11 de janeiro de 2010

O cúmulo da incompetência e do desperdício

A entrada na urbanização São Cristóvão é uma aberração rodoviária e urbanística, com vários responsáveis e muitos pecados, que tem provocado vários acidentes (felizmente nenhum, ainda, com consequências pessoais graves). A resolução do problema foi prometida ao longo dos últimos dezasseis anos mas sempre adiada.
As obras, finalmente, avançaram e estão quase concluídas. Mas, pelos vistos, era melhor que continuassem adiadas porque está-se a gastar muito dinheiro e não se resolve o verdadeiro problema: o gargalo na curva. A obra beneficia alguns, mas infelizmente não beneficia os que precisavam do problema resolvido.
Quem desperdiça, desta forma, tanto dinheiro é, pelo menos, incompetente.

20 comentários:

  1. Ora diga lá Vossa excelencia supra sumo do saber técnico e empirico, como resolveria a situação, porque tanta sapiencia merece ser divulgada para melhorar a sapiencia daqueles que são incompetentes.

    Eu que não percebo nada daquilo não sei como se faria diferente dentro do espaço disponibilizado, a unica solução seria um teleférico por cima do que existia para que os senhores todos deixassem de fazer a curva, é que ela não desaparece sozinha, para desaparecer teria de haver mais espaço que não existe.

    Tambem já tou como o outro, sugerir ir ocupar os quintais do outros , todos conseguem sugerir, agora se fosse o NOSSO, VADE RETRO SATANAS.

    Já agora porque é que tá a criticar a solução no fim dela tár feita?
    E de já passar com o pópó em cima de alcatrão sem buracos?
    E de passar com o pópó numa estrada larga, em vez dos 2 ou 3 metros que existiam (não sei ao certo, mas aquilo era pouco mais de um caminho de cabras)?

    REALMENTE dou-lhe razão. Mais valia não se ter feito nada, e os senhores da Favela de Luxo (é como os de fora tratam ali aquilo) deviam continuar a passar com os pópós no que existia (Eu sei que tou a descriminar, todos teem direitos ricos, remediados e pobres), e os peões a andar no meio da estrada sem passeios de protecção (porque é isto que sugere quando diz o que diz, mas como se calhar anda pouco a pé..:.)

    Não se acanhe perante um anónimo, avance com uma solução para o gargalo, eu sugeri o Teleférico.
    Porque realmente tenho curiosidade em conhecer a solução de um COMPETENTE.

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  2. jÁ me esquecia, como este senhor não responde a anónimos pedia ao Sr Eng Rodrigues Marques, ou outro visitante não anonimo, caso concordem com as minhas solicitações que as coloquem ao autor do post de forma não anonima, desde já os meus agradecimentos.

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  3. Tenho quase a certeza que o Engº Rodrigues Marques, para resolver o problema, pode não optar pelo teleférico porque é dado a vertigens, sendo Engº e Marinheiro já o imaginei a abrir um canal de navegação a ligar ao Arunca. Para ultrapassar o gargalo, fazer uma eclusa é capaz de não ser má ideia. Porém, como ele e Presidente Narciso Mota, admiradores e seguidores, como são, do Engº Duarte Pacheco, sendo possível, são capazes de proceder como este procedia em situações semelhantes: não se chegando a acordo com os proprietários dos quintais, uma expropriação por utilidade pública é capaz de ajudar a resolver o problema. Claro que, no tempo da outra senhora, o Duarte Pacheco não pagava ou pagava o que queria. Em democracia, porque ninguém deve ser desapropriado do que é seu sem devida compensação, pagar-se-á o preço justo, sejam os quintais"NOSSOS" ou quem quer que seja, pois isso o determina o valor maior, que é a realização do bem comum. Não será assim?

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  4. Bom dia!
    Estou de acordo com o Sr. Malho quando diz que o gargalo é uma vergonha, na realidade trata-se de uma evidência. Não estou de acordo que ofenda os técnicos na sua dignidade profissional pois, estou convicto das limitações que há, alguém nos esclareça sobre as supostas limitações.

