14 de agosto de 2019

Pensamento do dia

Por cá, os (candidatos a) políticos, e o dirigismo no geral, ainda não perceberam que as coisas mudaram: houve um AF; agora estamos no DF - pena nossa!

3 comentários:

  1. Tenho a concordar com isso. O farpas veio ocupar o lugar da imprensa numa terra onde não há liberdade para informar e opinar. A Imprensa Pombalense precisa dos apoios das autarquias ( Camara e Juntas) por essa razão têm sempre muito cuidado com o que dizem ou escrevem, pois facilmente sofrem as consequências dos seus actos. Este regime feudal Pombalense rege-se por estes princípios: - Ajudar os nossos e "queimar" os vossos. No Farpas todos têm essa liberdade de opinar pois nenhum dos da casa come à custa do poder instalado. O polvo laranja conseguiu nestes 30 anos controlar tudo menos os "irredutíveis" do farpas. O grande problema disto tudo é que o farpas é seguido somente por uma pequena "elite pensadora" do Concelho e o povão, que vota na seta, está mais preocupado com a festa na aldeia e com o show off laranja na altura das eleições. Os eleitores não questionam as opções tomadas nem sequer as obras inúteis e paradas. Por isto tudo é que vemos Pombal a definhar e não se vÊ a luz ao fundo do túnel.

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  2. Não há dúvida que o farpas têm contribuído para uma mais ampla discussão das coisas coletivas, ou tem colocado algumas na primeira linha de discussão...
    As coisas estão sempre a mudar, tanto no sentido que mais gostamos como no que nos é menos agradável.
    Parece-me que uma intervenção menos trauliteira e mais assertiva tem contribuído para uma apreciação de todos mais atenta.
    Nenhum partido se aguenta eternamente no poder mas também nunca se sabe exatamente quando esse epílogo acontece.
    Para todos os desafios cada organização reage da forma que melhor encontra para manter a sua influência, e parece me que é o que se passa em Pombal.
    A forma algo tímida como certos opinion makers intervêm tem mais a ver com uma endémica falta de coragem em assumir posições mais frontais que lamento e de certa forma restringem o âmbito possível das discussões sobre a coisa pública.
    A pequena elite pensadora aqui mencionada pelo Roque é verdade que é pequena e que o povo tem uma apreciação mais superficial das coisas.
    Não nos esqueçamos porém que isso também está a mudar porque as novas gerações têm já uma muito maior preparação educativa e como tal, uma maior exigência dos políticos e suas ações.
    Os que estão agora no comando talvez estejam um pouco desgastados como é natural, porém nunca se sabe se a renovação virá de novas práticas ou de novos atores.
    Que eu saiba não se anuncia nada de grandes figuras de outras forças políticas para disputar o poder atual.
    Quem sabe o DF não agirá exatamente na implementação de novas práticas pelos mesmos protagonistas?
    Já agora vale a pena incluir também isto na discussão.

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  3. Amigo Serra,
    No seu comentário, muito consistente, toca num ponto muito importante e que está subjacente no post: a maior exigência sobre os políticos e suas ações – que o farpas acrescentou, mas igualmente as redes sociais e cidadãos mais instruídos (com outros níveis de exigência).
    Mas há outra dimensão, que julgo tão ou mais importante: a interacção dos políticos (e dirigentes) com a comunidade, com os representados, a frontalidade e a verdade que os novos tempos exigem. Há esquemas e truques que os novos tempos não vão tolerar por muito mais tempo. Em política, uma coisa é a realidade, outra é a percepção dessa realidade; os políticos actuais estão viciados no maquilhar a realidade.

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