Beneficiação do Estádio Municipal de Meirinhas. Valor do preço base de procedimento: 816401.53 EUR. Assim mesmo: Oitocentos e dezasseis mil, quatrocentos e um euros e cinquenta e três cêntimos.
Ora aí está a obra que faltava para fechar com chave de ouro os 20 anos do mais ilustre meirinhense à frente dos destinos de um concelho inteiro.
Depois do pavilhão gimnodesportivo (inaugurado há um ano), eis que é publicado aqui o anúncio de concurso público.
Entre muitas outras, sobram, para já, algumas questões:
- O estádio municipal de Meirinhas já existe? Desde quando? E onde?
- Com tanto campo relvado (quase à razão de um por freguesia) e tanto campo desactivado, haveria mesmo necessidade de construir um estádio?
- A confirmar-se a necessidade de mais um estádio municipal (existe apenas um, na cidade), será Meirinhas a freguesia que oferece maior centralidade?
- Como é que a Câmara pretende explicar, a cada uma das colectividades e/ou juntas de freguesia do concelho, esta benesse à freguesia de Meirinhas? (Quem geriu por aí a construção dos sintéticos sabe bem o que está em causa)
- Não sendo pela centralidade da freguesia de Meirinhas (que pelas contas do doutor Relvas até corria o risco de perder o estatuto), que razão válida leva a Câmara a construir um estádio municipal nessa bela localidade? O facto de ali existir uma única equipa de futebol sénior, no seio da Associação Desportiva local, sem lugar para a formação de camadas jovens? Um incentivo aos seus 1775 habitantes contabilizados pelos censos de 2011? E esses não ficariam melhor servidos com outro tipo de infra-estruturas, entre as várias necessidades?
E por último, mas nem por isso menos importante: será o estádio uma prioridade local nos tempos que correm?
Eu logo que tive conhecimento desta obra fiquei com a impressão que estamos num Concelho rico. Então questionei todos os Presidentes de Junta sobre as necessidades nas suas Freguesias. Até ao momento só o Presidente de Junta de Vermoil me respondeu. Acho mesmo que os Presidentes de Junta do concelho como estão todos satisfeitos com as obras nas suas Freguesias não se manifestam por mais obra faraónica do Sr. Eng.
ResponderEliminarO clube da minha Freguesia ( M. do Boi) não tem nenhum estadio e o campo tiveram que trabalhar muito e mdendigar muito para o fazerem. A Guia parece que não ha dinheiro para fazer as Bancadas do campo e reconstruir o balneario, mas para outros ha logo dinheiro para fazer um estadio. PELOS VISTOS UNS SÃO FILHOS OUTROS SÃO ENTEADOS
É conhecido o descalabro financeiro em que culminou a construção dos estádios de futebol para o Euro 2004;
ResponderEliminarÉ conhecido que grande parte desses estádios (excepção feita aos dos 3 principais clubes nacionais)se encontram ao abandono ou subaproveitados e subrentabilizados;
É conhecida a situação financeira dificilima do país e das autarquias;
São conhecidos os sacrificios impostos diáriamente aos portugueses para reduzir a despesa publica ao infímo tostão;
É conhecido que as Meirinhas dispõem de um clube que milita apenas numa divisão Distrital;
O concelho de Pombal, na cidade, já possui um estádio municipal;
Conclusão:
Gastar €816.401.53 num estadio municipal na freguesia das Meirinhas é:
Uma ofensa a todos os que se sacrificam nestes tempos dificeis;
Uma despesa, garantidamente sem retorno económico;
Um desvario irreflectido digno de medida de interdição.
Boa tarde
ResponderEliminarLendo o post e continuando os comentários, direi que a obra é, socialmente, um ato de esbanjamento e um insulto aos contribuintes depauperados pela máquina tributária. É, na sua génese e nas suas consequências, um ato de "administração danosa"....
Parece-me que o objectivo encapotado é interferir na nova lei da (re)organização das freguesias, impondo desde já uma às outras vizinhas....
Nestes tempos difíceis, não se compreende o silêncio cúmplice de vereadores e de membros da assembleia municipal, que não cumprem o compromisso que assumiram com os eleitores. Também não se compreende a posição silenciosa e passiva de dirigentes partidários, que não cumprem os seus deveres políticos, nem da população em geral, que nada quer saber da forma como são gastos os dinheiros públicos. Cada sociedade legitima o poder que quer, mesmo o que a leva à ruína…
123 experiencias
ResponderEliminarMeus caros,
ResponderEliminarEstão espantados? Então é porque nunca estiveram atentos à demagogia laranja. Eu recordo-vos que o PSD prometeu, por várias vezes, "promover a construção do Novo Estádio Municipal de Pombal". Nessas alturas não ouvi tantas vozes críticas. Aliás, se bem me lembro, nas últimas eleições autárquicas em que participei (em 2005), só a CDU referiu esse facto como uma completa aberração.
Se atendermos aos sucessivos resultados eleitorais, só me resta concluir que o que temos é fruto da vontade dos pombalenses. E os pombalenses têm dado o voto a quem promete estádios, a quem gere os destinos da autarquia com uma completa ausência de instrumentos de planeamento, navegado à vista, favorecendo clientelismos, esbanjando o nosso dinheiro de forma displicente.