    Subscrevo a solução do Sr. Jorge Ferreira, interesse público, legal e objectiva, se não for à Duarte Pacheco pode ser à Rodrigues Marques.

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  5. Conheço razoavelmente o nosso concelho e desde 1977 (até aí residi em Lisboa)não tive conhecimento de qualquer expropriação por utilidade pública. As várias câmaras e juntas de freguesia usaram e usam e abusam da pedincha por um metrozinho de terra para o caminho ou pressionam os proprietários menos poderosos. No dia em que o bem comum seja, para falecidos ou vivos, presidentes da câmara mais importante que as preeminências dos particulares, o mundo deve estar para acabar ou já acabou mesmo. São todos muito católicos, os pombalenses, mas quando se trata de entenderem a opinião da Igreja através dos seus escritos sociais, sobre o valor relativo da propriedade privada, ficam instantaneamente atacados de iliteracia. Se os cidadãos, por eles próprios, não chegam lá, então, é necessário que a câmara "pedagogicamente" actue, cortando a direito, como o Presidente da Câmara de Lisboa e Ministro das Obras Públicas de Salazar, Duarte Pacheco, fazia, mesmo que fossem poderosos os proprietários. E a "Populorum Progressio" ainda não tinha sido escrita!
    Saudações.

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  6. O cerne do problema é muito anterior ao da expropriação. O urbanismo deve ser pensado com ainda maior cuidado quando se iniciam obras. Quando se inicia uma urbanização, por exemplo. Fazer bem é sempre melhor que remediar. Ontem, como hoje...

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  7. Boa tarde!
    Sr, Gabriel não esqueça que esta urbanização foi licenciada no último mandato do dr. Carolino, como presidente de Câmara.

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  8. Nem eu nunca defendi as cores do PS, caro Dboss... :)
    Falando sério, os erros são mais relevantes que os seus autores. E é desses que falo.

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  9. Este é o grande problema, passamos grande parte do tempo à procura de culpados, quando devíamos realmente actuar no sentido de resolver os problemas e com eles aprender, para os erros não serem repetidos no futuro.
    Mas resolver mesmo, não apenas fingir que se resolve.
    Logo que tenha oportunidade, faço questão de passar pelo local para realmente acreditar que a situação está apenas a ser remediada(realmente há coisas que só vendo é que conseguimos acreditar de tão surpreendentes que são), mas pelo menos já irei com atenção redobrada...não vá o diabo tecê-las!

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  10. Ó alegria, custa-lhe entender que não compete a políticos ou a comentadores de política ter conhecimentos de engenharia civil nem de como projectar estradas?

    O que se impõe a um político é que a obra seja bem atribuída, bem inspeccionada, o orçamento bem delineado e cumprido, e a manutenção assegurada. Através da boa delegação de tarefas. Ninguém (são) pede a um autarca ou vereador que maneje a betoneira.

    Sinceramente, não sei que raio de resposta quer quando pergunta aos que passam na rua "como fariam". Não só é um "argumento" próprio de quem partiu a jarra da avó e a escondeu debaixo do Arraiolos, mas também não inicia nenhuma discussão válida, uma vez que o alegria não percebe um betão (passe a piada fraca) disto. Futebol e política, ainda vai, mas querer discutir engenharia à mesa do café é nova.

    E sim, a visibilidade do corte, à noite, não prima. Espera-se que, ao menos aí, se arranje solução.

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  11. Realmente não percebo nada de betão (graças a deus), mas eu não consigo (de verdade) compreender como é que alguem (politico ou técnico, ou outra cousa qualquer), conseguiria fazer diferente daquilo quando o eespaço disponivel é aquele e não outro , nem a pilinha do menino jesus consiguiria fazer diferente.

