As obras do Largo do Cardal, para além do aspeto estético
manchado pela “cagadeira/quiosque”, pouco valor acrescentaram à cidade.
Os decisores privaram os táxis de um lugar no centro da
cidade acessível aos utentes mas não suprimiram o privilégio dos utentes do
parque camarário, provenientes de poente, de voltarem à esquerda e de “complicarem”
o trânsito, não desenharam uma pista para ciclistas, como na europa que
pretendiam imitar, estreitaram a rua, colocaram placards publicitários a
impedir a visibilidade do trânsito automóvel e dos peões, colocaram depósitos
subterrâneos de reciclagem com as entradas bem expostas para rivalizarem com os
sinais de trânsito, e misturaram tudo isto com os pinos no pavimento (para
delimitarem as zonas mistas das dos peões), os postes de iluminação, os paquímetros,
os caixotes de lixo, as floreiras de betão a condizer com o hotel vizinho, as estacas
a suportar o toldo da “barraca” e o mamarracho, tudo caótico. Com tuto isto, trouxeram
impedimentos para os deficientes, perigos para peões e maior confusão ao trânsito
automóvel.
A cidade de Pombal necessita de ser alterada para se tornar
mais segura para os cidadãos, de forma a não se repetir a queda de alguém sobre
os obstáculos da Praça do Cardal, de forma a eliminar-se o caos no trânsito que
acontece todos os dias na mesma Praça, ou ainda a permitir uma cultura de uso de
bicicleta como meio de transporte ou de lazer sem o medo da repetição do atropelamento
de um ciclista (com iluminação abundante), como aconteceu hoje ao princípio da noite
numa outra rua da cidade.
Cuidem da cidade e da segurança das pessoas.
Concordo em absoluto contigo, JGF! Acrescento aínda 2 aspectos: a cidade está divorciada da cor verde, nao temos um parque digno desse nome nem recintos verdes que a embelezem. E a imagem de marca das obras (e por arrasto, da cidade) é a do despesismo, novo-riquismo pateta, um deslumbre parvo com o betão e o granito.
ResponderEliminarPara piorar tudo, temos uma oposição passiva, que aparenta apenas lamentar nao ter sido ela a colocar a placa. Maus executivos, com más oposiçoes, tinha que dar nisto.
Boas
ResponderEliminarTemos oposição? só se for oposição À cadeira que ocupão!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBoa tarde
ResponderEliminarO mamarracho, se eu tivesse agora 24 anos, acabado de guerra colonial, garanto-lhes que já o tinha já explodido com uma bomba de fabrico artesanal, para o efeito, bastava um pouco de sal, cloreto de sódio, gasóleo e cordão lento
A receita está dada
Fernandes, ao menos que houvesse ingleses. Ou outros turistas. Era sinal de que se apostava em qualquer coisa. Sempre estou para ver o que vão fazer do posto de turismo, que afinal já foi desactivado. Uma obra que não tem 20 anos.
ResponderEliminarAmiga e companheira Paula Sofia, boa noite.
ResponderEliminarFico triste.
A Redinha tem feito um esforço para fazer a comemoração da Batalha da Redinha e tu afirmas que não há ingleses.
Valha-me Deus.
Aquele abraço fraterno
Ohh, estimado engenheiro, e já está a contar com o casal da Gafaria e o da Canavieira? Isso é o chamado turista-residente. Daquele que conta sempre para as estatísticas, como o escocês-vizinho da minha avó, nos Antões.
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ResponderEliminarAmiga e companheira Paula Sofia, boa tarde.
Essa dos escoceses, que usam uma espécie de saia, não me sai da cabeça.
Sabes aquela de quantas galinhas cabem debaixo da saia de um escocês?
A resposta certa é:
Depende do tamanho do poleiro.
Na Páscoa de 1972, em Londres, apanhei o maior susto da minha vida, quando vi inglesas fininhas e loirinhas de mão dada com negros retintos.
Não gosto dos escoceses, por causa das saias, mas gosto muito das loirinhas inglesas.
Isto apesar do meu avô Felizardo escrever à mulher de França, quando estava na Primeira Grande Guerra, em 1918, que os escoceses eram os maiores guerreiros.
Vá-se-lá saber porquê?
Boa tarde
ResponderEliminarCaros camaradas_
Digo camaradas porque na guerra diziam que colegas eram as P......... ; esta enorme contradição do regime de Salazar que fazia uma cruzada constante contra os camaradas comunistas, faz me lembrar as contradições desta bem dita praça do Cardal.
Defenderam a obra porque transformava o Cardal numa praça mais atractiva, bonita e funcional!
Pergunto:
Onde está a funcionalidade da praça se não pensaram naquelas personagens que andam de cadeiras de rodas e que merecem todo o respeito do mundo? as crianças os amantes da bicicleta por onde passam?
Preocuparam-se mais em fazer uma plantação de granito, por toda a cidade, incluindo a rua de Albergaria dos Doze, transformando a nossa aldeia num local frio e gélido, sim, porque a aplicação de granito é característico nas cidades frias da Beira Alta e Trás os Montes .
O acréscimo de mais um piso no Hotel Cardal trouxe alguma Celeuma, foi realizado, e constata-se agora que algumas traças da nossa praça estão a condizer com as do dito Hotel. Será que o arquitecto é o mesmo? Que grande Tacho!
Amigos e camaradas, boa noite.
ResponderEliminarAcho que só falta uma coisita.
As cidades medievais tinham uma vala a meio das ruas para onde as camareiras despejavam os camareiros, gritando:
- Lá vai água!
Agora são só modernices
Bom dia
EliminarCamarada Marques o Sr. fez.me lembrar os jogadores de sueca. dizem eles: "aqui está mais uma vasada" querem eles dizer mais uma vasa de cartas e não não vasada do penico, vejam só que ideias!
Camarada Engº, o Sr. sabe, a época da vasada acabou com o Sr. Engº Joaquim da Almeida, portanto não venha para aqui atirara penicos ao ar que lhe podem cair na cabeça
Bom trabalho, eng.
ResponderEliminarNão se discutiu o problema.
Amigos e companheiros boa tarde. Acabaram aqui a falar das obras do cardal e de penicos que devem ter la dentro a obra.
ResponderEliminarEntão? Os Ingleses sempre vieram ver as obras, e deixaram cá os seus "pounds"? É que os €uros não abundam cá, sempre podemos já mudar a nossa «currency», sem grandes alaridos.
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