A não ser que o PSD abra, por fim, os olhos (eu acho que a sua cegueira é incurável), não vejo como é que as coisas podem mudar nos tempos mais próximos.
Abraços,
Adérito
Caro Fernandes,
ResponderEliminarEfectivamente, freguesias com "maior concentração de equipamentos
coletivos" é um factor a considerar no âmbito das "Orientações para a reorganização administrativa" previstas no artigo 8.º da Lei n.º 22/2012
de 30 de maio (regime jurídico da reorganização administrativa
territorial autárquica) sendo consideradas como preferenciais
polos de atração das freguesias contíguas. Mas não é o único factor a considerar.
A revelar-se essa suspeita, ou seja que a construção do estadio municipal nas Meirinhas é uma forma de "obrigar" a atrair freguesias, ao invês de ser atraída, então nao estamos perante um cirme de gestao danosa, mas sim de verdadeiro peculato, numa dimensão nunca antes vista. Senão mesmo perante uma loucura.
Aliás, a minha opinião pessoal, é que é uma grandiosa loucura, sendo que ao contrário do tempo da construção do Convento de Mafra (també considerada uma loucura), hoje não temos o ouro do Brasil.
Eles ouvirem, agora dizem que ouvem. Lembraram-se. Como se nao estivessem estado 20 anos no poder (vide novos órgãos da CPC do PSD). Falar? Pois...
ResponderEliminarSobre a oposição, verdade seja dita que os 20 anos nao podem ser apenas analisados na perspectiva do poder, embora o enfoque seja naturalmente o mais pertinente. Seja como for, é o que temos e tivemos. As migalhas que caíram do tacho são o que move muita gente.
Edgar, boa perspectiva.
ResponderEliminarCertamente, nem sequer se seguiu o critério populacional, dado que o Concelho de Pombal apresenta nos Censos de 2011 a população total de 55183, Abiul de 2726, Albergaria dos Doze de 1711, Almagreira de 3062, Carnide de 1649, Carriço de 3658, Louriçal de 4661, Mata Mourisca de 1832, Pelariga de 2175, Pombal de 17274, Redinha de 2119, Santiago de Litém de 2241, São Simão de Litém de 1384, Vermoil de 2656, Vila Cã de 1663, Meirinhas de 1773, Guia de 2672 e a Ilha de 1927. Assim, o executivo Municipal que se explique sobre quais foram os critérios que tomaram em consideração para a construção de um estádio Municipal na Freguesia das Meirinhas em detrimento das outras Freguesias, e ainda sem descurar por se encontrarmos numa altura de grave crise económica.
ResponderEliminarNão. Não se trata de um experiência o anuncio publico esta no DR 138 II SERIE DE 18/07.
ResponderEliminarO que é caricato é que fala em beneficiação. Uma beneficiação de quase um milhão de euros é uma neobeneficiacao.
O prazo de execução são 90 dias. A menos que seja executada em 9 dias, já não vão a tempo da pronuncia da Assembleia municipal sobre a fusão de freguesias.
Faz bem Narciso Mota: há que puxar pela economia, apoiar as empresas de construção, ajudar os conterrâneos (“se não formos nós a ajudar os nossos…?”.
ResponderEliminarO estádio (?) não é uma necessidade (há um a +/- 2 km de distancia, relvado, desocupado), mas permite mais uma benfeitoria na terra Natal do presidente (será mais um pretexto para a estatua) e para descapitalizar a câmara e assim manietar quem vier depois . Força Presidente, até ao último dia.
Dos comentários lidos, parece-me que este ultimo do Adelino Malho é deveras brutal.
ResponderEliminarA congeminação de arquetipos para o endividamento futuro do elenco pos-NM é de todo fabuloso. Aliás à guiza de fazer recordar que várias/multiplas várias são as vezes de recordar que 1993 NM só encontro "dividas". Pois agora não tenho duvidas que certamente estas vão existir em escala para 2013. Em vinte anos fechamos o ciclo. Dividas para abrir com dividas para fechar.
Pelo meio um Estádio Municipal(?) nas Meirinhas...
Gostava de saber primeiro os argumentos para tal emprendimento.
Quero conhecer as vissicitudes de escolha criteriosa.
Procurarei saber da mais valia que tal valencia pode produzir.
Indagarei no sentido de saber dos beneficiados com tal magnanima obra.
Questionarei em tempo próprio e local devido quem de direito sobre o asunto em razão de materia e forma.
Finalmente, com tais dados adquiridos, soltarei a minha modesta opinião.
De momento já tenho alguma materia apurada, um pouco de conhecimento adquirido e não tendo já opinião formada, permitam-me somente acompanhar o tema de longe, bem longe não vá sobrar para mim qualquer acha de fogueira e queimar pestanas a quem não as merece queimadas.
Por quanto, ainda não vislumbrei, digo li neste espaço aberto à opinião/acção e reacção, das reacções esperadas. Dos membros da bancada do PSD da AM, dos srs. Presidentes de Junta do Concelho, dos ilustres defensedores do projecto em causa.
Vou aguardar. Pacientemente. Serenamente.
Boa noite.
