1 de agosto de 2019

Soltem... os parques infantis

O dinheiro não é do Estado, mas sim dos contribuintes que pagam impostos. É por isso que se deve gerir a coisa pública com máximo respeito e acima de tudo com o intuito de servir o bem público.
Ora, o dinheiro é um bem escasso e deve ser otimizado em prol do serviço público. Numa época de grande contenção orçamental seria bom repensar hábitos instalados e que “são assim porque sempre foi assim”.
As escolas primárias (incluindo aquelas que entretanto foram fechadas para serem agregadas em centros escolares) possuem parques infantis, quando a grande maioria das localidades não tem esse tipo de infraestruturas. 
Espante-se então, que uma estrutura paga pelo erário público fica fechada aos fins de semana e durante as férias não podendo as crianças e pais dessas mesmas localidades usufruírem de algo tao benéfico. 
Os agrupamentos escolares dizem que a responsabilidade é das autarquias e estas dizem que é da responsabilidade dos agrupamentos escolares. 
Ah... e se se parte qualquer coisa... então se acontecer durante o período escolar a responsabilidade é das entidades competentes (autarquia ou centro escolar) e aí não há problema. 
O discurso centra-se sempre nas barreiras ao invés de se centrar na rentabilização de recursos pagos por todos nós. E no caso das escolas fechadas estamos apenas a aguardar que se degrade naturalmente. 
Deixem as crianças brincar. Aquelas grades podem ser abertas e não é difícil se houver vontade.


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