A discussão e aprovação da recepção (provisória) do Centro Escolar de Pombal era o assunto mais delicado que foi à última reunião do executivo. Percebendo-o, Diogo Mateus evitou expor-se em demasia: não participou na cerimónia de recepção (provisória) da obra e aproveitou a impulsividade da oposição para lhes passar logo a batata-quente. A oposição centrou as críticas nas 40 anomalias detectadas na vistoria à obra, mas o pecado maior não estava aí.
Quando foi preciso responder à oposição, Diogo Mateus chutou a defesa para a nova vereadora da educação e para o seu ministro das obras (tortas). A vereadora Ana Cabral - há muito convertida ao registo pimposo - procurou limpar as nódoas e embelezar a coisa com as fragrâncias deixadas pelas técnicas da DEGESTE.
A obra, como aqui, aqui, aqui e aqui fomos dizendo, é um chorrilho de aselhice técnico-política: má localização, falta de capacidade, deficiente planeamento e programação, execução e recepção irregulares. Aplica-se bem aqui o rifão popular que diz: o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. O Centro Escolar nasceu tordo, cresceu tordo e foi posto a funcionar de forma irregular, antes da aprovação da recepção provisória pelo executivo.
Pergunta-se: por que passaram
quase três meses entre a entrada em funcionamento da obra e a aprovação da
recepção provisória pelo executivo?
Um presidente sério e
responsável não coloca o executivo perante factos consumados.
O vereador Murtinho responde à sua questão. "Tinha que ser. Tinha que abrir".
ResponderEliminarJulgo que nessa afirmação esse mesmo vereador deu um grande tiro no pé.