O Largo do Arnado (palco de discussões acesas entre expositores e organização...) é um palco a explorar
A música nas ruas
O relvado, ao fim da primeira noite.
Quando digo que o estádio é um exagero é isto que quero dizer.
Sem a megalomania dos dois anos passados, o Bodo foi aquilo que se quer dele: uma festa. Ficou provado que não é preciso orçamento esbanjador para que o povo saia à rua e se reencontre com a sua cidade. O apêndice "estádio" parece-me desnecessário. O largo do Arnado pode - e deve! - ser melhor aproveitado, as ruas que se abrem ao "bodo alternativo" (das bandas e da música ao vivo) também.
Cinco dias depois, só posso reforçar aquilo que acho desde 2008: Pombal não precisa de se endividar para uma festa. Precisa é de mobilizar as suas gentes para ela. Porque o Bodo não é a Expofacic, nem precisa de ser. É verdade que os funcionários municipais não andavam com ar muito satisfeito, pois que a "prata da casa" foi obrigada a vestir a camisola. Paciência. Os tempos não estão fáceis para ninguém...
Agora perguntem lá ao povo, àquele que faz a festa, que enche as ruas, os bares, os restaurantes e o estádio, se este ano se divertiu menos do que nos outros. Porque aos outros, escusam de perguntar. Sobretudo aos que não vão à rua misturar-se. Também gostava de saber a opinião do senhor presidente, que no primeiro ano do resto do seu reinado andou muito mais ausente, não obstante o ar saudável que emprestou à corrida do bodo, a sprintar até à meta. Ufa, estávamos a ver que não.
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ResponderEliminarConcordo em absoluto.
ResponderEliminarE também achei que o presidente tinha um ar muito saudável e descontraído, no decurso da corrida. Mais saudável e descontraído que a vereadora Ana Gonçalves, que me pareceu preocupada, e muito atarefada com as autoridades. Constou-me que já na noite anterior teria havido umas confusões nos horários de encerramento das festividades...
E vai daí, em pleno palco do jardim e pulmões e em nome do Ex-Libris desancou no presidente e ainda disse que lhe colocava uma tenda na frente da porta do municipio.
ResponderEliminarVão anos que eu não assistia a uma coisa destas, desancar no presidente Narciso Mota publicamente e com direito a uma calorosa salva de palmas.
Foi tal o puxão de orelhas que eu fui logo contar ao Chico Gravateiro.
Felizmente acabou. Desde quinta-feira que, aqui no Agorreta, não se pode dormir (nem sequer descansar) Pró ano a ver se os moradores deste Bairro se mobilizam para criar um «grupo de pressão» para, durante o Bodo, nos hospedarmos numa unidade hoteleira de Leiria ( abençoado domicílio do Nosso Mayor e família) e mandarmos a conta à Câmara.
ResponderEliminarSaudações
Coitado do Sr. Eng. pretendia acabar o mandato em beleza e só lhe saem tiros pela culatra. Eu bem o avisei que devia ter saido pela porta grande. Estes Pombalenses são uns mal-agradecidos...Votam no Homem para depois não lhe facilitarem a vida
ResponderEliminarOra esta, disse-me a Ti-Rosa Sabugueira que o rapaz de barbas que no palco do jardim disse que em Pombal o rei vai nu, é do Louriçal.
ResponderEliminarEsta Associação Ex-Libris veio para o bodo para despertar mentalidades, só espero, eu e a Ti-Rosa Sabugueira que não aproveitem este momento menos bom do Eng: Narciso Mota para começarem todos a bater no ceguinho, digo, Presidente da Camara de Pombal.
Falei com um membro do Ex-Libris e foi-me dito que não existiu qualquer atitude menos cordial com o Sr. Presidente. Não metam os Gauleses em guerras porque tudo isso é puramente mentira. O que existiu foi sim um apelo, com educação, ao Sr. Presidente e não qualquer atitude menos digna.
ResponderEliminarÉ engraçado estamos 1 ano inteiro a espera da festa, para falar-mos bem e mal dela.
ResponderEliminarE penso que sera sempre assim.
Por isso já temos saudades da que passou,e a sonhar com a proxima.