ResponderEliminarComo observador atento e longiquo, esta situação é sem duvida o reflexo da gestão do executivo camarário.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPelo que aqui se lê, há coisas estranhas neste processo. Então depois da obra lançada a concurso é que se vai averiguar das razões que a justificam? Como assim? Então a obra não foi levada ao Plano de Actividades e Orçamento da Câmara? Não acredito. Certamente que foi discutida na vereação e na Assembleia Municipal. Portanto, pode ser novidade para muita gente, mas não para quem integra os órgãos de decisão do Município. Claro que o "estádio" é uma má decisão do ponto de vista político, desportivo e financeiro. Então, se o municipal de Leiria há quem aponte para que seja implodido, como pode uma localidade de 1770 habitantes, mais de um terço na 3ª idade, justificar esse investimento destes? Num momento em que o futuro económico é incerto e em que vivemos de pedir, esperar-se-ia outra clarividência prospectiva de quem decide. Seguramente que existem coisas mais prioritárias para melhorar a vida das pessoas e com maior mais-valia para o futuro do concelho. Porém, porventura, esperar-se-ia que todas as reservas e críticas fossem levantadas nos locais e no tempo próprios, pois era nessa altura que as questões deveriam ser levantadas e movimentadas as vontades e as forças que, eventualmente, a poderiam impedir. Depois da obra lançada a concurso público é tarde. Podem aliviar-se algumas consciências, mas não serve de nada para impedir que a obra se faça.
ResponderEliminarTem inteira razão, o caro Jorge (como é seu timbre). Importa pois saber se uma obra desta envergadura passou ou não passou por reunião de Câmara ou por AM. E se, tendo passado, apanhou toda a gente a dormir, ou que outra estranheza se passou...
ResponderEliminarConcordo plenamente com o Gabriel Oliveira...
ResponderEliminarExiste uma hipocrisia latente adormecida a espera que as obras estejam concluídas para acordar...
Concordo plenamente com o Gabriel Oliveira...
ResponderEliminarExiste uma hipocrisia latente adormecida a espera que as obras estejam concluídas para acordar...
Meus caros bloguistas,
ResponderEliminarA beneficiação do Estadio Municipal das Meirinhas está prevista em PPI
“2.5.2. 02/07010302 16 2012 7 Beneficiação do Estádio Municipal das Meirinhas EMPREITADA 800.000,00”
Sendo que o Orçamento tem prevista a seguinte despesa: “07.01.03.02 INSTALAÇÕES DESPORTIVAS E RECREATIVAS 840.000,00”
Os referidos PPI e Orçamento foram aprovados em Reunião da Assembleia Municipal de 30/12/2011.
Na Acta da respectiva reunião, nem uma palavra dos digníssimos deputados a respeito desta obra em concreto.
Uma última nota:
A obra está lançada a concurso mas não está construída. Pelo que pode ainda arrepiar-se caminho, bastando que se revogue a decisão de abertura de procedimento (com consequências jurídicas obviamente).
Tal podia acontecer se a contestação a este investimento surgisse.
Penso que os eleitores e contribuintes Pombalenses, deviam ser devidamente informados que o IMI, por via do Aumento da base tributária (subida das avaliações, para o dobro pelo que dizem); e Subida da taxa para 0,5% (Orçamento de Estado 2012), vai disparar no ano que vem.
Ora o IMI, importante receita municipal, é já um encargo pesado para as famílias, sendo que vai ficar insuportável.
A despesa a realizar com este investimento absurdo, vai ser paga com receita que implica um esforço Hercúleo por parte dos contribuintes pombalenses.
Se isto não for suficiente para objectar o investimento então não sei o que será.
O documento das Grandes Opções do Plano e Plano Plurianual de Investimentos 2012, pode ser consultado aqui:
ResponderEliminarhttp://www.cm-pombal.pt/seu_municipio/doc_online/documentos/gops_2012.pdf
A referida obra aparece na pag 9.
É relevante salientar que de acordo com o mesmo, esta obra irá ser totalmente financiada pelo Município de Pombal (vide campo Fonte de Financiamento AA 100).
Ou seja, o Município de Pombal, na actual situação económica do país e dos portugueses, assume um compromisso financeiro a 100%, na ordem dos €800.000,00, com uma obra desnecessária e que acarretará encargos pesadíssimos para o futuro(financiamento, manutenção, etc).
Eu pergunto: Havia deputados municipais na Assembleia Municipal de 30/12/2011?
Muito bem caro Edgar, contudo pelo dito em nada alivia a responsabilidade dos proponentes e de quem votou a favor ou se absteve na aprovação do Orçamento Municipal de Pombal para o ano de 2012. Não esquecer que ainda tem que ser tal projecto conjugado agora com a Lei dos Compromissos. Mas o mais importante para agora é mesmo o aferir do fundamento e dos critérios utilizados "para a construção de um estádio Municipal na Freguesia das Meirinhas em detrimento das outras Freguesias, e ainda sem descurar por se encontrarmos numa altura de grave crise económica" isto na ânsia de tal decisão ter sido devidamente fundamentada, como manda a bela da "praxe". Isto que exijo saber enquanto munícipe eleitor, que venham agora a público esclarecer, pois não é apenas pedirem nos orgãos de comunicação social a colaboração dos pombalenses, para mais desenvolvimentos a respeito vide "http://farpaspombalinas.blogspot.pt/2012/05/e-ouvirao-eles.html". Att.
