsídios era errada e na lógica do desbaratar. Porque se não fosse, não se retiravam subsídios sem mais, mas sim reformulava-se critérios, adequando-se aos tempos que vivemos. Que fique o exemplo e a constatação, 4 mandatos e qualquer coisa depois que, no que toca a subsídios, se havia coisa que faltava eram regras claras e transparentes na sua atribuição.

Por isso, se é menos desperdício, seguramente que há instituições, com trabalho meritório, que se vão ressentir da decisão. Mas foram estas as regras com que muitos viveram e que sistematicamente foram sancionando em actos eleitorais. E agora, Narciso Mota troca-lhes as voltas. Não por qualquer espírito de responsabilidade, mas pela simples constatação de que havia que cortar. E quando não há regras para dar, também não as há para cortar. Lição para o sucessor: regulamento de atribuição de subsídios precisa-se.

6 comentários:

  1. Gestão a sério e criteriosa é, depois, fazer mais umas escadinhas, umas rampas e uns muros pela encosta do castelo a cima.
    Até lá quem não tem água ou esgotos que espere por melhores dias...

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  2. Esse Sr. Eng, anda com crises de mau feitio, agora que sabe que vai embora e que ninguem lhe vai mais prestar vassalagem, esta agora armado em salvador da Pátria. Nós cá no Louriçal aceitamo-lo de bom agrado no lar da Stª Casa da Misericordia, já que tem la a filha, pode muito bem ser utente daqui a 2 anos e picos. De certeza que vai se bem tratado, até ja temos uma horta para o Sr. Eng. gerir

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  3. Olá!
    Sr. Roque você não gosta mesmo do SR. De Narciso!
    Diga lá qual a pedra no sapo que incomoda você e faça justiça a quem trabalhou umas vezes bem e outras menos bem!
    Afinal filha do Sr. Narciso têm ou não competência para o desempenho da função? Se têm deixe-a em Paz e a seu Pai sob pena de você cair em descrédito.

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  4. Olá!
    O regulamento de atribuição de subsídios só peca por tardio bem com o regulamento de atribuição de medalhas.
    Por este andar começo reivindicando medalha para o Sr. Quim fominha a título póstumo.

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  5. Sr Grilo Falante, a filha do dito tem competencia, tanto que até aconselho o Sr. Eng. a ser utente do lar. De certeza será bem tratado, não só por ela mas tambem pela excelente equipe de trabalho que aquela grande instituição tem. Ja agora e para que não fiquem dúvidas, no plano pessoal nada tenho contra o Sr. Eng. agora no plano politico esse Sr. Eng. estes ultimos mandatos tem-se portado como um autentico PRESIDENTE DE REPUBLICA DE UM PAÍS DA AMÉRICA LATINA, ou com o nosso bem conhecido Alberto João ( O quero, posso e mando e os outros ou me lambem os .... ou serão banidos da sociedade)
    É este tipo de Politico que eu abomino e vou estar sempre na linha da frente para acabar com isso. Porque existem DITADURAS DE MAIORIA e em Pombal ha uma. Bem dita lei da limitação de mandatos, senão tinha-mos Eng. durante 40 anos, até cair da cadeira como o antigo Ditador Salazar

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  6. Companheiros, boa noite.
    Agora já compreendem a angustia do Engº Narciso Mota?
    Parece que ele estava a adivinhar.
    Respigo do Post do Engº Adelino Malho:

    Os socialistas e os seus vizinhos foram céleres, tal como os algozes, em fazerem a festa.
    Não podem, não devem julgar ninguém na Praça Pública.
    Já lá vai esse tempo.
    Mas vamos por partes.
    O que aconteceu e que não deveria ter acontecido foi o resultado de uma cascata de falhas.
    A começar pelas seguranças do banco (que não sei qual é) que permite que um só empregado faça transferências sem intervenção, pelo menos, de um terceiro.
    Quem usa esse método sabe que há, sempre, uma segunda pessoa a confirmar a transferência.
    Porque é que o banco aceita que uma única pessoa possa fazer as transferências?
    Algo está mal no sistema bancário e o nosso Governo a assobiar para o lado.
    Por outro lado os bancos estão obrigados por lei, que não cumprem, a avisar o supervisor dos depósitos que se fazem nas contas à ordem e nas transferências para o estrangeiro ou para países da Comunidade a partir de um certo montante.
    Mas a banca não liga a isso. Não lhes interessa.
    Para que é que serve o chamado Gestor de Conta?
    Para nos secar a conta com comissões, selos de correio e outras alcavalas?
    Porque é que o Gestor de Conta não detectou, imediatamente, transferências anómalas entre contas?
    Também, internamente, a conciliação das contas bancárias deveria ser feita com maior assiduidade.
    Mas é o que é.
    Ontem, à noite, o Engº Narciso Mota estava mais do que angustiado.
    Mas estava mais angustiado pela vida do seu funcionário.
    Por outro lado foi bom que se descobrisse o que é que estava a acontecer com a tesouraria da Câmara.
    Muita gente sabia da má liquidez da Câmara mas atribuíam-na à falta de receitas e ao estado a que o Governo Socialista conduziu o País.
    Todos sentimos que estamos a pagar a má governação dos socialistas.
    Mas a acrescentar a isso vem um funcionário, por deficiente segurança de um banco, a potenciar as dificuldades.
    Abraço.

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