28 de novembro de 2018

Quem cair, que (a)tire a primeira pedra


Era moderno, era a regeneração urbana que ia revolucionar a zona história e potenciar o comércio, era a negação da calçada portuguesa e era, sobretudo, a surdez do poder político aos avisos lançados por aqui. Falámos do projecto a primeira vez há 8 anos, neste post do João Melo Alvim. E há seis também.  E muitas outras vezes depois disso. Sobre o tipo de piso, são muitos os posts em arquivo a propósito das "cardaleiras", como ficaram conhecidas.
Agora desafiamos os nossos leitores a encontrarem designação para as ratoeiras que todos os dias fazem cair cidadãos, sobretudo na Rua Capitão Tavares Dias. Voltamos ao mesmo: se os nossos autarcas caminhassem pela cidade, já tinham percebido o estado em que está. Se vissem para lá da passadeira entre a Câmara e o Nicola, não enchiam a boca com termos ao estilo "regeneração urbana". E se batessem com os joelhos no chão, como ainda ontem aconteceu a duas pessoas, nestas pedras partidas, levantadas ou soltas, talvez tivessem noção do perigo que ali está.
Até lá, continuem a passear-se no Cardal.

1 comentário:

  1. A requalificação urbana está como toda a gente vê, mas pior do que isso é o PROBLEMA DE DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO. como foi apontado na 8ª edição do Forum Empresarial do Oeste, pelo Prof. do ISCTE. Foram apontados diversos factores de sub-desenvolvimento: - Envelhecimento da população; - Recessão demográfica; - fraca produtividade; - menor capacidade exportadora; - poder de compra per capita abaixo da média da região do pinhal litoral. mas o povo o que faz ? Vai á missa, á Festa da Associação e festival das sopas e vota na seta que vai para o céu. O povo gosta assim...assim seja feita a sua vontade.

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