ResponderEliminarCaro Hugo Neves
ResponderEliminarNa minha opinião não está em causa se a beneficiação do Estádio municipal ocorre na freguesia das Meirinhas. Até podia ocorrer noutra freguesia, designadamente Carnide, de onde sou oriundo. Fosse onde fosse, insurgir-me-ia contra com os mesmos argumentos que tenho exposto aqui.
Não é o local que estã em causa, é apenas e somente a oportunidade e necessidade (ou desnecessidade) de tal investimento/despesa, perante a situação actual do país.
Não podiam ser mais circunstanciais as palavras proferidas pelo Primeiro Ministro Passos Coelho, na sua visita hoje a Cantanhede, e que passo a transcrever:
ResponderEliminar"Durante anos as pessoas perceberam que houve muito dinheiro, hoje há falta de dinheiro, pelo que interessa investir bem e não esbanjar dinheiro, pois só desta forma será possível aumentar a riqueza do país e criar emprego duradouro"
O executivo municipal que também é da mesma cor politica do Governo, que olhe para as palavras do sei companheiro e as coloque em pratica.
Edgar J. Domingues, até concordo consigo no plano dos princípios e nas consequências dum investimento injustificado, inviável e, sobretudo, inoportuno e não prioritário. Na realidade um futuro "elefante branco" em resultado da fraca utilização e, da insustentabilidade da sua manutenção. Para justificar um investimento desses do ponto de vista financeiro, desportivo e social ter-se-ia de equacionar uma população - maioritária relativamente jovem - da Ordem dos 20 000/30 000 habitantes e teria de assegurar muitas outras valências para além do futebol. Só a utilização permanente e a custos acessíveis para os utilizadores poderia justificar socialmente esse investimento e gerar receitas para assegurar a exploração e manutenção do equipamento. Fora disso, acabará, no futuro, por ter um peso incomportável para o orçamento do Município e colocará em causa a equidade e proporcionalidade na alocação dos recursos municipais pelas diferentes freguesias e populações.
ResponderEliminarConcordará comigo, que depois de lançado concurso para a empreitada e apresentadas e aceites as propostas, fica caro revogar a decisão, o empreiteiro não vai prescindir da sua indemnização, tornando praticamente inviável essa decisão - mesmo que seja essa a solução mais racional do ponto de vista de uma gestão atenta ao futuro. O problema deveria ser atalhado logo na fase inicial em que se lançou o projecto e se tomou a decisão de avançar com a obra. Tenho quase a certeza que, no âmbito deste procedimento, ocorreram múltiplos momentos em o assunto foi levado às reuniões de vereação e, também algumas vezes, ás reuniões da Assembleia Municipal. Não conheço as actas respeitantes ao assunto, mas seria curioso ver a posição(ões) assumida(s) pelas oposição (ões).
O meu questionamento, como não resido aí nem estou a par do que aí se passa, é mais para efeitos comparativos. Pois, muitas decisões do mesmo género - e até mais importantes - aqui no Sul, muitas vezes são aprovadas com os votos favoráveis ou com a abstenção da(s) oposição(ões) que, depois, fazem conta que não souberam de nada, mas não deixam de clamar das mesmas e dos seus custos. Quando surgem os problemas, ou começam a campanha eleitoral, padecem de amnésia colectiva. Os erros são sempre dos outros, nunca reconhecem que foram co-autores ou cúmplices, seja porque consentiram, seja porque ficaram calados. Sem esquecer o J.G. Fernandes, meu querido amigo e duplamente parente, que, de quando em quando despe as vestes de Comando infiltrado, e assume-se - na tradição napoleónica - como general de artilharia assestando as baterias em "fogo de barrage" sobre tudo o que mexe à espera que o efeito psicilógico do ribombar dos canhões seja um efectivo agente da mudança. :))))) Prá semana já lhe vou dar um abraço para o animar.
Jorge Ferreira,
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente as suas palavras no primeiro parágrafo do seu comentário. Julgo que depois de tudo o que foi dito aqui neste fórum, está clarividente que este investimento é um erro.
Quanto ao seu segundo parágrafo, repare que o anúncio do concurso público foi publicado no dia 18/07/2012, sendo de 24 dias o prazo para a apresentação de propostas. Ou seja, até hoje apenas decorreram 7 dias.
Adivinhando a complexidade do Caderno de Encargos, diz-me a experiência que à presente data ainda nenhum potencial concorrente terá tido tempo para proceder á analise do caderno de encargos, elaborar e apresentar proposta,
Portanto, estamos na fase muito inicial do Procedimento de contratação Pública escolhido. É agora que uma eventual revogação desta péssima decisão pode e deve ocorrer, com os mínimos custos para o erário público.E certamente que fundamentos para justificar a revogação não faltarão, como concordará.
Ou seja até á fase de adjudicação, momento em que se gera uma verdadeira expectativa jurídica no adjudicatário, susceptível de ser indemnizada por danos numa eventual revogação da adjudicação, falta muito tempo. Tempo suficiente para este executivo poder tomar uma outra decisão.