A Associação Ex-libris, à qual aqui se referem, será uma relacionada com música, que até ensina as crianças e jovens do Concelho, e sem fins lucrativos (que talvez até ainda consiga ser classificada como uma Associação RNAJ, devido às novas exigências provenientes das mudanças recentes da lei, aparte).
ResponderEliminarEsta colectividade é a que se encontra ou se encontrava sediada no edifício Manuel Henriques, cedido pelo Manuel Henriques (Lagoa?) ao Município de Pombal (pena foi, este não ter logo no momento da doação, estipulado expressamente um uso predominante do bem doado, relacionado com o Associativismo sem fins lucrativos e de fomento cívico (cidadania, cultura, desporto, entre outros) o que até poderia ser esse o seu verdadeiro intento, (melhor esclareça quem conheça tal história), lugar esse, que tanta falta faz, em Pombal). Um espaço de liberdade, convívio entre os jovens, congregação de espírito colectivo público, troca de ideias, de sonhos, agregador de vários projectos e que fomente e potencie o surgimento de novos projectos, novas Associações, colectividades diferentes, um verdadeiro centro ocupacional dos tempos livres, etc.
Mas voltando ao assunto, se é que é a mesma Associação que aqui falam, e se algum dos seus membros, num momento ensaiado ou não, emotivo pela festa, ou até resultante de um acto pensado e elaborado ofereceu uma tenda ao Sr. Presidente da CMP, certamente será relacionado com o problema do qual esta Associação padece, a falta de sede, e como quiçá terá sido todo o processo tratado, se é que já o foi verdadeiramente, e ao fim que chegou, resultando com isso num atraso, num empecilho ou num avanço para esta colectividade.
Como certamente todos o sabem, ninguém que está à frente dos destinos de uma Associação poderá aceitar em momento algum andar de “cavalo para burro”, nenhum dirigente associativo pode aceitar tal coisa em nome da representação de todos os seus associados, e dos fins que a entidade se destina.
Significa isto que as Associações, que ainda por cima consideradas novas (esta conta com 18 anos), com vontade de crescer, com potencialidade para, estar-lhes a impor que agora fiquem com muito menores capacidades por virtude do novo espaço que a CMP propõe é ridículo, e deveria envergonhar qualquer político digno que se preze, só de estar a propor tal coisa, é demonstrativo de incompetência tal nos destinos dos fins públicos, que ambos por vezes perseguem, e ainda mais quando tal se converge como é o caso.
(este continua...):...se for permitido)
(...continuação)
ResponderEliminarÉ que, para alguém esclarecido, o ensino e fomento da música, seja ela de que tipo for, é uma expressão de cultura, de civismo, de transferência de valores, tais como o rigor, a disciplina, exactidão entre tantos outros, resultante na abstracção da criança ou jovem, para seguir outros caminhos mais tenebrosos, fins estes convergentes ou coincidentes com a própria CMP (mas é como se diz: USAM PALAS).
E, dado que alguém sem dúvida alguma muito inteligente dentro da CMP, se lembrou que o ex edifício, onde antigamente funcionavam as Águas, e que, nos pisos superiores albergava até à pouco tempo atrás, algumas das poucas colectividades existentes em Pombal, decidiu lá instalar alguns serviços camarários, sem antes solucionar o problema das Associações que ali se encontravam sediadas, principalmente a falta de sedes, ou de espaços para guardarem os seus espólios e poderem reunir, organizar, promover e realizar as suas actividades livremente com condições apropriadas e sem pressões ou constrangimentos de qualquer género.
E, uma vez que alguém da Ex-libris em dia de festa por um acto digno de um verdadeiro amor à causa do associativismo afirma segundo o relatado que “em nome do Ex-Libris desancou no presidente e ainda disse que lhe colocava uma tenda na frente da porta do município”, ACHO É POUCO...mas adoraria estar presente.
A Associação é do Concelho, trabalham para fins públicos do Concelho e não prosseguem fins lucrativos, e comparativamente com muitas outras entidades no concelho que já têm sede, beneficiando de apoios por vezes que para quem anda no Associativismo, até levantam sérias dúvidas sobre a eventualidade ou não de umas colectividades poderem ser mais beneficiadas do que outras e o motivo disso … por aí fora.
