5 de novembro de 2010

Carneirada

A CMP ganhou nos tribunais o diferendo que manteve população da Charneca, ao longo de seis anos, sobre a construção do cemitério no Casal Velho. A batalha jurídica terminou, mas o mais difícil está por conseguir: ganhar a batalha pelo cemitério.
É que ter um cemitério sem enterros é como ter um jardim sem flores. A carneirada não terminou.

8 comentários:

  1. Sempre tive um fetiche por inaugurações. Uma motivação tão forte que me impele para ir a todas, mesmo aquelas para que não sou convidado.
    Gosto tanto de inaugurações como o Albino de funerais.

    Adoro ser mirone do júbilo dos políticos e governantes e a alegria do povo em receber tão ilustres personalidades na hora da inauguração da obra prometida e tão ansiada. Vestem-se os melhores fatinhos e a mesa é farta.

    Mas vamos agora reflectir melhor sobre o significado dessas inaugurações.

    Os políticos que são eleitos pelo povo não terão eles a obrigação de apresentar obra feita, pelo dinheiro que ganham, pago pelos contribuintes?
    O dinheiro para a execução dessas obras é de quem? Não será do povo?

    Então não percebo qual o motivo de tanto orgulho e de tanta pompa pelo simples facto de os governantes fazerem o trabalho para o qual foram bem pagos e com o dinheiro que não é deles. Mas até aqui ainda esta tudo bem.
    O problema aparece quando se inaugura uma obra que já deveria estar pronta e ao serviço do povo já a longos anos e durante esses longos anos foi passando de manifesto para plano de intenções a cada novo acto eleitoral, multiplicando os votos cada vez que é apresentada. Mas pior do que tudo isso é não haver inauguração, pois isso significa que a obra não foi concluída ou que simplesmente não passou do plano de intenções e não serviu para nada mais do que para a angariação de votos e palmadinhas nas costas.

    Também outros problemas podem acontecer. Obras com derrapagens; Obras inauguradas sem qualquer utilização por parte do povo.

    Sobre esta situação da realização de obras só porque sim ( e há algumas no nosso Concelho) lembra-me uma telenovela Brasileira que já passou em Portugal á muitos anos ( era eu ainda um catraio de escola) . Resumidamente a história passa-se numa pequena Vila em que o “Prefeito” Odorico Paraguasu, resolveu mandar construir um cemitério novo, numa terra em que até não era necessário. No fim da obra feita surgiu a necessidade de a inaugurar, mas para que a inauguração fosse com pompa e circunstancia teria de existir um inquilino para a nova casa. Então de cada vez que uma pessoa adoecia nessa terra, o perfeito todo contente preparava uma inauguração com tudo ao pormenor, mas sempre que ele preparava a Festa o doente melhorava e ficava bom. Isto passou-se durante inúmeras vezes, até ao dia em que foi o próprio perfeito a adoecer e acabar por ser ele a inaugurar a sua grande obra.

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  2. O Roque lembrou muito bem a festa feita para inaugurar obra paga com o dinheiro dos contribuintes. Esqueceu-se foi da placa que ilustra a inauguração... É imprescindível! Aqui na cidade, há até placas de re-inaugurações e reconstruções que louvam, duplicam, enaltecem, mas esquecem o primeiro mentor da obra. Devia, algum dos nossos alunos universitários, fazer uma tese de Sociologia sobre a Psicologia das Placas. O que elas dizem revela imenso sobre quem mandava na altura: Agora ou na Idade Média. A vaidade é eterna!

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  3. Olá!
    Pelo que estou sabendo agora ninguém quer inaugurar o espaço. Se o Sr. Roque morasse em Pombal, uma vez que gosta de inaugurações, era um candidato de peso para a inauguração.

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  4. Vai de retro SATANAZ, e outros Grilos Falantes

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  5. Peço desculpa ao companheiro Adelino Malho, mas tenho tentado, desde o dia 5, colocar um comentário ao post do companheiro Adérito Araújo "Também quero!" sem o conseguir.
    Vamos ver se agora vai.
    Adelino, desculpa.

