14 de novembro de 2017

Orçamento Participativo: a brincar ou a sério?

Este é o terceiro ano em que vamos ter Orçamento Participativo em Pombal. Vejo esta iniciativa como complemento e ampliação da democracia representativa, que pode aproximar os cidadãos da vida política. Mas, para que tal aconteça, a Autarquia tem que publicitar convenientemente o evento (não é à última da hora) e a sociedade civil Pombalense deve mobilizar-se para apresentar muitas e boas propostas.

Na última edição, o projecto Projecto de Apoio e Recurso para  Autismo (P.A.R.A) - Pombal foi o justo vencedor.  A proposta propunha implementar, nos 12 meses de execução previstos no Orçamento Participativo 2016/2017, um serviço de apoio diário e gratuito às crianças   com Perturbação do Espetro do Autismo do concelho de Pombal e respetivas famílias. 

Como não acompanho diariamente a realidade Pombalense, não faço ideia se o projecto foi concretizado ou não. Se foi, tenho pena que as notícias sobre as suas iniciativas não tenham merecido o destaque conveniente nos órgãos de comunicação social ou na página da Autarquia. Se não foi, a Câmara não está a cumprir o seu dever. E isso é grave!

Fazer Orçamentos Participativos não é como brincar aos legos. É um assunto sério que exige responsabilidade. Se a Autarquia não tem capacidade para realizar os projectos que aprova por sugestão directa dos cidadãos, deixe-se de brincadeiras e não menospreze uma ideia com tão grande mérito. 

1 comentário:

  1. Neste âmbito do Orçamento participativo ainda gostava era de tomar conhecimento de qualquer projecto que haja sido aprovado e que até à presente data tenha sido efectivamente realizado. Se não me falha a memória já terão sido pelo menos 3 projectos aprovados. Alguém que clarifique se estiver enganado. Bem haja.

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.