E ontem lá nos estreámos na Assembleia de Freguesia de Pombal. Num ambiente bem mais cordato do que aquele onde estava habituado, onde pelo menos as divergências são tratadas como divergências e não como argumentos ad hominem. Não se ganhando eleições dentro de 4 paredes, pelo menos aprende-se como montar o cenário.
Tal como previsto, as Grandes Opções do Plano (quem as quiser consultar, peça-mas por mail) e o Orçamento reflectem um facto simples: receitas que são geradas na nossa freguesia - inertes e estacionamento - não ficam cá para ser geridas. Do Protocolo de Delegação de Competências, ainda não assinado e ainda não em vigor, mantém-se a diferença de 5% em prejuízo de Pombal face a outras freguesias (é maior freguesia que muitos concelhos, dizia NM, mas já se percebe que apesar da zona urbana continua a ter uma gigantesca área rural com uma enorme população a esse nível). Moral da história: o Orçamento, para já, aprovado, não comporta as promessas eleitorais de aumento de receitas próprias. Há um mandato (mais um, como a população quis) para corrigir diferenças e dar "armas" a uma Junta que pode fazer mais do que faz, se esta o quiser, claro. Campanha eleitoral? Não, meus senhores, agora falamos de gestão autárquica. Pura gestão autárquica.
Daí as divergências nas Grandes Opções do Plano, onde para além do apoio à Componente Educativa, o planeamento e levantamento nas obras evitaria a cultura do "ofício" e isto já para não falar no esparso financiamento das actividades culturais, no que toca ao Orçamento. Opções possíveis por um Orçamento possível? Sim, aceita-se. Mas se se queria fazer por mais (ambos os programas eram claros nisso), há que fazer por mais e a nossa bancada disso não abdica. Isso e noutras questões, onde o planeamento e desenvolvimento urbano (onde se encaixará um parque verde) não irá, espero, encontrar uma caixa de ressonância para outros órgãos ou interesses.
Tal como previsto, as Grandes Opções do Plano (quem as quiser consultar, peça-mas por mail) e o Orçamento reflectem um facto simples: receitas que são geradas na nossa freguesia - inertes e estacionamento - não ficam cá para ser geridas. Do Protocolo de Delegação de Competências, ainda não assinado e ainda não em vigor, mantém-se a diferença de 5% em prejuízo de Pombal face a outras freguesias (é maior freguesia que muitos concelhos, dizia NM, mas já se percebe que apesar da zona urbana continua a ter uma gigantesca área rural com uma enorme população a esse nível). Moral da história: o Orçamento, para já, aprovado, não comporta as promessas eleitorais de aumento de receitas próprias. Há um mandato (mais um, como a população quis) para corrigir diferenças e dar "armas" a uma Junta que pode fazer mais do que faz, se esta o quiser, claro. Campanha eleitoral? Não, meus senhores, agora falamos de gestão autárquica. Pura gestão autárquica.
Daí as divergências nas Grandes Opções do Plano, onde para além do apoio à Componente Educativa, o planeamento e levantamento nas obras evitaria a cultura do "ofício" e isto já para não falar no esparso financiamento das actividades culturais, no que toca ao Orçamento. Opções possíveis por um Orçamento possível? Sim, aceita-se. Mas se se queria fazer por mais (ambos os programas eram claros nisso), há que fazer por mais e a nossa bancada disso não abdica. Isso e noutras questões, onde o planeamento e desenvolvimento urbano (onde se encaixará um parque verde) não irá, espero, encontrar uma caixa de ressonância para outros órgãos ou interesses.
João Alvim. Só te digo isto: Agua mole em pedra dura, tanto bate que até fura... Um Bom Natal para todos.
ResponderEliminarJoão, há alguma proposta de localização para o parque verde? Penso tratar-se de uma prioridade absoluta para Pombal... a cada dia que passa, mete-se mais umas toneladas de cimento e alcatrão em zonas que poderiam ter essa afectação!
ResponderEliminarAmigo e companheiro João Alvim desejo-te, do fundo do coração, um Bom Dia de Natal para ti e para todos os teus.
ResponderEliminarDado que no post que colocaste trataste de um assunto importante pensei, quando o li, fazer um comentário.
Só que a vida que engendramos nos ocupa demasiado tempo e que prioridades são prioridades, por isso só agora posso agarrar no assunto.
Num outro comentário meu, que não fui capaz de o identificar no tempo, já tinha falado sobre o assunto.
Voltemos ao tema do teu post.
Fico contente por a Assembleia Municipal de Pombal ter decorrido de uma forma cordata.
Nem de outra forma poderia ser.
Vamos, todavia, ao âmago da questão.
Melhor do que ninguém tu sabes que os orçamentos das autarquias estão obrigados a cumprir um conjunto de regras e, dentre estas, destaco uma que é de todo em todo como em tudo na vida e que nem está vertida na Lei das Finanças Locais.
Se pretenderes medir a altura do teu futuro Rebento não vais utilizar uma fita métrica com um alcance de 10 metros de medição.
Assim todos os orçamentos são como o sal na comida e como as mulheres (lindas e vaidosas – como eu gosto delas, mas q.b.). Apesar disso com uma pitada a mais do que o necessário.
Relativamente às “promessas eleitorais”, confesso que não entendi.
Então os partidos não se apresentaram ao eleitorado com um programa?
Quanto ao Protocolo de Delegação de Competências.
