O Público de hoje acha que a actuação de Ventura Leite, responsável pelo relatório de acompanhamento dos processos de contrapartidas, é um "acto raro e corajoso", uma vez que mostrou não só que pensou "pela sua própria cabeça" mas que também "não tem medo de represálias pelo exercício da sua liberdade de pensamento". Não coloco em causa a atitude deste deputado que é no mínimo, responsável, séria e profissional. Exactamente o que se deve esperar de um eleito. Mas quando se utiliza os termos acima para falar do normal exercício da actividade política, em especial em relação ao não ter receio quanto a represálias pelo exercício da sua liberdade de pensamento, há algo de podre no Reino da Dinamarca. Muito podre mesmo.
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