Não tive ainda oportunidade de ler a acta da reunião do executivo que deliberou a escolha e abertura do procedimento. Estou igualmente curioso para saber qual a posição assumida pela oposição.
Apenas, (seguindo a sugestão que deu no seu primeiro comentário)li integralmente a acta da reunião da assembleia municipal que aprovou o Orçamento e o Plano Plurianual de Actividades de 2012, no qual consta este projecto conforme acima referi.
É admirável que nenhum deputado municipal se referiu a este projecto, nas várias intervenções que pude ler. Terá passado despercebido?
Concluindo, caro Jorge Ferreira, espero que esta discussão ultrapasse os limites deste blog, que chegue á opinião pública pombalense, que o povo saiba como vão ser gastos €800.000.00 dos seus impostos. Porque o Povo não deve saber, infelizmente.
Cabe-nos a nós cidadãos esse papel, mas cabe principalmente aos políticos em exercício de mandato, eleitos pelo povo para o representar nos órgãos de decisão politica. Um compromisso que não vejo a ser cabalmente cumprido.
E não só a ele, meu Judas das terras do sol... Não só a ele. Cá te espero com surpresas da alçada de Afrodite...
ResponderEliminarDa acta 30.12.se extrai partes intrevenções sobre discussão que baseia a opcção em questão.
ResponderEliminarSérgio Gomes, PSD
“Vou tecer um breve comentário sobre o Orçamento que temos aqui para votar. Sendo o Orçamento um documento previsional, apenas pode ser avaliado, em última análise, após ultrapassado o período da sua vigência, ao nível da sua execução. No entanto, após uma leitura atenta ao documento que hoje estamos a analisar e a votar, facilmente verificamos que estamos na presença de um documento expansionista, numa altura de grandes contenções financeira a nível nacional, o que é de louvar.
Será, sem dúvida, uma fonte impulsionadora da economia local, fomentando o tecido empresarial, criando novos postos de trabalho e melhorando as condições de vida dos cidadãos do nosso Concelho."
João Coelho - PS
"Chegámos apenas a um ponto em que o Partido Socialista se abstém em relação a este documento, mostrando solidariedade com alguns dos investimentos que vão ser realizados, mas não podemos apoiar na plenitude, algumas das prioridades definidas, quando estas advêm de uma receita arrecadada que ainda não revela a solidariedade para com o esforço dos pombalenses que consideramos desejável."
João Coucelo - PSD
"Algumas das obras previstas e alguns dos investimentos aqui previstos parecem, até, um pouco acima daquilo que seria pensável no País real que temos. Penso que na questão das prioridades, melhor do que as minhas palavras é lerem aquilo que o Dr. Adelino Mendes, a quem eu “tiro o chapéu” nesse aspeto, disse na reunião da Câmara Municipal."(...)"este é o Orçamento do Município de Pombal, que a Bancada do PSD vai votar favoravelmente, porque achamos que ele tem todas as condições para isso.”
Odete Alves - PS
"Contudo, ainda assim, esta Bancada considera que o Município insiste em manter opções que não podemos deixar de censurar, considerando a situação de crise que se vive atualmente...", (...) "Estaremos atentos ao trabalho que a Câmara vai desenvolver e ao cumprimento destes compromissos, para o bem de todos os pombalenses. Assim, esta Bancada, apesar de concordar com os investimentos previstos, considera que, ainda assim, a Câmara podia ter ido um pouco mais longe em matéria, designadamente, das receitas diminuído os encargos para os munícipes e, por isso, esta Bancada irá abster-se nesta votação.”
Por aqui se pode analisar que a TODOS passou este "investimento" em claro. Possivelmente, porque ninguém acreditava tamanha loucura que será em tempo "vacas magras" desafiar tudo e todos para edificação de outro "Elefante Branco" concelhio, juntando-se ao Parque Estacionamento Praça Marquês Pombal, Aerodromo Casalinho, recuperação encosta Castelo, empresa "PombalViva".
Meirinhas merece tal desiderato? Pode ser que sim. Mas também outros mereciam ter água/saneamento básico.
Meirinhas merecedora de se investir lazer/bem estar? Certamente, contudo tb outros merecem cuidados continuados/apoio domiciliario.
Meirinhas motivo de orgulho para tantos pombalenses? Claro que sim, basta verificar tecido empresarial ali estabelecido bem como os notáveis que já "produziu" para o bem estar concelhio, regional, nacional e internacional.
Não merece é ser agora confrontada com uma decisão polémica que "entontesse" até o mais acicatado apoiante de um NM em final de ciclo.
Será oportuno refrear animos, ouvir conselhos, procurar soluções e compromissos para no futuro tal investimento não se transforme em mais uma "narcisada".
Falta o acto de contrição da imensa falha de não se ter dado com este "pequeno presente" incluído naquele documento mas eram tantas as necessarias atenções que houve uma que falhou aqueles membros da politica pombalense não profissionais.
Por mim, assumo a falha em tal materia, concretamente tudo farei para entender a razão da coisa, da sua bondade e depois cá estarei para criticar ou apoiar aquele outro investimento em discussão publica.