    A porcaria da curva está lá e se não existe espaço para indeitar a curva nem Santo antónio a indireita (a não ser que eu tambem não perceba de geometria e aí já não é como o betão)

    Ora eu como percebo qualquer coisa de geometria é +óbvio que aquilo que o competente sugere (indireitar a curva, ou retirar o gargálo), implica sempre ir para cima (mais ainda )do quintal de alguem (VADE RETRO, só se for para cima do dos outros)

    Tambem não entendo o adjectivo de incompetente (para quem quer que ele se dirija), quando não existe mais nenhuma maneira de fazer a coisa com o espaço disponivel, a não ser por teleférico, ou outra solução estrambólica qualquer.

    Se andar mais para esquerda vai para cima do quintal de um, se for para a direita vai para cima do quintal doutro ,geometria descritiva (diria menos, desenho básico) puro.

    Mas ainda ninguem sugeriu outra coisa mais competente (devo ser ue que tou a ficar lélé)

    Já á muito que não andava tão alegre, é que isto só dá para rir, tão estrambólicos que são os argumentos.

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  12. Eu até acho que se as couves do quintal de um e de outro crescessem mais para o lado da estrada, se podia fechar a urbanização, e quem lá ficasse dentro, que apodrecesse, certo, ALEGRIA?
    Se os quintais estrangulam a entrada e formam a curvam, compre-se parte de um dos quintais. Se ninguém quiser vender, mesmo oferecendo um preço condizente com o valor de mercado, que se exproprie. Simples! O bem comum sobrepõe-se ao capricho idividual!
    Mas volto a frisar, o mais grave não é "como se resolve", mas "como se cria um problema que teve o seu tempo certo para ser pensado". Eu se fosse presidente de câmara, antes de licenciar uma urbanização, perguntava (no mínimo) se havia acessos para "o morro". E atenção, que escrevi "ACESSOS" (plural), e não "Um acesso estreito com uma curva chata".

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  13. Claro que a solução do canal de navegação e da eclusa, pelo menos para o meu amigo Rodrigues Marques, era solução turisticamente ideal, poderia marinhar com o seu “vaporetto” com 13,7 m, de proa à popa (fora a fora) e soltar os 175 KW, em vez de ir para o canal do Midi ou para a laguna de Veneza. Pode não ser a solução mais sensata, mas é, certamente, uma solução de quem “pensa em grande” e tromba no - dito - gargalo. Depois: Haja Alegria! Haja Alegria. Haja sempre muita Alegria.

    Não sei se o (a) Alegria sabe,já nos anos 60/70, que deve ser a data da construção da casa da fotografia, mesmo quando os caminhos eram de - não para - bestas, havia, julgo eu, a regra que as casas só podia ser feitas com um afastamento de, pelo menos, 7 metros do eixo da via. Talvez o (a) Alegria não saiba, mas essa regra, tal como junto das E. Nacionais - afastamento de 16 m - destinava-se a prevenir os futuros alargamentos. Ou seja, talvez os tais quintais - que poderiam ser os meus e a solução era a mesma - além de servirem desafogo das casas, poderiam ter de ceder perante a necessidade pública do alargamento da via, pagando a comunidade ao dono o seu justo valor. Assim, havendo espaço para alargar, alarga-se. Penso que não é complicado, é simplesmente sensato.

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  14. O Gabriel Oliveira está a ser desonesto, diga lá em qual dos meus comentários (qualquer um) é que EU DIGO QUE ESTOU CONTRA O ALARGAMENTO DA ESTRADA.
    DIGO-LHE EU EM NENHUM.Vai-me desculpar mas não gosto de pessoas que inventam palavras na boca dos outros.


    "Se os quintais estrangulam a entrada e formam a curvam, compre-se parte de um dos quintais. Se ninguém quiser vender, mesmo oferecendo um preço condizente com o valor de mercado, que se exproprie. Simples! O bem comum sobrepõe-se ao capricho idividual!" LIIIIINDO, Qual capricho individual é que fala????


