12 de fevereiro de 2014

E se fosse uma tempestade a sério?

Estrada do Casalinho, perto do Açude, ontem às 12 horas. Foto dos BVP

- perguntava-me alguém esta manhã, depois de ver algumas fotos que mostram o que aconteceu nos últimos dias neste triângulo do Litoral (como lhe chama a Maria Luís Brites) desenhado por Leiria, Marinha Grande e Pombal.
Pois. Se fosse a sério, com muitos estragos e desalojados como vemos noutros pontos da Europa e do mundo, seria um problema sério também. É que por cá temos dois problemas: o constante improviso por parte das autoridades (ainda um dia me vão explicar para que servem tantos planos municipais e nacionais de emergência) e a incúria por parte do cidadão comum, daquele que vai tirar a foto da onda ou do pinheiro mesmo a cair.
Por Pombal, temos sempre o açude como cartão de visita. A diferença entre Abril do ano passado e estes dias é a liderança e respectivos braços. Como agora o comandante dos Bombeiros Voluntários e o da Protecção Civil municipal são uma e a mesma pessoa, isso deve ajudar nas operações. Por outro lado, o gabinete de propaganda imprensa municipal tem sido exímio na divulgação de informações (depois não admira que haja por aí uma certa confusão entre o que é uma coisa e outra...
 E pronto, tudo está no seu lugar, graças a Deus. Até a água.

3 comentários:

  1. A Mãe Natureza, de vez em quando, recorda-nos de que somos apenas seres que Ela permitiu que nos desenvolvêssemos, num lapso de tempo entre Eras. Enquanto Humanos, a maior guerra que travamos desde sempre, é como «fintar» o Defesa Central "Natureza" - desviamos rios, ribeiros, mudamos lagos e movemos terras, construímos barragens, diques e paredões. Tudo, só para evitar que Ela nos diga: "Oh pá, abusaste! Isso pertence-me!" . Em nome do progresso, fazemos tudo. Mas esquecemos: desde que Ela nos permita progredir.
    Devíamos mudar a mentalidade. Em vez de combater a Natureza, podíamos aliarmo-nos a ela. Só que esta estratégia, implica mudar a Estratégia Económica Mundial, que assenta no desperdício de recursos. Implica perder dinheiro, aos interesses instalados em monopólios e lobbies.
    Um dia pagaremos a factura. Com IVA e tudo! Ela não perguntará se queremos NIF e nome, na factura.

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  2. Amiga e companheira da propaganda, perdão, Paula Sofia, boa noite.
    Alteras-te o teu post, retirando a palavra “propaganda”, que cortaste.
    Fica-te bem.
    Mas dou de barato, apesar de o ter impresso em suporte de papel.
    Sabes que, quando cai uma carga de água, é uma carga de água travar a água que cai do céu.
    Nos anos 50 e 60, do Século passado, o campo de futebol ficava, no Inverno, com um metro, ou mais, de água.
    Tínhamos uma casa de apoio aos jovens da Mocidade Portuguesa junto ao muro de suporte da rua, onde hoje está o Pavilhão Professor Manuel Eduardo Gomes.
    E a água chegava aí. A casa ficava com 10 centímetros de água.
    Em Outubro de 2006 foi o que foi.
    Soluções: Desobstrução das linhas de água. Criação de pequenos diques para diminuir a velocidade da água. Desassoreamento do Rio Arunca, o que a Câmara tem feito. Rezar para que não chova e para que chova.
    Nós, em Albergaria, só fazemos maldades.
    Mandamos a água toda para Pombal, desde a nascente do Rio Arunca.
    Vá-se-lá saber porquê?
    Deixa o COM sossegado.
    Já começa a saga…..
    Sábado continuo a história.
    Sem beijo

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  3. Paula, boa noite.
    Por favor, quando fores ao site, ou ao facebook dos Bombeiros retirar alguma fotografia, como a deste post, escreve a fonte de uma forma clara. Como escreveste pode parecer que os Bombeiros andam a tirar fotografias para as distribuirem.
    E, já agora, peço-te que deixes os Bombeiros em paz, no cumprimento da sua missão.
    Não os metas nisto, pelo seu trabalho e pelo respeito centenário que devem merecer.
    Obrigado

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