Afirmas que apesar da área urbana da Freguesia de Pombal ter uma gigantesca área rural…
E a Freguesia do Louriçal? E a de Abiul? E a do Carriço.
Não acredito que a área rural da Freguesia de Pombal seja superior à área de qualquer uma destas Freguesias.
E quem é que recebe quase metade do Fundo de Fomento das Freguesias do total atribuído às 17 freguesias do Município de Pombal?
A Freguesia de Pombal.
E quem é que trata da área urbana da Freguesia de Pombal?
A Câmara Municipal de Pombal, está visto.
O Presidente Nascimento Lopes tem batalhado nesta e noutras questões em defesa da Freguesia de Pombal, justiça lhe seja feita.
Todavia o Presidente Engº Narciso Mota tem tido o discernimento para aplicar um dos princípios da Lei das Finanças Locais: Princípio da Equidade!
Porque é que a Freguesia de Pombal não reclama a construção e a gestão dos Cemitérios da/na freguesia, como acontece em todas as outras 16 Freguesias?
Apesar de tudo fico contente e feliz e quero-te desejar
Um Bom e Santo Natal para ti e para os teus.
Abraço.
Amigo e Companheiro
ResponderEliminarEspero que dirija igual reparo ao Presidente da Junta de Freguesia de Pombal. Afinal, também ele quer a revisão do Protocolo de Delegação de Competências, porque discordará da diferença, bem como a exigência relativa aos cemitérios. Aliás, havendo "património comum" entre as duas bancadas é reclamar receita. Daí a encontrar a vontade política na outra bancada para tal são outros quinhentos...
Abraços e boas festas para si e para os seus.
Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarCompreendo que tens uma camisola vestida e tens que defender as causas da Freguesia de Pombal.
Peço-te que compreendas que há autarcas que têm que ver o concelho como um todo e distribuir o que há de uma forma equitativa e com equidade.
Por outro lado, eu tenho sido um crítico do concelho de Leiria que, à escala, muito se assemelha ao que se passa em Pombal.
O concelho de Leiria deveria ser a locomotiva dos restantes concelhos do Distrito.
E ao contrário disso anda às costas dos outros 15.
Em Pombal, a Freguesia de Pombal deveria ser a locomotiva das restantes 16 freguesias do concelho e não o seu travão.
E não puxar para baixo, como tu dizes ao escreveres:
“…onde o planeamento e desenvolvimento urbano não irá, espero, encontrar uma caixa de ressonância para outros órgãos ou interesses.”
Noutro passo:
“Aliás, havendo "património comum" (corporativismo?) entre as duas bancadas é reclamar receita.”
Amigo e companheiro, que Deus me dê vida e saúde para ver o que fazes se um dia fores Presidente da Câmara de Pombal, ou de outro concelho qualquer mas, de preferência, nas listas do PSD.
Até lá…
Abraço.
Amigo e Engenheiro
ResponderEliminarEu próprio me dê vida e saúde para o ver defender causas/pessoas sem ser por determinados prismas.
1. Onde é que exigir que uma Junta ou Assembleia de Freguesia se comporte como autarquia com dignidade e poderes próprios "puxar para baixo"? Por esse campo de minas não me apanha, meu caro. E penso que também ninguém lhe dará grande saída.
2. Corporativismo é defender medidas que entendemos, para além de diferenças de bancadas, são necessárias? Continuamos muito tácticos. Deve ser da época.
Abraço
Amigo e companheiro João Alvim, bom dia.
ResponderEliminarAceito o corporativismo na política das políticas ou na política social se o objectivo for igual ao que vai acontecer hoje em Albergaria dos Doze, pelas 16 horas.
Puxar para cima.
Um grupo de Senhoras piedosas agarrou na ideia, lançou mãos à obra e via abrir hoje uma Loja Social.
Nesta loja não se compra, nem se vende. Redistribui-se. As suas mais valias são sociais.
A base jurídica da Loja Social é a Rede Social de Pombal apoiada, localmente, pela Junta de Freguesia, pela Igreja Católica e pelas IPSS.
As ofertas para dar a quem precisa já são muitas e, no futuro, serão ainda mais.
Convido-vos a virem assistir à abertura desta primeira Loja Social do Concelho de Pombal e trazerem artigos que, em vossas casas, já são obsoletos mas que ainda estão em bom estado de conservação.
Até às 16 horas de hoje, em Albergaria com
Abraço solidário
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarFico contente e fico triste.
Fico contente porque a abertura da primeira Loja Social no concelho de Pombal (aquela que não compra, nem vende. Redistribui. As suas mais valias são sociais) correu conforme programado e com a presença do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Pombal, Engº Narciso Mota.
Fico contente porque tivemos a presença dos Senhores Vereadores do Partido Socialista, Dr. Adelino Mendes e Dr. Carlos Lopes.
Fico triste porque os Senhores Vereadores do PSD, de turno, a saber, Dr. Diogo Mateus e Dr. Pedro Pimpão foram a banhos, um para Castelo Branco, e o outro para a Guarda.
E mais, o Senhor Vereador Diogo Mateus detêm o Pelouro da Acção Social e Habitação.
Coitado do Engº Narciso Mota que tem que estar em todas e a ver os seus Vereadores a banhos.
Não se faz, Senhores Vereadores!
Assumo o que escrevo e…
Fico muito triste.
Abraços.
E que tal uma fusão de PS e PSD? Resolviam-se os problemas se sucessão e o RM podia apoiar incondicionalmente a candidatura do João Alvim.
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