    Continuem que estão a chegar lá sózinhos (Aplica-se tb ao Jorge Ferreira)

    -olhe que nas EN o afastamento é prá aí de 40metros, acho eu, tambem não sei o que é que no caso o cu tem a ver com as calças )
    Tambem lhe digo, ou senhor tem de ir á multiópticas, ou então não sei.
    Porque eu olho para aquilo, e vejo perfeitamente que a estrada é muito mais larga,do que era antes, pelo o que a unica conclusão que chego é que os quintais foram ocupados.(que eu saiba ainda não nasce terra, e o espaço não multiplica)
    Lá o que os incomodados querem (problema filosófico grave) é NÃO FAZER UMA CURVA(estraga o carrito), mas como tava antes é que era BOM, visto que houve UM já disse que MAIS VALIA NÃO TER SIDO FEITO, os buracos e a lama estragava menos o carrito, e eram menos incomodativos que a curvita incomoda

    È pena que estes posts estejam a perder força, porque cada vez mais são uma alegria pura.

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  15. Aegria, não dizes que és contra o alargamento da estrada, nem eu disse que tu o disseste. Estamos entendidos?
    Perguntaste por solução, fazendo subentender que não havia. E o que eu disse, usando a imagem que citaste, é que "tem que haver", de uma forma ou de outra.
    Quanto ao capricho individual de que falava, julgo que a ideia é imediata e acessível. Muitos não vendem 2 metros de terreno para se alargar uma estrada "só porque não". É a isso que chamo capricho. Não sei se é o caso, mas para não ser acusado extemporaneamente, deixo claro que "por vezes acontece, aqui não sei se aconteceu, e disse-o prevendo a possibilidade de esse ser um dos entraves".
    Alegria, não gostas de pessoas que inventam palavras na boca dos outros, e eu não também não. Com esta declaração de "desamor correspondido" me despeço, feliz por tão bela sintonia!

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  16. É uma pena o site "Portugal no seu melhor" (www.portugalnoseumelhor.com) estar em remodelação. Esta foto, infelizmente para nós, encaixava lá que nem uma luva!

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  17. Porque?????????????????????

    Ainda não caiu, e já está a dizer que se aleijou?????

    È que eu vejo que as obras ainda não terminaram, se o senhor vê coisa diferente, Paciencia

    Realmente isto é uma alegria pegada.

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  18. Alegria,

    Veja bem o que eu disse. Tirando a "blague" para o meu amigo Engº Rodrigues Marques, não acusei, nem falei mal de ninguém, nem me pronunciei sobre se o que se fez estava bem ou mal feito. Nem sequer falei na curva que tanto o apoquenta. Por mim, gosto de curvas, nunca tive preocupação em as endireitar, ainda que ache felizes os dias em que produzem elas tal efeito.

    Perante a fotografia e o sinal de estreitamento de via, apontei soluções sensatas e hipoteticamente viáveis, incluindo a possibilidade de o alargamento se fazer por via de acordo com os proprietários que julgo eu, também, beneficiam com isso, ou, sendo essa solução inviável, por via da expropriação nos termos da lei.

    De resto, pode pensar e dizer o contrário. Pode dizer que está tudo bem, que solução melhor é impossível, que é contra as expropriações e que a propriedade da terra é sagrada. O que não pode negar é que o Engº Malho questionou e mostrou um problema real e notório, o que não pode negar é que Deus não deu, nem vendeu terra a ninguém.Por isso, pode concluir que os regimes de propriedade e das expropriações resultam de convenções humanas, ambas igualmente legítimas, e sustentáculos da nossa vida em comunidade.

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  19. o titulo do Engº Malho
    "O CUMULO DA INCOMPETENCIA E DO DESPERDICIO"

    Se isto é uma questão, e mostrar um problema real e notório, então estamos falados.

    Para mim um titulo destes não é mostrar nada nem questionar nada, eu diria que é ofensivo,mas se outros pensam o contrário PACIENCIA

    Continuando alegre

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