Disse,
800 mil euros, estão a brincar não? qual a necessidade para uma equipa distrital de um estádio? dinamizar a economia? o estado deve milhões!! e a cada dia que passa + deve; e vamos construir estádios? LOL Aqui esta um exemplo perfeito dos actos tomados pelos presidentes de estado que levaram à falência deste pais!! Sr. narciso a câmara de pombal da-se ao luxo de gastar 800 mil euros em passivos? um passivo que vai gerar ainda mais prejuízo com manutenções
ResponderEliminarAo se considerar o afirmado, nomeadamente que "depois de lançado concurso para a empreitada e apresentadas e aceites as propostas, fica caro revogar a decisão, o empreiteiro não vai prescindir da sua indemnização, tornando praticamente inviável essa decisão", constata-se que além do descrito ainda não ter sucedido, encontrando-se apenas o concurso público aberto, questiona-se sinceramente se seguir-se-á então a velha máxima de se nada fazer para impedir a adjudicação e subsequente execução da construção?
ResponderEliminarE, só depois, quando os custos de manutenção e a não utilização contínua se verificar (além de que se defende que para este tipo de infraestruturas (com valências diversificadas, e, não unicamente para o futebol e quiçá para o atletismo) deveriam de forma regulada assegurando-se a equidade de acesso, proporcionar sem custos para a população o acesso ao desporto, fomentando-o nas camadas mais jovens, bem como apoiando-se e incentivando-se o surgimento de novas colectividades de âmbito privado), é que se analisará dos vários erros cometidos na formulação da decisão e insuficiência de fundamentação para a construção de um novo Estádio Municipal. Ou seja, continue-se a gastar desmesuradamente que o Zé Povo paga, que “se lixem as eleições”.
Quanto ao facto de tal construção se encontrar prevista para a Freguesia das Meirinhas em detrimento de qualquer das outras, importa acurar obviamente, para as dúvidas a existirem, ficarem totalmente dissipadas, caso efectivamente o consigam vir esclarecer. A segunda parte, muito mais pertinente, e já não tão meramente política, colocada, trata-se da realização na gestão diligente dos dinheiros públicos, pois estamos em dita contenção de despesa, cortes de subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos (com uma inconstitucionalidade clara por não preverem a devolução, e efectuada numa confusão tal, que não se compreende, e nem se pode admitir num Estado de Direito), a que se juntam um aumento de impostos consecutivos, sobre o consumo, sobre os rendimentos, sobre o património, entre outras receitas indirectas, e todas processadas em última instância por meio da máquina fiscal, a vários níveis.
Assiste-se a um momento no pós 25 de Abril, descrito com o maior número de insolvências de pessoas colectivas e mais recentemente de um acréscimo nunca antes assistido de insolvências de pessoas singulares, que subsequentemente culmina num aumento do desemprego, principalmente nas camadas mais jovens, aumento de emigração à procura de melhores meios de vida, fuga de potencial de produção, desperdício de capital público investido na educação. Um ataque grosseiro aos direitos dos trabalhadores, cortes nos direitos indemnizatórios de despedimento, facilitando-os, corte nos direitos ao subsídio de desemprego, ao invés de se aumentar a fiscalização ao mesmo. Há cada vez mais um aumento do trabalho precário, a termo certo, ou a recibo verdes, sem qualquer fiscalização digna da defesa dos trabalhadores, resultando numa diminuição acentuada do valor da força (T) do trabalho, com as grandes empresas a obterem cada vez mais lucros e a não serem sequer tributadas in locu. (Cont.)
(Cont.) E, tudo isto é por culpa exclusiva da má gestão dos dinheiros públicos por parte destes políticos incompetentes que existem neste país, e aqui mais uma vez assistimos pávidos e serenos a mais um momento de excelente gestão? É muito inconsequente uma decisão deste porte, roça não apenas o ridículo, como nos tempos que correm é a gozar nitidamente com as pessoas, as quais passam necessidades todos os meses para fazerem face às despesas essenciais, é um total desrespeito e demonstração de não conhecer a realidade em que se inserem na comunidade.
ResponderEliminarA pobreza encontra-se cada vez mais próxima de todos nós e continuam-se a construir estádios (municipais) de futebol com custos desta envergadura (quase 1 milhão de euros, caso não haja derrapagem)?
Absolutamente não concordo, sou totalmente contra esta adjudicação, anule-se imediatamente o concurso público, use-se o dinheiro nas camadas mais jovens, em idades escolar, nos mais desfavorecidos e carenciados, cada vez mais há um aumento de crianças desnutridas a irem para a escola, combata-se então com este dinheiro eficazmente isso, as instituições da área andaram mais que uma vez ainda no pretérito ano a fazerem campanhas de angariação de alimentos e de outros tipos de ajuda, e vai-se gastar dinheiro público em mais um estádio de futebol municipal, para o qual se desconhece por completo o seu potencial futuro uso, sendo o mesmo de altíssimas dúvidas. Tenham mas é vergonha. Att.
Tudo dito. Afinal Pombal tem dinheiro com fartura e se não paga dividas ou não financia bombeiros, atrasa obras pelo concelho, etc. é porque deliberadamente assim o quer. Face ao exposto É legitimo pensar assim!