Então após 18 anos de mandato, este Presidente ainda não conseguiu espaços dignos paras as Associações sediadas na cidade de Pombal que prosseguem fins concomitantes, ou para outras novas que possam surgir…se isto não é incompetência…DEMITA-SE…O POVO AGRADECE...É QUE AGORA ABRIRAM-SE OS OLHOS E JÁ NÃO FECHAM.
Morcego, curioso este nome - é de certeza da oposição - tal qual os outros da serra da sicó que não deixam lá colocar ventoinhas... então acha que o povo tá farto? que vão abrir os olhos? está enganado. em Pombal votamos no partido como fazemos no futebol. uma vez que somos daquela equipa não mais mudamos. à guiza de que se muda de mulher, de emprego, de amigos, até de terra mas de clube ... NUNCA. a politica em Pombal é assim. se é do PS - não presta. se é do CDS, não presta, se é do PCP, não presta ah é do PSD? então é bom...bem bom.
ResponderEliminarCaro F.D.Carolino,
ResponderEliminarA modo de ver a questão de se saber, se o povo se encontra farto ou não, se vão ficar ou se já estão de olhos abertos, são condicionantes que quem deseja uma mudança nos rumos dos acontecimentos em Pombal, para uma verdadeira e eficiente gestão autárquica, desenvolvimento sustentado do concelho, aumento da qualidade de vida das populações (assegurar o ensino público, assegurar a saúde pública, emprego com remunerações dignas, ambiente com qualidade, incentivo e promoção à cultura e desporto, aumento da incidência das infra-estruturas básicas do território, entre outros fins), não pode descurar.
Já, o que afirmou sobre o sentido de voto de estar ligado ao clubismo partidário, não é descabido, como qualquer cidadão que observe os últimos resultados eleitorais, certo é que atendendo-se a outros dados do eleitorado pombalense, às especificidades instaladas e perpetuadas nos últimos anos, e até aos últimos acontecimentos, inclusive o aproximar do fim do reinado, entre outras particularidades, se observa que dificilmente uma só parcela representativa da oposição, conseguirá alterar os resultados eleitorais. SÓ COM UMA VERDADEIRA LISTA DE INDEPENDENTES, com pessoas dos vários quadrantes políticos, da esquerda à direita, inclusive descontentes (militantes ou conectados) do próprio PSD (que certamente também existem) apoiados até por um ou mais partidos, logrará alcançar uma mudança real, de consenso, que dará muito trabalho certamente, mas que produzirá muitos e melhores resultados a curto e longo prazo, disso não hajam dúvidas.
Já relativo ao nome de Morcego, faltou um sobrenome a este pseudónimo “EX(S)PIATÓRIO”, e sobre ao saber se é da oposição ou não, dependerá certamente de onde estiver o verdadeiro fim público e a melhor solução para o problema concreto, que poderá advir da esquerda ou da direita, de quem está no poder ou da oposição, isso torna-se indiferente… a posição de Estadista é só uma e advém de uma correcta interpretação da CRP, dos seus princípios fins densificados, o resto é politiquice corriqueira, já não interessa, como bem o sabe ou sente. Aliás, aí reside um dos principais motivos de afastamento da política por parte das pessoas verdadeiramente de bem, desinteressadas de proveito próprio, prosseguindo unicamente a causa pública e o interesse de todos. Bem haja…
E no rescaldo da Festa tivemos a Dupla de artistas Lady Ana e DJ Toninho .... Espero nova actuação no CELEIROS BAR nas Festas dos Gauleses. Estão todos convidados a visitar a Aldeia dos Gauleses no fim de semana de 15 de Agosto... Até Ja.
ResponderEliminarO senhor roque não me chama mentiroso.
ResponderEliminarO tal fulano de barbixas acabou a dizer ao micro no palco que se fosse preciso colocava uma tenda á porta do municipio, isto, entre outras tiradas que lhe valeram uma ruidosa salva de palmas.
O tal senhor é um heroi, disse o que lhe ia na alma, nós pombalenses não estamos habituados a ouvir alguém a mandar publicamente umas farpadas no Narciso.
Um abraço...
Caro Sr. Gumercindo, não lhe estou a chamar mentiroso, até porque não assisti aos factos. Entretanto falei com o tal fulano de "Barbichas" que por acaso é meu grande amigo e ele comunicou-me que não pretendeu hostilizar o Sr. Presidente, mas simplesmente fazer-lhe um apelo.
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