Uma das boas medidas deste executivo é a transmissão em directo das reuniões camarárias abertas ao público. Claro que Dom Diogo - que nunca deixa livre a vaidade e a tribuna - esperava beneficiar da medida; mas evitava de abusar do expediente. O excesso de vitamínico é contraproducente.
Dom Diogo tem sido ingrato com muita gente, mas evitava de o ser com aqueles que não lhe criam problemas. O comportamento com os vereadores da oposição é um desses casos. Dom Diogo nunca esperou ter uma oposição tão doce, tão meiga e tão fraca. Mas deveria ter percebido que, de vez em quando, a oposição (esta) tem necessidade premente de por a cabeça fora de água, para poder respirar e mostrar que ainda está viva. Dom Diogo tinha todo o interesse em permitir a escapatória, em dar algum oxigénio à coisa, em mantê-los vivos. Logo, não se percebe por que insiste em salgar o que é naturalmente doce, em afundar o que só se quer manter à-tona-de-água.
Desde o início que a oposição quis ser a menina bem comportada – educada, meiga e doce – e daí tirar benefício. Na sua ingenuidade, ignorou os riscos do jogo que estava a jogar. Agora, quer, sem plano e sem jeito, recuperar o tempo perdido: quebrar unanimidades construídas, exigir o que deu, fazer roteiros que perdeu, etc.
O jogo político assemelha-se muito a um jogo que as crianças da época dos vereadores da oposição jogavam: o jogo do rapa. A maioria das crianças percebe rapidamente o fito do jogo: rapar (ou ser rapado). A oposição vai ser o que já está: rapada. Caiu no engodo do soberbo; e, agora, pouco lhe vale espernear. A. Dumas disse que “há favores tão grandes que só podem ser pagos com a ingratidão”. Está justificada a ingratidão…
Diogo Mateus protagonista principal do filme. A sorte dele é que o "povão" não tem acesso ao filme senão teria perdido mais umas centenas de votos numa manhã. A tentativa de ataque pessoal a uma Vereadora da Oposição foi do mais baixo que já vi em politica. Se ele um dia bate de frente com um Vereador ou Deputado Municipal com o mesmo tipo de postura, arrisca seriamente a sua integridade psíquica/física. O filme deu-se com a Vereadora Marlene, se fosse com alguém de "barba rija" iríamos ter cenas dignas de um bom "filme de CowBoys".
ResponderEliminarEm https://www.youtube.com/watch?v=hu6lH9wkQ7Y , aos 2.05.07
ResponderEliminarNunca pensei escrever sobre um tema desde calibre. a VERGONHA perdeu-se e usa-se a MÁ EDUCAÇÃO Ou a FALTA COMPLETA dela para discutir um assunto de TRAMPA (à portuguesa pois temos Trumps com U a mais e aqui um deles).
Facto: pagamos do nosso bolso exclusivamente orçamentos de câmaras para assistir a verdadeiros circo de palhaço bem pago. VERGONHA assumir-se com BURRO, ao ELEVAR A VOZ, à MESQUINHEZ de usar processos antigos e ao SISTEMATICAMENTE NÃO RESPONDER. PAREM mas parem já! Atirem o Pança aos cães, porque de facto a única frase verdadeira ocorreu, cerca de um minuto antes, quando o "emérito" Príncipe num rasgo de inteligência aborda as suas probabilidades de manter a corte.
PAREM MAS PAREM JÁ. Compostura, dignidade, honra, verdade URGEM.
Embora não seja munícipe ... vou comentar ... ADOREI ... pela simplicidade de retórica, pela falta de educação de interromper a conversa de uma senhora com argumentos bacoucos ... por favor mantenham a série. Com o tempo a qualidade, acabará por se aprimorar. Penso que dentro de menos de um ano farão sombra e poderão investir como youtubers ... LINDO! Os monty python que se cuidem
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