    O raio da máquina teima em comer-me o comentário.
    Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há.
    Vou voltar a colocá-lo.

    Amigo e companheiro Adérito Araújo, bom dia.
    Vê tu os perigos que podemos correr com a Democracia Participativa.
    Ainda continuas a dizer: Também quero!
    Lê esta notícia do Público e… mais logo falamos.
    Abraço.


    Lisboa
    Clube gay de râguebi reivindica proposta mais votada no Orçamento Participativo
    05.11.2010 - 17:20 Por Inês Boaventura
    O presidente do clube Boys Just Wanna Have Fun (BJWHF), que tem uma equipa de râguebi composta maioritariamente por homossexuais, reivindica a autoria da proposta vencedora do Orçamento Participativo de Lisboa e acusa a autarquia de os ter afastado do processo numa “jogada de bastidores”.
    Segundo a autarquia, a criação do projecto resulta da junção de duas propostas diferentes (Foto: Paulo Pimenta)

    A “criação dum campo de râguebi municipal na cidade de Lisboa” foi, com 730 votos, o projecto mais votado naquela que é a terceira edição do Orçamento Participativo. Segundo informações constantes do site da Câmara de Lisboa, este projecto resulta da junção de duas propostas diferentes: a “requalificação do parque desportivo de S. João de Brito”, da autoria de elementos do Clube de Rugby de São Miguel, e a “criação dum campo de râguebi municipal na cidade de Lisboa”, apresentado pelo BJWHF.

    Mas o presidente do clube desportivo BJWHF, Filipe Almeida Santos, garante que não foi convidado pela Câmara de Lisboa para estar presente na cerimónia que se realizou hoje de manhã, em que foram entregues diplomas e capacetes de obra aos vencedores. Nem tão pouco foi avisado dos resultados da votação.

    Na ocasião, a autoria da proposta foi assumida pelo Clube de Rugby de São Miguel, cujo presidente do conselho fiscal disse aos jornalistas que aquilo que estava em cima da mesa nas negociações com a Câmara de Lisboa era ser-lhes atribuída a gestão do espaço. “Suponho que é essa a metodologia que vai ser aplicada”, confirmou Diogo Vassalo. Horas depois na página do clube na rede social Facebook anunciava-se: “Ganhamos o orçamento participativo, obrigado a todos, em dois anos temos o nosso estádio”.

    “É estranho haver uma entidade que aparece como entidade gestora, quando a proposta é votada como campo municipal. Com a mobilização que fizemos para a proposta defraudámos as pessoas que confiaram em nós e que votaram numa estrutura de acesso municipal livre”, acusa Filipe Almeida Santos. O presidente do BJWHF já entrou em contacto com a vereadora da Modernização Administrativa para esclarecer a questão, mas pelos dados de que dispõe não tem dúvidas em afirmar que “a câmara não está a fazer um bom papel ao nível da transparência democrática”.

    Já a Câmara de Lisboa pede desculpa pelo sucedido e explica que tudo radicou num mail que, “por uma razão inexplicável”, não seguiu para Filipe Almeida Santos a convidá-lo para a cerimónia. “Como não quis deixar-nos nenhum contacto telefónico, não foi avisado. Mas nunca quisemos excluí-lo. O cheque em seu nome ficou por entregar”, prossegue a porta-voz da autarquia. Já a reivindicação da gestão do futuro equipamento, “é abusiva por parte de quaisquer entidades”.

    Notícia actualizada às 20h35: acrescenta, no último parágrafo, as explicações da Câmara de Lisboa (Fim da notícia)
    A pergunta que tem que se fazer é:
    - Que Democracia é que queremos: A Participativa ou a Representativa?
    Abraço.

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  6. Olá!
    Atenção à comunidade científica, o Sr. Roque, grande arqueólogo dos lados do Louriçal, descobriu o retro Satanaz, Bicho da família do retrossauro dentro do rectângulo à beira mar plantado.
    Parabéns Sr. Roque, deu um grande contributo à comunidade científica.

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  7. Esse Bicho é da familia dos Grilos e tem rabo

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