1 de janeiro de 2009

As causas dos atritos…

Ao referir-se à renúncia de Luís Garcia, Narciso Mota levantou uma ponta do véu que encobriu a sua tumultuosa relação com o ex-presidente da AM. Afirmou, mais ou memos por estas palavras, que teve alguns atritos com o ex-presidente da AM porque este lhe retirou (ou lhe quis retirar) a palavra e não o deixava falar o tempo que queria. E para atestar que era ele que estava correcto, disse que comentou esta questão com outros presidentes de câmara da região e todos ficaram surpreendidos porque nas suas assembleias municipais falavam o tempo que queriam e do que queriam.
Decididamente, o poder local, na região e porventura na generalidade do País, ainda não passou da fase da democracia formal, e, infelizmente, ainda não percebeu que a qualidade da democracia e consequentemente a qualidade da governação, neste caso autárquica, exige o respeito e o reforço do papel das oposições, que devem ter, pelo menos, o mesmo tempo de intervenção do poder instituído.
Esperam-se de melhores dias. Mas pela amostra, em vez de avançarmos, regredimos…

1 comentário:

  1. Não há como não sorrir ao imaginar uma mesa redonda de autarcas alarmados com os atropelos à sua liberdade...a ironia é uma senhora desbocada.

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