EliminarCaros colegas, concordo com vocês, e deixem-me acrescentar que duvido mesmo muito que o montante global de todos os trabalhos referentes ao estádio custe 840 000€00. A averiguar.. cumprimentos..
ResponderEliminarHá uns anos, no tempo do presidente da Câmara Armindo Carolino, muito se discutiu o nome do atribuído ao campo de futebol de Flandes: “Armindo Carolino). Naquele tempo, O PSD muito falou, censurando do ato.
ResponderEliminarAgora temos o estádio das Meirinhas “Narciso Mota”, com pouca utilidade e para fins estéticos. Ninguém do PSD fala? Falo eu...
O meu amigo Edgar tem a capacidade (para alguns) ou o defeito (para outros) de esclarecer muito rapidamente as questões legais dos procedimentos administrativos dos concurso públicos. Está a ser um caso sério para os lados do Largo do Cardal…
Depois de ler os comentários sobre a posição dos vários deputados municipais, reitero o meu comentário de 24-07-2012, quanto à responsabilidade colectiva, nomeadamente dos vários agentes políticos dos vários partidos.
Não tenho dúvidas de que todos os deputados municipais, nomeadamente os da oposição, não leram o documento ou não tiveram coragem de afrontar os interesses de cada freguesia (capelinha), para não “ficarem mal vistos”. Espero que tenham aprendido a lição e que quebrem o comportamento falido “politicamente correto”. Doutra forma, serão, além de cúmplices com o esbanjamento e incumpridores dos seus deveres, também incompetentes e preguiçosos.
Deixo um recado a alguns deles, que têm sido muito diligentes em dar tiros nos pés: sejam ponderados nas afirmações e assumam os erros.
Caro amigo Jorge Ferreira, (2º) primo pelo lado paterno e pelo lado materno, a tua escrita é sempre uma delícia para a leitura, mesmo quando não aceitas as críticas dirigidas à “esquerda” política.
Quando chegares, avisa logo, para termos tempo de também convidar o nosso (2º) primo NMota a tomar um copo connosco. Iria aprender e “fazer-lhe muito bem”…
Caros,
ResponderEliminarAprecio a vossa preocupação serôdia e espero, sinceramente, que dê frutos. Mas, para haver mudanças a sério, tem que haver empenho e disponibilidade para participar na disputa eleitoral. Não defendo que todos tenhamos que ser candidatos. Obviamente. Eu, por exemplo, já fechei o tasco. Mas temos obrigação de pugnar para que os melhores sejam eleitos. Não é deixar correr o marfim e depois ficarmos todos indignados quando os eleitos cumprirem (o que é raro) aquilo que prometeram.
Em 2005 compilei uma série de dados e, acreditem, esforcei-me por os divulgar. Cito alguns dos que me lembro.
Primeiro: a Autarquia destina(va) mais dinheiro para a construção de parques subterrâneos do que para três anos de Ensino Pré-Escolar. Será que alguém se preocupou com isso? Recordo que quatro anos antes, em 2001, o PS tinha defendido a construção de túneis no cardal. A irracionalidade não é património exclusivo do PSD.
Segundo: a Autarquia gastava mais com o Boletim Municipal e Agenda do que com a Protecção Civil. Alguém se mostrou indignado? Não me lembro.
Terceiro: numa sessão solene do 25 de Abril o PSD chegou a falar na construção de um teleférico em Pombal. Segundo parece, o nosso engenheiro tinha visitado Barcelona e achou piada à ideia. Na altura comentei que, felizmente, esse mesmo espanto não aconteceu numa visita ao Oceanário. Já estava a imaginar a proposta de transformar o castelo num aquário.
Meus caros conterrâneos. Temos o que escolhemos. Em 2013, no auge da crise, vamos voltar a ter eleições. Embora não acredite, espero que nessa altura a racionalidade seja um critério de escolha.
Abraços,
Adérito
PS Deixo uma proposta: como o PSD vai ganhar as próximas eleições, proponho que se inicie um debate sobre qual o melhor candidato laranja.
A mim parece-me excelente ideia, Adérito. Até porque o próprio PSD mostra-se à rasca no que toca à decisão, quando era tão simples...
ResponderEliminarJGF, essa memória já teve melhores dias, amigo. Quem propôs o nome do dr. Armindo Lopes Carolino não foi precisamente um vereador do PSD? Chamava-se Armindo Oliveira. Talvez o eng. Rodrigues Marques pudesse vir aqui contar essa história, já que dividia a bancada com ele!
Bom dia
EliminarPaula Sofia: lembro-me bem desta história que considerei uma excelente ratoeira, só possível pela vaidade!
Com excepção do meu caríssimo amigo Fernando Daniel Carolino, nenhum outro membro da Assembleia Municipal de Pombal e simultaneamente habitual comentador neste fórum, veio ainda pronunciar-se sobre a matéria aqui em debate.
ResponderEliminarOra, são habituais comentadores, aqui no Farpas, e igualmente membros da Assembleia Municipal de Pombal, o Sr. Ilídio da Mota, o Sr. Eng.º Rodrigues Marques, e o meu querido amigo João André Coelho (se me estiver a esquecer de alguém digam quem e considerem-se também referidos).
