26 de julho de 2012

O joker de Narciso

O processo de designação do sucessor de Narciso Mota acelerou após a saída de cena de João Coucelo, o candidato consensual. Narciso Mota não aceita (e lá terá as suas razões) que Diogo Mateus lhe suceda na presidência da câmara porque sabe que este demarcar-se-á imediatamente da sua gestão. Narciso Mota não quer correr esse risco.
Logo, Narciso Mota teve que lançar Pedro Pimpão de forma a tentar impedir a designação do eterno candidato do aparelho: Diogo Mateus.
Pedro Pimpão encarna na perfeição o sucessor que Narciso Mota sempre ambicionou ter: é pacificador, deve-lhe tudo e tudo lhe pagará. Com ele, Narciso Mota não tem que se preocupar: as suas obras serão sempre enaltecidas e as suas asneiras justificadas.
Narciso Mota tem poder mais do que suficiente para impor o seu candidato, até porque tem o Pedro Pimpão na liderança do partido. Falta, no entanto, perceber se Pedro Pimpão tem estaleca para dar o passo em frente. Como em tempos disse o Chico da Barosa para um político pombalense que também esteve nesta corrida: “para deputado qualquer … serve, mas para presidente da câmara é preciso ter estaleca”.

3 comentários:

  1. Esta Novela dentro do PSD vai ter o fim previsto: O aparelho e os militantes mais activos levam Diogo ao colo como Candidato natural á sucessão de Narciso Mota, foi pelo menos 2 mandatos Nº2 e mais um mandato como Presidente da Junta de Pombal. A outra alternativa é aparecer alguém de fora da estrutura do PSD local com um curriculum apreciável e com perfil ganhador.

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  2. O futuro presidente da Câmara tem de ser alguém originário de Pombal. Tem de conhecer as suas gentes, perceber a cultura da cidade, ter "amor" pela terra, gostar de se envolver com a sociedade civil e com ela trabalhar para a evolução do concelho. Não acredito na importação de políticos profissionais que prometem trazer soluções milagrosas que na maioria das vezes são completamente descontextualizadas das realidades locais. Relativamente á liderança e ao "Post", um comentário muito simples, o que faz a boa gestão das instituições é a capacidade das equipas e não das individualidades, e esse é o maior desafio que hoje se coloca aos políticos a nível local e nacional, capacidade para encontrar equipas competentes e pluridisciplinares que tenham capacidade de criar projectos mobilizadores para as regiões. Os Sebastiões...deixem-me desconfiar

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