Todos os que referi estiveram presentes na Assembleia Municipal de Pombal de 30/12/2011, sendo que apenas o membro João André Coelho fez declarações na discussão do PPI e do Orçamento.
Considero que a opinião destes membros, sobre este assunto, é deveras importante a qual contribuirá seguramente para o esclarecimento do mesmo.
Por isso exorto estes membros da Assembleia Municipal, a vir aqui pronunciar-se, sobre a obra de beneficiação do Estádio Municipal das Meirinhas, obra cujo orçamento ronda os €816.000,00, dando a sua opinião fundamentada, designadamente se concordam ou não com a execução desta obra, e não concordando que diligencias politicas pensam encetar.
Sei bem que este fórum não é a magna Assembleia Municipal de Pombal, mas não deixa de ser um espaço público de debate.
Atentas as participações das pessoas referidas em ambos os espaços, não vejo motivo que impeça, aqui, sua pronúncia.
A obra em causa será, seguramente, mais um mamarracho. Muito provavelmente arqitectado por quem irá aprovar ou já aprovou respectivo o projecto. Alguém sabe quanto custou na sua totalidade e quem é o seu declarado autor?
ResponderEliminarO Pavilhão e o Estádio das Meirinhas beneficiarão mais os donos do Colégio do que a população das Meirinhas e arredores. Nada aconteceu por acaso, num jogo de dados.
Os gastos não vão de ser de 800.000 €, vão ser de muito mais. Ele(s) sabem faze-las. Aprenderam com o tempo. Assim, começaram a gastar com uma(s) adjudicação(ões) directa(s) naquilo a que se chamam os trabalhos preparatórios e, provavelmente, farão o mesmo nos finalmente. Desta forma, partindo a o bolo em varias fatias, e apresentando uma de cada vez, o bolo parece (mais) pequeno. Espertos!
ResponderEliminarFica claro com o comentário do F. Carolino que transcreve as intervenções sobre as Orçamento e PPI que incluem esta benfeitoria de mais de 800.000 € que esta malfeitoria não foi criticada por nenhum deputado municipal, e, desconfio que alguém tenha reparado nela. E só quem nunca foi membro da AM nos últimos mandatos ou não assistiu a elas com atenção se pode admirar.
ResponderEliminarNas AM não se discute nada de relevante. Não é possível.
Os da maioria não podem e/ou não querem. Ai daquele que saia do guião imposto: dar porrada na oposição e/ou elogiar o grande timoneiro e a sua obra. Lembram-se daquilo que fizeram ao Luis Garcia? E a outros…
Os presidentes da junta vão lá marcar presença, receber a respectiva senha (a maior parte deles sai antes do meio da sessão) e, os que inauguraram uma obra, fazer o respectivo elogio do timoneiro.
A oposição, em grande minoria, normalmente pouco preparada, sempre que levanta voo é atirada abaixo.
Normalmente, no final do período antes da ordem do dia já não existe ambiente para discutir o que quer que seja e é tudo aprovado à pressa.
A maioria não quer e acha, até, que não deve discutir nada. Fazem o que querem e o que lhes apetece.
Aguentei um mandato por respeito pelos eleitores. Mas não quero voltar aquilo e não recomendo.
AM
Bom dia
ResponderEliminarApós a leitura da transcrição das intervenções dos deputados municipais, sobre este tema, facilmente se conclui que são todas ambíguas: umas alertam para as dificuldades económicas e enaltece os valores inscritos no PPI; a bancada do PS fala muito e não dizem nada de concreto para ao menos justificar a razão da abstenção; limitaram-se a dar tiros nos pés e fazem-me todos aqueles que expulsam Deus das suas vidas e depois atribuem lhe a culpa de todos os males que lhes acontecem.
Perante uma AM amorfa como podemos culpar Narciso Mota? devemos isso sim responsabilizar todo o executivo e AM que não exerceu um papel fiscalizador.
Caro Adelino Malho estou de acordo consigo quando diz eles sabem na fazer, aliás, 7 dias para concorrer À obra diz tudo
Acabo de ler quási todos os comentários deste blog sobre o Estádio Municipal das Meirinhas, que a Câmara Municipal de Pombal pretende criar na freguesia das Meirinhas. Não qualificando nenhum dos comentários feitos, verifica-se que a grande maioria das observações são contra a construção de mais um elefante branco (este no concelho de Pombal). Estando de acordo com os comentários, nomeadamente do sr.Roque, Adelino Malho, Adérito Araújo e Jorge Ferreira, verifica-se dos elementos da A.M. presidentes de juntas de freguesia,apenas o sr Ilídio Manuel da Mota se pronunciou contra, o que representa bem o reflexo da Gestão do executivo camarário.No entanto gostaria que o sr Presidente da Câmara Municipal de Pombal explicasse ao povo do concelho de Pombal, qual o objectivo de criar na freguesia das Meirinhas um Estádio Municipal?.
ResponderEliminarBolas...
ResponderEliminarTodos aqui falam e escrevem muito bem, parabéns!
Mas em vez de aqui andarem a mandar postas de pescada, porque não se juntam todos e denunciam a situação a quem de direito ou mesmo à televisão??
Típico espirito tuga... sentados em cima do prego a queixarem-se...
cumps,
tpm